Moradores do condomínio ainda não foram liberados para voltar
O Exército Brasileiro abriu um processo administrativo para averiguar possíveis irregularidades quanto à situação cadastral do acervo do coronel Virgílio Parra Dias. O apartamento do militar, com 111 armas, munições, pólvora e duas granadas, pegou fogo na noite do último sábado. Os 74 moradores do condomínio, no bairro Botafogo, em Campinas, ainda não foram liberados para voltar.
Nesta segunda-feira (26), puderam apenas retirar os pertences pessoais.
Equipes do exército estiveram no prédio durante à tarde para fazer a retirada de algumas munições que ficaram espalhadas pelo local. Segundo a Defesa Civil, o trabalho deve ser finalizado nesta terça-feira (27).
Segundo o comando militar, o coronel possui registro válido como atirador, caçador e colecionador, que permite a posse e armazenagem de armas de fogo e munições, de acordo com uma série de prescrições legais.
Até esta segunda-feira, o militar aposentado não havia se apresentado para prestar esclarecimentos.
A equipe de fiscalização do Departamento de Controle Urbano da Secretaria de Urbanismo (Semurb) constatou que não houve danos estruturais na edificação.
O prédio segue sem energia elétrica. A medida é para prevenir novas explosões.
8 respostas
Estar fugindo do flagrante delito
EB está verificando, apenas, se existe algum armamento ou munição pertencente a União no meio do arsenal, pois poderá importar em ação de danos contra a UF e também a possibilidade de crime militar.
A perícia já concluiu que o incêndio iniciou com uma granada guardada em um cofre. A responsabilidade é da União.
O que evidencia que esse militar inativo é um mentiroso descarado, pois na reportagem ele fala com bombeiro que Não Tinha granada, por isso fugiu e sumiu.
Conheço um comerciante que quis abrir uma padaria em uma loja de um prédio de apartamentos. A prefeitura proibiu porque a legislãção não permetia, risco de incêncidio etc e tal.
Pergunto, comparando com o caso atual, o que é mais perigoso em um prédio de apartamentos, guardar munição e armamento ou uma padaria?
No RJ, ali na Praça Tiradentes tinha um restaurante embaixo de um prédio que explodiu devido a um botijão de gás e ceifou uma vida, isso um botijão na madrugada, imagina esse arsenal tendo explodido todo, antes do CBM-SP chegar. Poderia ter ceifado várias vidas, já que ainda era noite. Tem pessoas que se acham no direito de expor a vida dos outros em risco e pior, salvo engano, ele nem morava lá, aquilo era seu paiol.
O bom é que a população pode dormir tranquila com a certeza da competência dos órgãos de controle do Exército.
Esse camarada sempre foi perturbado. No meu CFS/85, numa instrução de campo, à época, o 1º Ten Parra Dias, jogou uma granada na toca onde estavam os alunos estropiados (machucados), a sorte é que os alunos conseguiram sair a tempo. Agora ele qui explodir um prédio rssssss