Militares e FUNAI: Uma união que transforma vidas na fronteira norte

fab tramsporte de alimentos amazônia

Forças Armadas e Funai entregam 100 toneladas de alimentos às comunidades indígenas, mostrando força e solidariedade no coração da floresta

Marcelo Barros, via Ministério da Defesa

Agosto foi um mês especial para as comunidades indígenas da região norte. Um esforço conjunto entre as Forças Armadas e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) resultou na entrega de mais de 4.700 cestas de alimentos. Isso representa impressionantes 100 toneladas de alimentos entregues em apenas um mês!

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Entrega de Cestas de Alimentos nas Comunidades 12

A distribuição de alimentos para essas comunidades é uma verdadeira maratona de obstáculos. Imagine só: a área de operações da Operação Ágata Fronteira Norte abrange cerca de 90.000 km² em zonas de difícil acesso. Essa operação exige uma frota combinada de meios aéreos, terrestres e fluviais. As cestas, fornecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), são preparadas de acordo com a dieta típica dos indígenas. E, graças à coordenação da FUNAI, as Forças Armadas fazem o transporte até os locais de entrega.

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Entrega de Cestas de Alimentos nas comunidades 6

Dentro da Terra Indígena Yanomami (TIY), as bases de distribuição estão espalhadas por regiões remotas. Temos Auaris, Surucucu e Palimiu, localidades que só podem ser acessadas por transporte aéreo. Em lugares como Amajarí, apesar da possibilidade de acesso terrestre, as condições das estradas são um desafio à parte.

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Transporte de Cestas nas comunidades Indigenas II

Este projeto não começou em agosto. Desde fevereiro, as Forças Armadas estão no terreno, juntamente com outros órgãos federais, trabalhando incansavelmente. Até agora, o total entregue ultrapassa as 32.700 cestas de alimentos! Isso é a prova viva do compromisso do Estado-Maior do Comando Conjunto ÁGATA FRONTEIRA NORTE em fornecer apoio essencial, especialmente durante uma emergência de saúde pública tão crítica na TIY.

Para os habitantes das comunidades indígenas, estas ações são mais do que simples entregas de alimentos. São gestos de solidariedade, carinho e reconhecimento. É o Brasil cuidando do seu povo, mostrando que, mesmo nas regiões mais remotas, não estamos sozinhos.

Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

DEFESA EM FOCO

5 respostas

  1. Eu estou enganado ou as Forças Armadas viraram Serviço de Assistência Social Federal ? Se os indígenas não possuem condições de caçar, pescar, plantar milho e mandioca para serem autossuficientes nas suas reservas, pra quê então querem mais reservas ambientais para largar os índios lá sem traquejo algum para viver sem o auxílio dos não índios ?

    E alguns “emocionados” na região norte ainda denominam essas atividades de “missões reais”.
    Tem PEF na reserva Surucucu cuja “missão” é fazer patrulhas de entrega de cestas básicas para aldeias indígenas. Enchem suas mochilas com cesta básica, se equipam e se armam para caminhar 20 min por trilhas até às aldeias. Chegam no PEF com o peito estufado como se tivessem realmente cumprido uma missão militar, quando na verdade fizeram o serviço da Legião da Boa Vontade (LBV).

    1. está correto.
      faz tudo, menos mandar efetivo pra guerra da ucrania.
      faz tudo, menos adestrar.
      leva agua e faz formatura, mata mosquito da dengue, brinca de ser pm desde que nao tenha tiroteio, transporta coracao, busca indio perdido na selva (??????) e pega gato em cima da arvore.
      sao os escoteiros do bem

  2. Perfeito o comentário.
    Quem fala que essa rolha é missao real realmente esqueceu que está no exército. Missão real do exército sao as operacoes em guerra, isso é missao da PBV.

    Missoes reais da LBV ahahahahah
    Isso é uma doenca, achar que assistencia social é missao real ahahahahaah

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