Operação contra o garimpo ilegal em Roraima também apreendeu itens como barracas, combustível, motores, celulares e balsas
Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
BRASÍLIA – As Forças Armadas informaram nesta terça-feira (27) que apreenderam mais de R$ 30,9 milhões em operações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Entre os objetos apreendidos estão cassiterita, combustível, ouro, mercúrio, barracas, motores, celulares, balsas, embarcações, aeronaves, munição e armas.
As informações divulgadas pelo chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto, brigadeiro André Gustavo Fernandes Peçanha, em Boa Vista (RR). O valor total, segundo o militar, é de R$ 30.972.825.
Os desafios citados pelo comandante para a realização das ações são a dimensão da região (uma área de 57,43 mil km²), as grandes distâncias e a meteorologia adversa com chuvas frequentes e intensas.
Mais de 90% dos garimpeiros deixaram a terra indígena, segundo o general de Exército Ricardo Augusto Costa Neves. Recentemente, a atuação do Ministério da Defesa foi ampliada em áreas reservadas e, agora, os militares podem atuar contra ilegalidades e efetuar prisões e patrulhas no local.
A publicação da medida ressalta que a Defesa vai atuar na “execução de ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais, na faixa de fronteira terrestre e nas águas interiores, por meio da promoção de ações de patrulhamento, revista de pessoas, veículos terrestres, embarcações e aeronaves e prisões em flagrante delito”.
De acordo com o decreto, a pasta vai trabalhar ainda “no fornecimento de dados de inteligência e no transporte aéreo logístico das equipes da PF, do Ibama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participarão diretamente na neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território yanomami”. Leia mais.
Respostas de 3
Onde havia essa corrida pelo ouro há 300 anos está tudo legalizado com empresas e industrias nacionais e transnacionais atuando na exploração, pagamento de impostos, urbanização. Aqui deveria ser feito um trabalho mais técnico para evitar a evasão dessas riquezas com o retorno para a sociedade e grupos locais. Chega de enxugar gelo! Vamos ser mais técnicos, planejamento, previsão, organização, comando, controle, coordenação, para o bem dos nacionais.
Se o índio quer usar colar de ouro extraído dessas terras, não há problema mas, não pode vendê-los, sem pagar imposto como todo brasileiro, afinal, o índio não é de Marte.
Governo quer ficar com o monopólio das riquezas para as ONGs explorarem…