Houve quebra de confiança nos militares, mas já está restabelecida, diz presidente do STM

Lula e brigadeiro Camelo

Joseli Camelo comentou sobre a relação das Forças Armadas com a sociedade após os ataques criminosos de 8 de janeiro


Tiago Tortellada CNN

São Paulo – Em entrevista exclusiva à CNN nesta segunda-feira (5), o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Joseli Camelo, reconheceu que houve quebra de confiança nos militares após os ataques de 8 de janeiro, mas avaliou que ela “já foi completamente restabelecida”.

Camelo ponderou que para a manutenção da confiança nas Forças Armadas são necessárias ações, lembrando dos auxílios da Aeronáutica na crise Yanomami e da Marinha após as chuvas em São Sebastião, no litoral de São Paulo, neste ano.

“Dentro das Forças Armadas, institucionalmente, [o discurso golpista] não encontra eco nenhum. Comandantes, ministro da Defesa, chefe do Estado Maior Conjunto, todos estão completamente alinhados com o governo. Todos já adquiriram total confiança do presidente Lula, isso não tenho dúvida”, disse.

O presidente do STM também avaliou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tido atitude “muito positiva” diante dos militares, realizando conversas, visitas, discutindo orçamento e participando de atividades.

Quanto ao julgamento de militares pelos ataques às sedes dos Três Poderes no Supremo Tribunal Federal (STF), definido pelo ministro Alexandre de Moraes, Camelo classificou a decisão como “certíssima”.

“Naqueles locais que foram atacados, em nenhum momento, nenhum deles estavam sob administração militar, então não foi crime militar. Não houve nada de errado na decisão do Moraes”, comentou.

À CNN, o brigadeiro também ressaltou que “não é papel dos militares, a política”, rebatendo alegações feitas nas redes sociais de que a Justiça Militar teria abandonado os militares.

“Nós nunca abandonamos os militares, muito pelo contrário, nós fazemos nosso papel constitucional, que é desse papel que depende o Direito Democrático Brasileiro. Esse é o nosso papel: julgar crimes militares definidos em lei para mantermos disciplina e hierarquia”, finalizou.

CNN Brasil

17 respostas

  1. Q falta de tato politico das FFAA Vendo o circo pegar fogo. Porque Não Dá o xequemate pedindo de oficio um aumento linear nos soldos de 25 por cento? Menos q isto o IR come tudo. Ai É Só esperar a esquerda caviar movimentar as Peças. Ai vamos ver quem São os mocinhos demagogos.

  2. Este brigadeiro Disse que a confiança voltou? É isso ? Eu não confio nesse tal de Lula e o ex Presidiário, destarte , nao confia em mim, tenho dito
    St Marcos Pinto – R1 – Rio De Janeiro

  3. Põe os milicos pra capinar e lavar privadas, wue o índice de bajulação e confiança aumenta, talvez consigam alguma migalhas de aumento nos soldos.

  4. mais um ao estilo G. Dias, nunca comandou nada, somente foi o primeiro Babão do Nine. Promovido e Ten Brig. sem nunca ter comandando.

  5. A paz foi reestabelecida, tudo ok agora. Eu defendo e acredito no STM, acho que é para o bem da nossa querida nação.

    Membro da Associação dos Amigos do Exército Brasileiro.

  6. Fale por si Sr Ministro. Se o Sr Está alinhado com o governo, problema seu, mas lembre que tem muito militar que não espera por cargo e não coaduna com bandido. Nas FFAA creio eu, existe mais de 90% de pessoas honradas, que não se curvariam a um ex condenado em troca de cargo. Sr Ministro, se o Sr não sabe, talvez nunca tenha conversado com seus subordinados, “sua” tropa é formada na grande maioria por pessoas que têm vergonha na cara, portanto, Fale por si e não pelo que pensa sobre os integrantes da instituição.

  7. É isso aí !!!!!!
    Agora que já está tudo resolvido, Vamos tratar do reajuste da tropa que tem contas pra pagar e não tem nada com as questões políticas deste país. Afinal, militar é apolítico, mas tem boletos pra pagar.

  8. Aonde? Vai demorar várias décadas para que a confiança do povo brasileiro nas FFAA se restabeleça. Isso se os militares não insistirem no caminho sem volta que é o da política brasileira.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo