Médico assassina a tiros ex-mulher e major do Exército no RS

Major do Exército Rodrigo Falcão foi alvejado três vezes (Reprodução: redes sociais)

Médico e a ex-mulher estavam separados e discutiram na porta da casa dela antes de o crime acontecer

São Gabriel (RS) – A Polícia Civil prendeu em flagrante, na noite desta terça-feira (16), um médico suspeito de ter assassinado a ex-mulher e o atual namorado dela em São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. As vítimas são Thiéle Molina (30) e o major do Exército Rodrigo Falcão (38).

De acordo com o delegado Fabrício Lima Ferreira, o cirurgião gastroenteorologista Wilson Roos Junior, 64 anos, foi à casa da ex-mulher para ver as filhas gêmeas do casal. Eles iniciaram uma discussão na porta da residência. Ainda segundo a investigação,  o major interveio. O médico, então, sacou uma pistola 380 e atirou. Três disparos atingiram a mulher e três tiros atingiram o major.

“[Eles] tinham se separado depois das eleições, mas reataram. Não deu certo. Ano passado, ela tinha registrado boletim de ocorrência contra ele”, conta o delegado Ferreira.

O médico e Thiéle tinham duas filhas gêmeas, de 3 anos. Segundo o delegado Ferreira, as crianças estavam na casa junto da mãe quando o crime aconteceu. Além das filhas do casal, os filhos do major também estavam na residência. As crianças não se feriram.

O médico foi levado para o Presídio Estadual de São Gabriel. Ele deve ser indiciado por homicídio qualificado. A arma usada nos assassinatos foi apreendida pela Polícia Civil.

Com informações de GZH e G1

3 respostas

  1. sem o uso de armas, teria outro desfecho.
    As pessoas deveriam refletir sobre o armamento na sociedade.
    Existe a fantasia infantil de que um dia (sabe lá quando) o portador da arma se tornará um herói ao defender a si e a sua família de malfeitores. tal como ocorre nos filmes americanos.
    A verdade nua e crua é que a arma, uma vez próxima, torna-se um instrumento de resolução do nosso ódio e que provoca consequências irreversíveis.
    Basta estar vivo para sentir ódio, não é privilégios especial de Ninguém, ele está em nós, e todos sentem em algum momento da vida. O errado é usar a arma para resolver a Contrariedade quando sentimos um desconforto.

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