Papel das Forças Armadas é claro na Constituição, diz comentarista

Artigo 142

Fernando Mitre comenta sobre o projeto que obriga militares a reformarem para poderem entrar na política


Já está pronto e articulado e bem entendido com os comandantes das três armas o projeto que obriga o militar que quiser ser candidato a se retirar das Forças Armadas. Reformado, poderá entrar na política, é o que diz o projeto. O ministro Padilha já começa a trabalhar isso com os partidos e está indo bem.

O que vem soando como inoportuna, é uma outra discussão: essa sobre a mudança do artigo 142 da Constituição, com o objetivo de deixar mais claro que não há previsão constitucional de que as Forças Armadas possam tutelar o governo ou a política.

Houve um tempo que setores bolsonaristas brandiam uma certa interpretação deste artigo que transformava as Forças Armadas em poder moderador. Isso não avançou, nem fazia, nem faz sentido. A conclusão é que o artigo 142 é suficientemente claro e pode, deve continuar como está, sem novos e inúteis desgastes.

BAND/montedo.com

8 respostas

  1. Todos os militares das FA começarão a “pagar” por erros pessoais de Bolsonaro, Braga Neto, Ramos, Augusto Heleno, Pazzuelo, entre outros Estrelados que vociferavam ainda ontem.

  2. Sim depois vão dizer que estou errado por sempre ter chamado os de omissos os altos coturnos militares e vai chegar a x deles também por muitas omissões. Aqui se faz aqui se paga. Nada que um dia após o outro. O tempo é o senhor absoluto da razão.

  3. Discussão inútil, a alteração ou não depende do congresso, os militares cumpre ordens.

    As forças armadas foram criadas para defender os nobres e suas posses.
    A elite comandava as forças armadas e não iam para guerra e os “pobres” lutavam e davam suas vidas por eles.

  4. Como ficará a situação dos militares já que deixarão de ter direito ao voto? Se não podem ser eleitos, legalmente não podem ser eleitores e isso não pode ser mudado por lei. Juízes candidatos não oferecem risco para a democracia? Religiosos e seus rebanhos, professores universitários, … os militares ainda estão sob a responsabilidade dos comandantes, nada fazem sem o consentimento destes, se algo aconteceu que levou a este ponto, ouve concordância, incentivo ou omissão. sequer são capazes de dizer se tem militares da ativa filiados a partidos políticos. Já foram “ouvidos” ou vão continuar excluídos da possibilidade ser abrangidos por esta proposta? Foi o comando que iniciou esta situação em busca de um projeto pessoal de poder e correu para cargos públicos sabendo que este mesmo poder é incapaz de atacar o mal pela raiz que é a politização, ambição e descaso com a própria profissão de muitos comandantes.

    1. Anônimo das 15:42:
      O Senhor está equivocado, mas vamos lá que irei lhe explicar: o cidadão brasileiro, pela CFRB e leis eleitorais, possui a capacidade Eleitoral ativa – direito ao voto – e a capacidade eleitoral passiva – de ser votado -, apenas e somente se perdesse a capacidade ativa e Que se perde a capacidade passiva e não o contrário. Pode-se perder a passiva por diversos modos e a própria legislação assim Define – juízes p.ex. deve sair do cargo para ser candidato-, sem no entanto perder a capacidade do voto.

  5. Negócio é puxar uma reserva bem gostosa, colocar um belo short e camisa Adidas, tênis da Nike para caminhar com conforto e elegância no calçadão e ao voltar pra casa, tomar uma Heineken bem gelada no boteco velho de guerra na esquina. Já em casa (apartamento), tomar aquela ducha refrescante, dar uma olhadinha no zap e, finalmente, mandar pra dentro um delicioso tambaqui assado. E ainda tem sujeito ruim da cabeça evocando um artigo que, de consequencias tão Sérias, é melhor que fique escrito quietinho lá onde sempre esteve, sem que ninguém precise mais lembrar dele. Deixa o artigo lá no canto dele enquanto a gente vai curtindo a nossa santa reserva passeando no calçadão, comendo bem e viajando por aí.

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