João Paulo Saconi
Exército e Marinha não abriram, nos últimos dez dias, quaisquer sindicâncias para apurar o comportamento de seus militares no caso das joias da Arábia Sauditaque seriam presentes para Jair e Michelle Bolsonaro. E nem pretendem abrir. Pelo contrário: as duas forças não têm planos de conduzir investigações próprias sobre o tema, com foco em eventuais descumprimentos de seus quadros a normas internas, como as do Estatuto dos Militares.
O transporte das joias para o Brasil e a operação para “resgatá-las” da Receita Federal envolveram, da parte da Marinha: Bento Albuquerque (almirante); Marcos André Soeiro; Jairo Moreira da Silva (primeiro-sargento)e José Roberto Bueno Júnior (contra-almirante). Do Exército, apareceram Mauro Cid (tenente-coronel) e Cleiton Holzschuk (segundo-tenente).
O entendimento dos dois comandos é que já há apurações externas em curso (como na PF e no TCU) e que esse é o curso a ser seguido. O Exército, ao ser questionado sobre Mauro Cid, ainda acrescenta que “o militar encontrava-se em cargo fora da Força” e que, portanto, “o processo investigativo deve ser instaurado pelo órgão ao qual ele estava subordinado” (a Presidência da República, onde o militar atuava como ajudante de Bolsonaro).
Lauro Jardim (O Globo)/montedo.com
2 respostas
Ministério da Defesa
Exército Brasileiro
Centro de Comunicação social
Quanto ao assunto em pauta incumbiu-me-me o Comandante do Exército de informar o que se segue:
– Aqueça o óleo e doure a cebola e o alho.
– Acrescente a abóbora e tempere com sal e pimenta do reino.
– Tampe a panela e deixe refogar em fogo baixo.
– Vá pingando água para que não fique seco demais.
– Quando a abóbora começar a desmanchar, junte o cheiro verde e misture bem.
– Sirva imediatamente, acompanhando carnes.
Brasília, DF, 15 de março de 2023.
As Forças Querem se imiscuir da situação causada por esses maus militares, ou seja, lavaram as Mãos, o que é a coisa mais correta a se Fazer. Atuaram mal por sua própria incúria.