Gota d’água para demissão do comandante do Exército passa pelo homem de confiança de Bolsonaro

Mauro Cid (de farda verde) caminha ao lado de Bolsonaro em viagem aos EUA: ajudante de ordens tornou-se mais do que um 'carregador de pasta' do presidente Foto: Alan Santos/Presidência da República/08-03-2020

Lauro Jardim

O motivo da demissão do comandante do Exército, general Arruda, foi sua recusa em cumprir uma ordem de Lula. O presidente determinou a imediata remoção do tenente-coronel Mauro Cid do comando de um dos batalhões do Exército em Goiânia, um posto que assumiu no dia 1º de janeiro. Conhecido como coronel Cid, foi o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro durante todo o seu mandato.

Mais: o general Arruda disse a vários interlocutores militares nos últimos dias que não aceitaria se fosse expedida uma ordem de prisão contra Cid, que é investigado por Alexandre de Moraes num inquérito que corre no STF.

Lula, como comandante supremo das Forças Armadas, não poderia ter outra atitude. Ou demitia Arruda ou nunca mais teria como almejar ter o controle das Forças Armadas.

Cid, filho do general Mauro Cesar Cid, colega de Bolsonaro desde os tempos de Aman, era um dos homens de confiança do ex-presidente. No ano passado, foi indiciado no inquérito que apura o vazamento de informações sigilosas por Bolsonaro. Em novembro, já num momento em que praticamente não saía do Palácio da Alvorada, o então presidente o transferiu para Goiânia.

O Globo/montedo.com

8 respostas

  1. “Nunca Trabalhou E Vive Dando Trabalho”
    Bolsonaro deu baita trabalho quando de sua breve e aloprada passagem pelo Exército.
    Bolsonaro Deu Baita Trabalho Quando De Sua longa E Aloprada Passagem Pelo Palácio do Planalto.
    Bolsonaro CONTINUA dando um Baita Trabalho ao Exército.

  2. Como já disse alhures, não adianta alegar qualquer exculpante, pois não vai colar. Não Colou, por exemplo, no Tribunal de Nuremberg (ordem Superior hierárquico) e não vai colar agora. Menos um para sujar o bom nome da Força.

    1. Sai daí, mascarado, bajulador de ladrão. não financiar saqueadores do dinheiro do povo fez cair todas as máscaras dos “defensores da democracia”. Infelizmente as Big Pharmas conseguiram emplacar uma pandemia com apoio da OMS e dos mídias para vender vacinas. Quanto aos roubos e desvios dos hospitais de campanha e das compras de respiradores que nunca foram entregues estão todos em silencio sepulcral. Foi muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo, enviado aos Estados e Municípios que, além dos desvios, fecharam todos os anos no azul.

  3. Tudo voltará a normalidade, há quem bateu palmas para um doido dançar, mas ainda bem que o desfecho foi bom para nossa democracia, nada acontece por acaso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo