Ilzinei da Silva nunca tinha saído do município onde nasceu, na fronteira da Colômbia e a Venezuela, até ir para Manaus fazer faculdade
Juliana Castro
Ilzinei da Silva é indígena da etnia baniwa. Até os 21 anos, nunca havia saído de São Gabriel da Cachoeira (AM), terceira maior cidade do país em extensão territorial, encravada na selva amazônica entre a Colômbia e a Venezuela. Morava na sede do município, porque os pais deixaram as aldeias em que viviam. Estudou e passou no vestibular de biomedicina em Manaus. Sem saber como iria para a capital amazonense — uma viagem de barco podia levar à época de três a sete dias –, recebeu ajuda da 2ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército e foi realizar seu sonho a bordo de uma aeronave das Forças Armadas.
Aos 23 anos, ela largou a biomedicina porque havia passado em medicina na Universidade do Estado do Amazonas. Formou-se em abril do ano passado, em plena pandemia do novo coronavírus, e atendeu pacientes infectados na Unidade Básica de Saúde Nilton Lins, na capital, e em um centro voltado ao atendimento de pessoas com o novo coronavírus. Voltou a São Gabriel da Cachoeira e, em fevereiro deste ano, ingressou nos quadros da mesma brigada das Forças Armadas que a ajudou a chegar em Manaus para cursar a faculdade. Passou a atender no Hospital de Guarnição do município — unidade que é estadual, mas gerida pelo Exército. Recebe pacientes com sintomas de Covid-19 e até mulheres da etnia baniwa que sequer falam português.
“Elas ficaram impressionadas. Uma de nós sendo médica. Como é possível?”, conta Ilzinei, que fala o dialeto baniwa, mas pede ajuda aos pais para relembrar expressões específicas da língua, como dor de cabeça e dor de barriga.
De acordo com o último boletim epidemiológico do governo do estado, São Gabriel da Cachoeira tem 7.144 casos confirmados e 94 óbitos. A cidade tem cerca de 46 mil habitantes.
No município, nove em cada dez moradores são indígenas. Predominância que se reflete na tropa, onde 40% do efetivo é de índios, segundo o general Alexandre Ribeiro de Mendonça, que comanda a brigada.
Veja/montedo.com
Q bobagem essa q se prolonga nesse teatral EB! Kits , orações inúteis e indígenas fardados cruzando no peito armas do Paleolítico !!! Deem a ela um fuzil moderno,um capacete balístico e um colete a prova de balas!!Essa doutrina de selva do EB virou samba do crioulo doido.
Precisa de óculos ou está cegueta mesmo?
Apoiado irmão. É muita tradicao, medalha, brevets e dia de algo rolha para pouco historico de combate.
Vamos nos modernizar, vamos focar nas missões REAIS existentes, nos desafios DE HOJE, ao inves de ficar criando boina colorida e “orações” de guerreiro pantaneiro.
Chega po, ta beirando o ridiculo. Há muito a ser feito, menos carnaval e mais ação
O agora “gordo” Sistema de Comunicação Social do Exército, que está investindo milhões de reais em equipamentos e recursos humanos, está mais para uma grande agência de publicidade do que um órgão de um EXÉRCITO. Todos os dias o Noticiário do Exército está recheado de “notícias” irrelevantes: soldado vestido com roupa de astronauta passando água com cloro em repartição pública onde bastava uma “tia” da limpeza de uma empresa de prestação de serviços gerais já existente nos órgãos para realizar a “operação militar DQBRN”, fotos babacas de militares recebendo rosinhas no Dia da Mulher; militares sem bandoleira empunhando fuzis em fotos embusteiras; militares doando sangue. militares executando atividades administrativas tal qual se faz em órgãos públicos civis.; militares que treinam por DOIS anos para participarem de missões simuladas – imaginem quanto tempo seria necessário para se preparar para uma guerra… enfim, platitudes das mais diversas. Acham que isso é mostrar poder militar para o brasileiro? Nada, é a demonstração das fraquezas da Força, já que demonstra que enquanto se realiza tais tarefas, aquelas típicas dos exército não estão sendo executadas. As FA são um grande urso que já se acostumou a viver na toca, mesmo após a hibernação, acostumado a não mais caçar e gastar energia já que todos os dias alguém (políticos) vai até à entrada da sua toca colocar uma porção de refeição para desestimulá-lo a sair lá de dentro. Um urso com os dentes caindo e unhas fracas.