Mourão sobre 1.840 mortes por covid em 24h: ‘lamentável, situação é complicada’

(crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Pedro Caramuru
São Paulo – O vice-presidente Hamilton Mourão classificou como “lamentável” o número de vítimas da covid-19 contabilizado nesta quarta-feira no Brasil. Segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, o País registrou 1.840 mortes em 24 horas, novo recorde da pandemia do País. “É lamentável isso daí. Estamos com uma situação complicada”, disse o vice-presidente na manhã desta quinta-feira (4) na chegada ao Palácio do Planalto.
Diferentemente do presidente Jair Bolsonaro, Mourão critica as aglomerações e atribui a elas a escalada de casos. Mourão afirmou que o alto número de óbitos é “fruto de uma sequência de eventos”, entre eles o início das férias de verão, as festas de fim de ano e o carnaval. “Muita festa ocorrendo aí nas cidades, lamentavelmente, a gente tem essa notícia. E eu acredito que pelos próximos 10 dias vamos viver um pico e depois vai arrefecer esse troço”, afirmou.
O vice disse que o porcentual de imunizados no Brasil ainda é pequeno, mas destacou que a perspectiva é avançar com a vacinação. “Dados de ontem era que 3,5% da população mundial tinha sido vacinada até o momento. Nós estamos com 3,7%, então estamos dentro da média do mundo. É óbvio que para um País – com estas dimensões, população e território – é pouco, mas a perspectiva para frente é que vamos ter continuidade na chegada de insumos e fabricação, e posteriormente, com a tecnologia aqui nós vamos entrar no modo contínuo de vacinação”, declarou.
Nesta semana, após o governo de São Paulo ter anunciado a intenção de comprar 40 milhões de doses de vacinas da farmacêutica Pfizer e da russa Gamaleya, o Ministério da Saúde disse que também está negociando a compra de novos imunizantes. A pasta comandada pelo general Eduardo Pazuello informou ontem que acertou a compra de 99 milhões de doses da vacina da Pfizer e também negocia a aquisição do imunizante da Janssen. A decisão ocorre após meses rejeitando propostas dos dois laboratórios.
UOL/montedo.com

9 respostas

  1. Se o governo federal tivesse comprado a vacina da pfizer em setembro do ano passado, a situação não teria chegado nesse ponto. Milhares de vidar teriam sido salvas, milhões de empregos teriam sido preservados e cada um estaria seguindo sua vida normal.
    Infelizmente um erro que cometemos nas urnas está custando a vida de nossos irmãos. Embora eu tenha votado e feito campanha para o mito, reconheço que nenhum dos 11 candidatos a presidência em 2018 teriam um comportamento tão anti patriótico igual o atual chefe do executivo.
    Bolsonaro não serve para conduzir um país. Ele é político de chão de congresso, do tipo que frequenta programa sensacionalista e arruma confusão para ganhar mídia!!

    1. Tá bom. Explique o uso de álcool gel quando ninguém se cumprimenta mais. É para passar no cotovelo? Explique a redução das mortes antes das eleições e seu aumento após as eleições e agora com o uso das vacinas? Já viu o caso do asilo no Rio grande do Sul onde 14 idosos faleceram após tomarem a vacina? Explique 9 milhões de curados com NENHUM remédio com NENHUMA comprovação cientifica.

    2. Voltando ao passado, se Deus tivesse colocado o fruto proibido fora do alcance de Adão e Eva, Adão e Eva não teriam comido o fruto proibido.

    3. Mas a PFIZER não é aquele laboratório que não queria se responsabilizar pelos efeitos colaterais da vacina? E vc queria que o governo comprasse mesmo assim?

    4. Deve ser os arautos do apocalipse dominando os que não pensam….kkk. Qualquer Vacina para ter sido comprada pelo Executivo Federal era preciso solicitar a aprovação da ANVISA. Acho que isso responde! Os incautos são muitos no Brasil!! Nem a NASA explica…PONTO.

  2. Falta de informações é o que não ocorreu! Muitos desprezaram o uso de máscaras e o álcool gel só aparece agora em Shoppings e supermercados! As festinhas “rolaram soltas” em todos os cantos do país além de incontáveis reuniões e aglomerações .Sejam por quaisquer motivos que tenham ocorrido,houve sim uma enorme negligência por boa parte da população ,plenamente consciente dos riscos que estava correndo. Além disso , a tacanha mentalidade de achar que “se não pegou até agora não pega mais” …bom, o resultado infelizmente está aí!

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