General ameniza afirmação de Bolsonaro, em discurso direcionado ao presidente eleito dos EUA, Joe Biden. Para o militar, fala do presidente não “afetou” as Forças Armadas
Sarah Teófilo e Renato Souza
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, disse nesta sexta-feira (13/11) que, para ele, a fala de Jair Bolsonaro sobre uso de “pólvora”, numa suposta insinuação de que o Brasil poderia desafiar os Estados Unidos militarmente, foi “força de expressão”. Questionado por jornalistas, após um seminário sobre a defesa do país, se o discurso do presidente da República causou algum constrangimento na caserna, afirmou:
“Para mim, foi uma força de expressão aquilo ali. E ministro não vai comentar declaração de presidente. Estamos levando nossa vida normal; estamos seguindo dentro dos nossos planejamentos estratégicos, e nada afetou aqui as Forças Armadas”, garantiu.
Na última terça-feira (10), em evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro se referiu ao presidente eleito dos EUA, Joe Biden, durante discurso, embora sem citá-lo diretamente. “Assistimos há pouco aí um grande candidato a chefia de Estado dizer que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto [Araújo, ministro das Relações Exteriores]? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora. Senão, não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem”, disse.
A resposta foi a uma declaração Biden que, em um debate durante a campanha presidencial, afirmou que o Brasil sofreria sanções econômicas caso não houvesse uma ação para frear o desmatamento e as queimadas na Amazônia. O presidente eleito ainda prometeu US$ 20 bilhões ao país para a preservação da floresta.
Aos jornalistas, o ministro da Defesa ressaltou que “ministros e comandantes de forças não comentam declaração de presidente”. E ressaltou a relação amistosa entre os dois países.
“As relações militares com os Estados Unidos não são de agora, são de sempre. Sempre foram um parceiro estratégico muito importante para o Brasil. Nós combatemos lado a lado na Segunda Guerra Mundial; nós temos projetos estratégicos e programas com os Estados Unidos, assim como com outros países. Temos acordo de cooperação que perpassam os governos. Quer dizer: as forças armadas de ambos os países são organismos de Estado”, amenizou.
Ainda durante o seminário, o general afirmou que o Brasil é um país “pacífico”. Também no evento, o comandante do Exército, general Edson Pujol, ressaltou que a instituição é um órgão de Estado, e não de governo. “Não mudamos a cada quatro anos a maneira de pensar e em como cumprir as nossas missões “, afirmou.
Na última quinta-feira (12), em transmissão ao vivo promovida pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), Pujol disse que os militares não querem fazer parte da política. “Não queremos fazer parte da política governamental ou política do Congresso Nacional, e muito menos queremos que a política entre no nosso quartel, dentro dos nossos quartéis. O fato de, eventualmente, militares serem chamados a assumir cargos no governo, é decisão exclusiva da administração do Executivo”, destacou.
CORREIO BRAZILIENSE/montedo.com
Caxias deve estar se revirando no túmulo!!! Está aí o que parimos!
ARREGOU!
Na minha opinião “tem que ter pólvora” quer dizer que precisamos aumentar o orçamento das FFAA para melhorar os equipamentos para poder fazer frente a qualquer investida estrangeira. A França já ameaçou, o mundo ameaça, de olho nas riquezas, nas terras, nos empreendimentos.
É um recado ao Congresso Nacional, ao STF, governadores e prefeitos que querem efetivar a 2ª onda de pandemia e parar tudo novamente. Nunca vi na minha vida, fora o período do governo militar, nos últimos 35 anos os mídias sardentos baterem tanto em favor da cizânia e desmerecimento das instituições como batem agora em Bolsonaro.
Governo quer privatizar, Congresso e STF não deixa. Policia prende, STF solta. Projetos de reformas ficam congelados no Congresso Nacional. STF suprime atributos do Executivo. Quem pode administrar um negócio asim com todo mundo querendo mandar?
A guerra moderna é pela destruição da economia e a falência MORAL múltipla das instituições. Com a desmoralização das instituições e seus missivistas quebra-se a espinha dorsal de um povo: a Fé na Vida e a União.
A desonestidade grassa, os guetos se espalham, a desinformação campeia e nos tornamos fracos perante os invasores. O invasor vai comprando ativos de grande poder econômico: propriedades rurais, negócios petroquímicos e químicos farmacêuticos, logística, telecomunicações, mineração e outras commodities.
Destruindo e se apossando da economia os invasores tomam posse do Estado com seus lobbyes nas regulações e legislação, sem dar um único tiro. O armamento moderno de alta performance destrutiva, usado para dissuasão, só será usado em último caso.