‘Sapatada’ de Bolsonaro em Mourão confirma que “tutela dos generais” é fantasia

Bolsonaro e Mourão: militares eleitos para o Executivo- Alan Santos/PR. 23.jan.2020(Brasília - DF, 23/01/2020) Presidente da República, Jair Bolsonaro transmite o cargo da Presidência da República, ao Vice-Presidente, Hamilton Mourão. nFoto: Alan Santos/PR

BOLSONARO TORNA OFICIAL O DISTANCIAMENTO DE MOURÃO

Cláudio Humberto
Estava escrito: mais dia menos dia, o vice Hamilton Mourão, espécie de comentarista do cotidiano, seria desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro. O chefe de governo definiu como “opinião pessoal” uma declaração do vice sobre os cumprimentos devidos ao presidente eleito dos EUA. Bolsonaro disse até que mal vê Mourão, tampouco conversa com ele, o que é verdade: os encontros entre os dois têm sido públicos, em eventos esporádicos, a juízo do Cerimonial do Palácio do Planalto.

MANDA O CAPITÃO
A “sapatada” serviu para demonstrar, mais uma vez, que não passa de fantasia qualquer “tutela” do generalato. Quem manda é Bolsonaro.

SERÁ DESCARTADO
A cada entrevista que concede, e são diárias, Mourão se afasta mais do núcleo do poder e principalmente da chapa de reeleição, em 2022.

PLANTÃO DE BOM SENSO
Bolsonaro não gosta do fato de as opiniões de Mourão darem impressão de que há uma reserva de bom senso no governo, apesar do presidente.

BOM DIA A CAVALO
Para o núcleo duro do poder, no Planalto, “quem fala demais dá bom dia a cavalo”, ironia que se refere à maior paixão de Mourão: o hipismo.
DIÁRIO DO PODER/montedo.com

16 respostas

  1. Eles estão arquitetando Mourão em 2022, considerando a lealdade desses senhores com a tropa será que é bom para o Brasil? Livre comércio, liberdade individual, ascensão social? Acho que irão pregar a dificuldade para vender as facilidades, além de serem extremamente vigilantes! O povo não é mais idiota.

  2. Mais uma vez se confirma a difícil convivência no poder ,o General tenta de todas as formas acertar o passo do grupo mas esbarra no egocentrismo , sendo que as responsabilidades quando acertada é única ,mas quando do erro são de todos ,ficando complicado pensar em grupo onde o grupo é de uma pessoa que a olhos nus esta afundado no egoísmo arrastando todos para o buraco .

  3. É tanto poder que não sabe o que faz , muitos foram chutados ,outros correram , uma grande parte dos seguidores foram esquecidos e deixados para trás , mas ,pelo sim ,pelo não ,o povo continua a pagar seus impostos aguardando uma ação positiva que justifique , não existe um caminho definido , todo dia uma surpresa ,uma discussão que não leva a nada , somente desgaste visível aos olhos de todos e o arrependimento começa a bater a nossa porta .

  4. O bullying dos mídias, demonstração de poder dos que perderam e choram por leite estatal, sempre usando narrativas e termos pejorativos, depreciativos em referência aos “outros”. Na verdade é a manifestação do subconsciente, incapazes de ver alguma grandeza em si mesmos, senão, vítimas de seus próprios referenciais, transferindo aos “outros” a miudeza de seus cérebros.

  5. Lugar de milico é no quartel. A partir do momento em que se politiza a caserna, os vários segmentos sociais ali existentes (é bom lembrar que hierarquia significa classes sobrepostas) vão querer ter voz e visibilidade. Por que um general pode ser vice, ou diretor de estatal, e um sargento não? Capacidade técnica os dois têm; capacidade política, se desenvolve. Jogo perigoso este.

  6. Cada dia que passa sinto nojo da política, independente se tem militar ou ex-militar. As Forças Armadas deveriam não entrar nessa barca furada que está sendo o governo Bolsonaro. Esse ex-militar e político, não é diferente do Lula 4 dedos e da Dilmanta, porque deveria deixar o filho dele provar sua inocência perante seus acusadores, sem interferência do Executivo, tendo em vista que ao que parece, há muita sujeira e rastro de ilícitos escondidos na curta carreira política de amado filho. Perdeu meu voto Capitão.

  7. Tem um monte de gente falando em “arrependimento”, etc, etc.
    Esse governo tem acertos e erros, outros também tiveram. Agora pare e pense, reflita sobre os 13 anos do PT. Apesar dos erros, até agora não há escândalos de corrupção (na esfera federal). Então, quando falarem em “arrependimento”, lembrem-se de quais eram as opções em 2018, e principalmente quais serão em 2022. Lembrem-se também das limitações do PR em relação ao congresso, ao STF, e infelizmente em relação ao seu filho 01.

  8. Como dizia o filme Tropa de Elite, o inimigo agora é outro, esse governo num primeiro momento até serviu para diminuir a influência dos PTralhas mas está longe de avançar em outras áreas, com exceção talvez do Ministério da Infraestrutura. Fato é que lida muito mal com essa Pandemia, virou briga política, o Presidente faz de tudo para blindar o Senador que precisa explicar o que o MP denunciou, encheu o Executivo de Generais, muitos deles foram péssimos Cmts e Gestores dentro dos quartéis, as privatizações não andaram, talvez porque as Estatais são cabides de emprego para os governantes de plantão. Essa história de não cumprimentar o Biden, simples assim, se os dois maiores parceiros comerciais do Brasil são China e EUA, se uma é comunista e o outro deve ser tratado na pólvora (rsrs), restaram poucos países com economia forte para fazer um comercial que eleve nossa balança comercial. Mas há que goste e aprove tudo, afinal de contas vivemos numa democracia.

  9. As FA estão politizadas há tempos. Agora mais que nunca. Para os Srs generais que odiavam o deputado Bolsonaro e passaram a amar o presidente Bolsonaro por conta dos cargos e nova lei de remuneração,  política é liberada, para as praças que não estão com cargos no governo e foram,  na grande maioria, prejudicados com a lei, política não pode. Os Srs generais estão percebendo que estão perdendo a credibilidade perante a tropa, sendo expostos com frequência à situações vexatórias por parte do Cap Bozo….Srs generais, praças não são burros e alienados….orientem-se.

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