Família de soldado morto em batalhão do Exército pede esclarecimentos

Jonatha Correa Pantoja saiu do município de Borba para servir ao Exército em Manaus. — Foto: Arquivo Pessoal

Circunstâncias do incidente não foram informadas aos familiares. Corpo de jovem apresentava hematomas, perfuração no braço e ferimentos nas costas

Nainy Castelo Branco / [email protected]
Manaus – Os familiares do soldado do 7º Batalhão de Polícia do Exército, Jhonata Côrrea Pantoja, 18, pedem esclarecimentos sobre a morte do jovem, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (18). Ele foi morto com um tiro de arma de fogo.
Segundo informações do tio da vítima, Valdionor Maciel, a família foi comunicada por volta das 7h da manhã. O relatório do Instituto Médico Legal (IML), mostra que o fato ocorreu por volta das 3h, o soldado ainda foi encaminhado ao Hospital e Pronto-socorro 28 de agosto, mas morreu por volta das 3h30.
“Nós não tivemos informações necessárias, para que a família viesse ser confortada. O exército não emitiu nenhuma nota para os familiares, explicando o ocorrido, não falou da forma clique aconteceu. Esse tipo de assunto devia ser tratado com mais transparência” destacou o tio da vítima, Valdionor Maciel.
Conforme informações da família, no corpo de Jhonata, havia hematomas, uma perfuração no braço e marcas na região das costas. Os familiares também descartam a possibilidade de suicídio.
“O Jhonata nunca foi um garoto problemático, ele sempre foi trabalhador. Ele era feliz de trabalhar lá (Exército). Saiu do município de Borba para trabalhar. É muito triste, seu filho sair do interior e vir pra capital, seguir carreira militar e acontecer isso”, lamentou o tio.
A família do soltado pretende solicitar uma perícia particular, para entender como tudo aconteceu. Os documentos de Jhonata também foram retirados do IML, e não foram entregues à família.
“Tem as câmeras de segurança do circuito interno do batalhão, nós queremos essas filmagens. Eu garanto à vocês que essa situação não vai ficar assim. Nós vamos correr atrás dos nossos direitos”, destacou Maciel.
O corpo da vítima foi levado na manhã da terça-feira (4), para a cidade de Borba (distante 151 quilômetros de Manaus), onde a mãe e a outra parte da família mora.
D24am/montedo.com

7 respostas

  1. Meu Deus! O jovem era, logo de um Batalhão de Polícia do EB. Quando digo que até a estratégia de segurança das unidades militares é pífia. O que resta a todos é externar sentimentos de pesar aos familiares do nosso guerreiro

      1. Se era recruta é tutelado do Estado, se era no NB é agente do Estado. No caso de tutelado, o Estado é o responsável, bastando apenas definir a culpa.

      2. Tem que culpar o EB sim, seu alienado! É pq ñ é o seu filho…Falta de empatia..
        O EB se preocupa mto com rolhas e cuidar de seus rec e de efetivo profissional deixam a desejar…
        tá morrendo mto recruta se vc ñ percebeu até agora…

  2. Transparência. Fato ocorrido dentro de uma OM, uma apuração sumária já dá pra ter um parecer. Obviamente, havéra IPM e etc. Antigamente as informações eram restritas, hoje devido a atuação do MPM e outros orgãos, os tempos são outros.

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