Calebe Murilo
O inusitado acontecimento se deu no dia 14 de agosto de 1980, quando duas aeronaves Northrop F-5 da Força Aérea Brasileira realizavam voo de instrução sob o sul do estado de Minas Gerais. Por falta de combustível, os caças foram obrigados a realizar o pouso em emergência.
Às margens da BR265, um senhor andava com seu Fusca, quando de repente teve o teto do veículo atingido pelo trem de pouso de um dos caças. As aeronaves de matrícula FAB 4837 (que segue em operação até os dias de hoje) e FAB 4854 eram pilotadas pelos Tenentes-Aviadores José Carlos Gontijo e Francisco José da Silva, de acordo com um jornal impresso publicado na época.
O voo deveria retornar para a Base Aérea de Santa Cruz (atual ALA 12), no Rio de Janeiro, porém, dada a situação de emergência, a única alternativa para os pilotos era pousar ali mesmo, na rodovia. No dia seguinte uma equipe da FAB foi ao local para realizar manutenção e abastecer as aeronaves para levá-las de volta à Santa Cruz.
De acordo com informações da época, a Força Aérea Brasileira entrou em contato com o dono do carro atingido para reparar os danos causados no veículo. Apesar disso, o proprietário recusou, pois se o carro fosse reparado ninguém acreditaria na história.
Fotos por Rogério Nick ©
ContatoRADAR/montedo.com
12 respostas
Mas que baita de um planejamento. PANE SECA.PANE SECA
Por isso que o EB não pode operar asa fixa kkkkk
Imagina na guerra.
kkkkkkkkkkkkkkkkk legal!!!!
E não aprenderam! Em 2007 foram 4 (quatro) Super Tucanos que tiveram pane seca, numa única ocasião, em Boa Vista RR, causando a morte de um piloto.
NOSTALGIA. 14 de agosto de 1980, praticamente 40 anos.
Quem se alimenta do passado é a História, mesmo assim os acontecimentos quase nunca servem.
“Quem ignora a História, corre o risco de repeti-la”.
Apesar do susto e falta extrema de planejamento vale lembrar dos bons tempos em que o Brasil vivia,em paz,quase pleno emprego e vida tranquila.Que saudades.General Figueiredo no comando do país.Que Deus tenha um lugar merecido para ele.Grande homem.
RIP JOÃO BAPTISTA DE FIGUEIREDO
Fico imaginando o cara levando o Fusca no chapeador e falando que um caça F5 fez aquilo no capô com os trens de pousos….. dá gardenal p ele
Isso jamais aconteceria na aviação NAVAL. E ainda tem gente que critica nossa tradição e método.
Vejam se há incidentes desses na Armada.
sim, teria caído na água
Quando o pessoal do EB visita minha unidade da FAB,a maioria tem orgasmos na hora de almoçar no rancho(comida melhor que a do Exército) e adora tirar fotos na frente das aeronaves.E apesar de muitos militares do Exército de Caxias rebaixarem os militares das outras forças e se acharem “a última coca do deserto” garanto que serão muito bem recebidos nas unidades da Fab que visitarem.Educação e cortesia são requisitos muito cobrados na Fab.