TCU vai apurar número de militares com cargos civis no governo Bolsonaro

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O plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou, nesta quarta-feira (17), a realização de um levantamento do número de militares da ativa e na reserva que ocupam cargos civis no governo Jair Bolsonaro. A apuração fará uma análise comparativa com os três últimos governos.
A decisão foi unânime. A corte é composta por nove ministros.
Nesta quarta, o ministro Bruno Dantas havia proposto à corte a apuração do número de militares ativos e da reserva em cargos civis.
Ele encaminhou ofício ao plenário com a proposta de um levantamento a ser feito pela Segecex (Secretaria-Geral de Controle Externo), do TCU.
No documento, o ministro solicita ainda que a Segecex realize um comparativo com os últimos três anos de gestão federal. O plenário aprovou o levantamento nos últimos três governos.
Dantas afirma que, recentemente, são constantes as alusões a uma “possível militarização excessiva” do serviço público civil.
“Trata-se de questão relevante, que tem levantado preocupação de setores importantes dos estudiosos da administração pública e também da sociedade”, afirma, no documento.
Reportagem da Folha de S.Paulo de outubro do ano passado já mostrara que, além Bolsonaro, capitão reformado, e do vice, o general Hamilton Mourão, haviam ao menos 2.500 militares em cargos de chefia ou assessoramento no governo.
Dantas, no documento, diz que o levantamento é importante para avaliar a situação da militarização no governo e mostrá-la à sociedade.
“Considero importante que a sociedade saiba exatamente quantos militares, ativos e inativos, ocupam atualmente cargos civis, dados os riscos de desvirtuamento das Forças Armadas que isso pode representar, considerando seu papel institucional e as diferenças entre os regimes militar e civil”, diz.
Tal preocupação estaria alinhada à recente declaração proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), em entrevista no programa Roda Viva na segunda-feira (15).
Na ocasião, Barroso destacou os riscos da militarização dos setores civis do governo.
Ainda no despacho, Dantas aponta que, no TCU, essa questão também foi tratada em um episódio em que o governo buscou direcionar toda a contratação temporária para militares inativos.
Dantas alega que isso acabou se revertendo “diante da atuação célere desta corte, provocada pelo Ministério Público de Contas”.
O ministro cita que o site de notícias Poder 360 veiculou nota acerca dessa questão, “mencionando que, atualmente, existem quase 3.000 integrantes das Forças Armadas cedidos aos três Poderes, dos quais mais de 92,6% estão no Executivo e 7,2% estão no Judiciário”.
BNews/montedo.com

11 respostas

  1. A bandinius pretende cargos lá dentro?
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…
    MamatÊta tá pondo a imprensalão em parafuso.
    Vão plantar batata no asfalto.

    1. O TCU realmente não tem nenhuma prestação de contas para fiscalizar ne?! Tá tudo em dia, todo mundo tá certinho. O problema do Brasil, realmente, é o número de militares ocupando os cargos, que nao tem sequer lei ou norma que definam quem pode ou não ocupá-los. TCU faça-me um favor..

  2. Parabéns ao TCU! Tem que apurar mesmo, inclusive os cargos de nepotismo, parentes e amigos. Já passou da hora de apurarem estas safadezas.
    Vamos acabar com a mamata TCU!

  3. Qual o problema de ter militares ocupando esses cargos? Quem disse que é só para “civis”? Onde esta escrito isso? Que eu saiba os cargos são ocupados por cidadãos, independente da profissão que exerce. Essa discriminação “tosca” que estão tentando fazer só gera intriga e retrocesso.

    1. Esse tal de tcu não deveria nem existir é mais uma jabuticaba. Cabide de mordomias do Legislativo, (políticos).

      José Mucio Monteiro Filho : Em 1990, elege-se pela primeira vez deputado federal pelo PFL de Pernambuco. Obteve, em seguida, quatro reeleições consecutivas (1994, 1998, 2002 e 2006). Em 2001 teve rápida passagem pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e, em 2003, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

      Ministra Ana Arraes: Filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) desde 1990, época em que seu pai também ingressou no partido. Em 2006, conquistou seu primeiro mandato eletivo, de deputada federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Naquela época, com 178.467 votos, foi a terceira candidata mais votada de seu estado. Em 2010, com 387.581 votos, reelegeu-se, obtendo a maior votação do estado de Pernambuco e a quinta maior do Brasil.

      Walton Alencar Rodrigues: casado com a ministra do Superior Tribunal de Justiça Isabel Gallotti e irmão do ministro do Tribunal Superior do Trabalho Douglas Alencar Rodrigues.
      Em 1994 elegeu-se deputado federal, sendo reeleito em 1998 e 2002.

      NARDES:
      Em 2005, a revista Veja publicou uma matéria onde relatava o processo que Nardes sofria por crime eleitoral, peculato e concussão.

      Reportagens dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo revelam que o Ministério Público Federal em Brasília, que comanda a Operação Zelotes, apurou indícios do envolvimento de Nardes no esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

      Aroldo Cedraz : Ligado ao político Antônio Carlos Magalhães,[2] em 1990 elegeu-se deputado federal da Bahia, pelo PRN. Seria reeleito em 1994, 1998 e 2002. Tentou reeleger-se em 2006 mas não obteve êxito. Já foi filiado ao MDB, PMDB, e por último, o PFL.

      Foi Secretário de Indústria e Comércio da Bahia entre 2000 e 2002 e presidiu a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara entre 2005 e 2006.

    2. Perfeita explanaçao meu caro, faço de suas palavras as minhas e apoio 1000%.
      Militar também e cidadão, paga impostos, vota, faz o que muitos não fazem ou se omitem pra fazer. Feliz daquele que ajuda seus irmãos brasileiros de alma pura e todo respeito faz bem e quem não esta satisfeito que aguarde o próximo pleito!
      Brasil varonil………

  4. Fazer um comparativo com os últimos três anos deve ser piada. Antes estava cheio de “ex” guerilheiros, militantes e simpatizantes da esquerda, que morriam de amores pelo dinheiro público. Que digam as obras que estavam abandonadas e dinheiro desviado. O Brasil parece que gira ao contrário. Quando estava infestado de corruptos, todos se calavam, e agora é fiscalizações pra todo lado.

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