FAB: Academia da Força Aérea tem sua primeira mulher Instrutora de Voo na aeronave T-27 Tucano

Tenente Juliana participa da formação da sua primeira turma no 1º Esquadrão de Instrução Aérea. (Foto: Tenente Inforzato / AFA)

Fernando Valduga
A Tenente Aviadora Juliana Santos de Souza tornou-se a primeira mulher a ser qualificada como Instrutora de Voo na aeronave T-27 Tucano, utilizada no treinamento primário dos cadetes aviadores do 4º ano da Academia da Força Aérea (AFA), localizada na cidade de Pirassununga (SP).
As missões tiveram início no dia 3 de fevereiro, quando começou o curso no 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA) para a Turma Chronos, que está no seu último ano no Ninho das Águias, como é conhecida a AFA.
Pertencente à Aviação de Transporte, a Tenente Juliana também tem em seu currículo as aeronaves C-95 Bandeirante e C-97 Brasília pelo 4º Esquadrão de Transporte Aéreo – Esquadrão Carajá (4º ETA) e C-97 Brasília pelo Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte – Esquadrão Condor (1º/2º GT). Em 2019, retornou à AFA e tornou-se instrutora na aeronave T-25 Universal.
A mudança do T-25 para o T-27 vai além de questões técnicas, como o aumento da velocidade e a atenção às referências, por exemplo. A didática da instrução assume uma nova dimensão, uma vez que no Tucano o instrutor não fica ao lado do Cadete, e sim atrás dele, sem qualquer contato visual, apenas pelo sistema de comunicação entre os tripulantes. “É necessário um cuidado especial ao descrever em palavras as ações para o Cadete, com o objetivo de que ele consiga visualizar o que deve ser feito e atingir o nível esperado em cada fase da instrução”, explica a Tenente Juliana. O voo no 1º EIA também contempla etapas diferentes daquelas já vistas pelos cadetes, como navegação, voo noturno e formatura com duas e quatro aeronaves.
A missão do Instrutor de Voo apresenta-se como uma das mais nobres da Força Aérea Brasileira (FAB), tendo ligações que remontam à criação do Ministério da Aeronáutica. “É muito gratificante poder participar da formação dos nossos jovens Cadetes e, ao final desse processo de quatro anos aqui na AFA, entregar para a FAB pilotos militares qualificados para a sequência operacional das suas carreiras. Espero continuar cumprindo bem esse meu papel de instrutora e, também, que eu inspire outras mulheres a buscar a carreira da aviação militar”, finaliza a Tenente Juliana.

Carreira
A AFA possui oportunidade de ingresso de mulheres nos quadros de Aviação e Intendência. O curso tem duração de quatro anos na cidade de Pirassununga. Demais informações e os documentos que balizam o certame estão disponíveis no site www.fab.mil/ingresso.
Fonte: AFA, por Tenente Inforzato – Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Jonathan Jayme – Fotos: Tenente Inforzato / AFA
cavok/montedo.com

12 respostas

  1. Vejo que ultimamente os comentários visa apenas aplausos.
    Quem carrega o piano e faz de verdade todo o sistema funcionar são os praças.
    Eles não querem aplausos, eles querem a dignidade que sempre lhes foram retirada para transferir a outros ou outras.
    Muita revolta. Deixa essas publicações para as revistas das suas forças.
    Queremos dignidade para a tropa.

  2. Camilo pede a Moro e a general apoio das tropas federais para o Ceará.
    A solução mais acertada é cobrar pelo envio das tropas e chamar os seus nas praias e nas barracas para assumirem suas responsabilidades.
    Ta na hora de um basta no uso político das forças armadas, que na verdade ganham muito menos que esses ai.

  3. MIMIMI.
    IDEOLOGIA DE GENERO.
    A mulher isso a mulher aquilo.
    COTA DISSO COTA DAQUILO. CAMBADA DE OPORTUNISTA
    TA BOM DE DAR UM FREIO DE ARRUMAÇÃO.
    ISSO FOI DE UM PASSADO RECENTE DE PETRALHAS INFILTRADOS NO GOVERNO.

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