General Ramos é cotado para assumir embaixada em Israel

general ramos e bolsonaro

‘Não é algo que esteja no meu radar, mas sou um soldado do governo’, diz o general

Evandro Éboli
Chefe da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos virou forte candidato ao posto de embaixador do Brasil em Israel. Ramos já foi adido militar por lá no governo Lula e até aprendeu a cantar o hino israelense em hebraico para agradar autoridades diante da relação do petista com o Irã.
Ciente do novo rumo que a carreira pode tomar, Ramos faz mistério. “Não é algo que esteja no meu radar, mas sou um soldado do governo”, diz o general.
O coronel da reserva Paulo Jorge de Nápolis, ex-adido de Defesa em Tel Aviv entre 2013 e 2015, era cotado para a embaixada em Israel, mas caiu diante de um movimento de generais que não teriam aceitado uma patente inferior no posto.
É que voltou a circular no Planalto uma carta, de dois anos atrás, que detona Nápolis. Ex-adido de defesa no país entre 2013 e 2015, Nápolis saiu em defesa de uma funcionária demitida pelo Escritório da FAB em Telaviv, que entrou com uma ação judicial contra a Aeronáutica.
A FAB tinha o respaldo da AGU. A servidora foi demitida em 2013 por seu “baixíssimo desempenho”. Um e-mail de Nápolis em defesa dessa funcionária foi usado no tribunal, em 2016, contra o governo brasileiro.
O comportamento dele é descrito como “questionável, intempestivo e prepotente” e que queria “atrapalhar e esvaziar a eficácia da defesa da FAB na ação”.
A demitida era amiga da esposa de Nápolis. “Esse oficial superior (Nápolis) agiu considerando seus interesses pessoais e familiares, contra a FAB, em processo judicial no exterior, denotando total falta de espírito de corpo e de consideração para com a FAB”, diz um dos trechos da carta do coronel Ricardo Ignácio Macêdo, então chefe do Escritório da FAB em Israel, enviada ao general Nolasco, alta patente do Exército e por onde passava promoções de coronéis para generais nas três forças.
Radar(Veja)/montedo.com

5 respostas

  1. Vaidade, sempre a vaidade pairando nas FFAA.

    Eu como Sgt, me enojo cada vez mais das FFAA.

    Só permaneço aqui porque me faltam 15 anos apenas e estou conseguindo conciliar o quartel com a carreira de professor contratado da faculdade Estácio.

    Do contrário, eu sairia.
    Uma reportagem como essa, mostra o real caráter e a vaidade dos oficiais (OFÍDIOS) das FFAA.

    VERGONHA!!!

  2. Vamos fechar o Instituto Rio Branco. Já era tarde, afinal só dá despesas. Finalmente ninguém precisa mais estudar pra ser diplomata, basta ter QI (Quem Indique) filho, compadrio, general ou qualquer um que caia nas graças do governo. São novos tempos, a mamata acabou e agora é só por meritocracia.

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