‘Bolsonaro não é volta dos militares, mas há o risco de politização de quartéis’, diz Villas Bôas

Comandante Eduardo Villas Bôas em evento do Exército, em abril – Evaristo Sa – 13.set.2018/AFP

Para o comandante do Exército, o presidente eleito é mais político do que militar

Igor Gielow
SÃO PAULO

O Exército está preocupado com o risco de politização dos quartéis na esteira da eleição do capitão reformado Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência. Seu comandante, general Eduardo Villas Bôas, quer estabelecer uma linha divisória entre instituição e governo.
“A imagem dele como militar vem de fora. Ele é muito mais um político. Estamos tratando com muito cuidado essa interpretação de que a eleição dele representa uma volta dos militares ao poder.
Absolutamente não é”, disse, em entrevista à Folha no Quartel-General do Exército.
O militar, que completou 67 anos na quarta (7), falou sobre a “inevitável associação” entre Exército e o novo governo e sobre a possibilidade de “ideias serem personalizadas” nos quarteis —um eufemismo para quebra de hierarquia. Considera o risco baixo, mas diz estar atento. Descarta riscos à democracia pelo voluntarismo do presidente eleito.
Villas Bôas revisita o turbulento período político de seu comando, iniciado em 2015, e diz ter agido “no limite” quando publicou no Twitter mensagens na véspera do julgamento de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 3 de abril.
Ali, sua “preocupação com a impunidade” foi vista como ameaça velada ao STF, o que nega. Hoje, o general considera o saldo do episódio positivo.
Fragilizado fisicamente por uma doença degenerativa do neurônio motor, ele falou de forma pausada e com auxílio de respirador por mais de uma hora. Deixará o comando, assim como os chefes das outras Forças, com o novo governo.
Faz considerações sobre o papel dos militares na segurança pública, para ele agora “segurança nacional”, dada a gravidade da situação. “Vai ter de participar”, disse.

O sr. esteve com o presidente na terça (6). Como foi a conversa?
Era mais uma visita de cortesia. Tivemos uns dez minutos de conversas específicas. Aqui no Exército será alguém da turma dele, e os quatro generais mais antigos são da turma dele. Sugeri que colocasse um civil na Defesa. Com o ministério com tantos militares, teria um equilíbrio interessante. Mas ele insistiu que fosse um oficial-general de quatro estrelas.
Eu sugeri que o general [da reserva Augusto] Heleno fosse para o GSI [Gabinete de Segurança Institucional], e ele já estava com essa ideia na cabeça.
Daí falamos um pouco sobre política externa, questionei quem eles tinham em mente para o Itamaraty. Achei curioso, eles estavam em um nível bem superficial, com vários nomes, inclusive de pessoas que eles não conheciam e estavam prospectando.
Senti que em alguns setores eles estão com a coisa bem definida, e em outros, ao contrário, estão tateando.

Bolsonaro é o primeiro militar eleito pelo voto direto desde 1945, é o primeiro no poder desde o fim da ditadura. Como o Exército vê um membro de seus quadros hoje na Presidência?
A imagem de Bolsonaro como militar é uma imagem que vem de fora. Ele saiu do Exército em 1988. Ele é muito mais um político.
Ele foi muito hábil quando saiu para se candidatar a vereador, passou a gravitar em torno dos quartéis, explorando questões que diziam ao dia a dia dos militares. Ele nunca se envolveu com questões estruturais da defesa do país. Mas aí criou-se essa imagem de que ele é um militar.
Estamos tratando com muito cuidado essa interpretação de que a eleição dele representa uma volta dos militares ao poder. Absolutamente não é.
Alguns militares foram eleitos, outros fazem parte da equipe dele, mas institucionalmente há uma separação.
E nós estamos trabalhando com muita ênfase para caracterizar isso, porque queremos evitar que a política entre novamente nos quartéis.
A rigor, desde 1977 [quando Ernesto Geisel demitiu o ministro do Exército, enquadrando a linha-dura] ela está fora.
Isso para nós é essencial.

Vocês identificam algum risco de isso acontecer? Uma coisa é o ambiente aqui, entre oficiais de quatro estrelas, mas o risco não é maior lá embaixo, de haver uma empolgação com a persona militarista do presidente?
Hoje as Forças Armadas estão muito afastadas das questões políticas no dia a dia. Mas não há dúvida de que há um risco de ideias serem personalizadas. De um fulano trabalhar por aumentos de salários.
Sempre há o risco de que esses interesses pessoais venham a penetrar na Força, e gerar alguma polarização. Mas vemos como um risco sério. De qualquer forma, há uma preocupação em se evitar isso.

O presidente tem essa persona militar e seu entorno é cheio de militares. A associação com o Exército é inevitável, não?
É inevitável. Até porque a população de certa forma estava pedindo isso. Houve uma pesquisa recente que perguntou se a população era a favor de uma intervenção militar. Deu um índice de 45%.
Eu não via nada de ideológico nisso, esquerda ou direita, é mais uma reclamação sobre a questão dos valores.
As Forças Armadas são consideradas um repositório de valores mais conservadores. Havia essa demanda por parte da população, então é decorrência natural essa interpretação de que há uma volta de militares ao poder.

Assessores de Bolsonaro creem que o ensino sobre 1964 é enviesado. O próprio Bolsonaro elogiou várias vezes a ditadura, tem o [antigo chefe do centro de tortura DOI-Codi] Brilhante Ustra como herói. O sr. acha que um movimento de reanálise de 1964 neste governo seria incômodo para o Exército?
Não digo incômodo, mas acho não produtivo. Em relação a 1964, muitos protagonistas estão vivos. Então, não há perspectiva histórica isenta possível.
Por outro lado, o Brasil dos anos 1930 a 1980 foi o país do mundo ocidental que mais cresceu. Tínhamos uma ideologia de desenvolvimento, um sentido de grandeza, de projeto.
O país perdeu isso, está meio à deriva. Estamos carecendo desse foco. A gente não tem uma política externa definida. Seria importante que se discutisse de forma prospectiva, de ter um sentido mínimo de coesão.
Olhar para trás impede que a gente convirja. É ridículo. De 1964 para cá, se passaram 54 anos. Imagine se em 1954 estivessem discutindo 1900. Não acho que devemos jogar para baixo do tapete. Até a Comissão da Verdade foi um desserviço nesse sentido.
Fiquei com a sensação de que a eleição do Bolsonaro liberou uma energia, algum nacionalismo que estava latente e que não podia ser ser expresso. Só podia haver nacionalismo de Copa do Mundo, seleção brasileira. Nesse sentido, acho a eleição positiva.

Desde que o presidente foi eleito, ele tem buscado fazer gestos simbólicos de deferência à Constituição e à democracia. Ao mesmo tempo, ele tem feito ameaças explícitas a órgãos de imprensa, como este jornal e outros, que não falem o que ele considera ser a verdade. Aliás, ele sempre fala em verdade…
Uma coisa meio messiânica, né?

Isso. Mas enfim, é compatível a defesa da democracia e esses chutes na canela de instituições que fazem parte da democracia?
Acho que, se nós olharmos da perspectiva dele, esse é um marketing que ele faz em torno de si, que explora.
Eu não creio que ele vá materializar isso a ponto de ameaçar o funcionamento das instituições.
O país está amadurecido, tem um sistema de freios e contrapesos que não permite que essas coisas prosperem a ponto de ameaçar a eficiência do processo democrático.

O seu comando foi marcado pela moderação em momentos de crise, que foram vários. Como o sr. analisa o período? O que considera sua melhor marca e onde não deu certo?
Nós assumimos em fevereiro de 2015 e logo em seguida começou a crise que resultou no impeachment. Começou uma instabilidade, e ao mesmo tempo surgiu a demanda crescente pela tal da intervenção militar.
Intervenção militar constitucional, até hoje não descobri como é que faz isso. Até houve discussões de juristas sobre isso, que o Exército teria um mandato para intervir, e isso foi verbalizado pelo general Mourão, gerando uma pequena crise [em 2015].
Em função dessa pressão, elaboramos diretrizes que transmiti internamente e que passaram a preencher espaço externamente. A conduta seria baseada em três pilares.
Primeiro, a manutenção da estabilidade. Segundo, a legalidade: o Exército jamais agiria fora de preceitos legais, dentro do artigo 142 da Constituição e leis subordinadas.
O terceiro pilar, a legitimidade, que o Exército foi acumulando ao longo dos tempos exatamente pelo posicionamento apolítico.
Caso fôssemos empregados, jamais poderíamos ter essa intervenção interpretada como favorecendo um lado ou outro. Temos imparcialidade.
Os militares da reserva, com muita frequência, têm influência. Foram comandantes, instrutores do pessoal da ativa. Então quando eles se pronunciam, isso muitas vezes repercute interna e externamente.
Eu precisei ter o domínio da narrativa. Por isso, às vezes nós éramos mais enfáticos na expressão, sempre no limite para não invadir o espaço de outras instituições.
Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera da votação no Supremo da questão do Lula.
Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática. Me lembro, a gente soltou [o post no Twitter] 20h20, no fim do Jornal Nacional, o William Bonner leu a nossa nota.

Aí vieram as críticas.
Do pessoal de sempre, mas a relação custo-benefício foi positiva. Alguns me acusaram… de os militares estarem interferindo numa área que não lhes dizia respeito. Mas aí temos a preocupação com a estabilidade, porque o agravamento da situação depois cai no nosso colo. É melhor prevenir do que remediar.

O Exército resistiu a participar da segurança pública mais ativamente devido a questões como a segurança jurídica. Agora, novos governadores usam retórica mais linha-dura e buscam apoio do Exército, indicam militares para a segurança. Como o sr. vê essa militarização?
O chamamento de militares para ocupar cargos em outras áreas é uma volta à normalidade. Havia um certo preconceito, um patrulhamento. “Ah, está militarizando”, diziam, falavam em fascismo. Eu vejo de forma positiva.
Agora, o nível de gravidade está tão alto que deixou de ser segurança pública e já se transformou numa questão de segurança nacional. Mais de 60 mil pessoas assassinadas por ano, todos os indicadores, o narcotráfico, o crescimento das organizações criminosas, isso tem de ser tratado com abrangência.
Naturalmente, de acordo com o que a Constituição prevê, os militares inexoravelmente terão de participar desse esforço nacional.
Quer como protagonistas, quer como coadjuvantes. Vai ter de participar. O que nos preocupa é que, na maioria das situações, o pessoal considera que, em empregando as Forças Armadas, está resolvido.
Elas são o meio que dá condições para que outros setores, mais pertinentes, inclusive a política, venham a atuar e alterar a realidade de vida em determinadas regiões onde há o ambiente físico e de valores extremamente propício para a proliferação da doença.
Infelizmente, isso não é encarado assim. Eu acompanhei no comando a intervenção na favela da Maré. Ficamos lá 14 meses, gastamos R$ 1 milhão por dia. Houve períodos em que a prefeitura nem o lixo recolhia.
As Unidades de Polícia Pacificadora não foram instaladas. O ambiente era horroroso. Uma semana depois de termos saído de lá, tudo tinha voltado ao que era antes.

Acaba sendo inócuo.
Esse tipo de atuação é como o que ocorre em forças de paz da ONU. As forças estão lá para criar condições para a reconstrução, mas se a ONU não atua com a ênfase necessária… Nós saímos do Haiti e aquilo está em efervescência de novo.

E a intervenção no Rio?
Vamos deixar um legado. O problema é falta de gestão, mais do que de recurso.’Bolsonaro não é volta dos militares, mas há o risco de politização de quartéis’, diz Villas Bôas
Para o comandante do Exército, o presidente eleito é mais político do que militar
FOLHA DE SÃO PAULO/montedo.com

27 respostas

  1. Poize, poize,poize…
    O q ficou claro e evidente na entrevista foram duas coisas:
    1- A preocupação dos estrelados e q surjam novos Bolsonaros q ousem pedir melhoria salarial..
    2- Ao expor este medo, o entrevistado admite o q todos nós sempre soubemos: eles tem ciência da penúria da tropa e nunca preocuparam-se em fazer oq temem q outrem faça .
    P eles, o negócio e ficar quietinho p não atrapalhar a carreira, e a tropa q se dane. E aí daquele q escancarar a penúria.
    P isto q cada vez mais invejo as polícias, pois quando esperneiam, são unidos do soldado ao mais alto posto.
    Vergonha.
    Tristeza.

    1. Foi isso que entendi tbm… E que ele preferia um corrupto destruindo o país a um militar correndo o risco de politizar os quartéis…
      Agora a folha e outros esquerdistas vai sempre explorar esse CMT do eb pra falar mal do Bolsonaro… Já passou da hora de ir embora…

    2. E pensar que o atual Cmt do EB prejudicou parcela dos militares por meio da Portaria ilegal 419, do EME. Agora não quer que militar não se envolva com política. Já deu.

      Será que o editor deste blog ainda o acha o melhor comandante que o EB já teve??

  2. exato ,

    eles so querem melhorias eles oficiais ,,, oficiais

    acho que ele nao deveria pegar mais nenhum cargo.

    ja passou da hora de cuidar da saúde.,, fazer um bom tratamento ..repouso

    muito bla bla bla

    e os salarios ,,,la em baixo

  3. Bolsonaro foi muito hostilizado pelo alto comando quando entrou na política, chegaram até utilizar da chibata de general (stm) para pegá lo. Agora estão todos o aplaudindo, são uns lacaios mesmo. O mito tem que ficar atento, senão se apropriam de seu poder!

  4. Bastou os petistas serem desbancados do poder pelo capitão e os corajosos estrelados apareceram dando opiniões. Posso estar errado, mas acho que existe um certo desconforto por não ter sido eleito um general, como nos velhos tempos. Vamos deixar o Bolsonaro assumir e começar a trabalhar para vermos se serão necessários ajustes?

  5. Afinal, general, Bolsonaro é um militar ou não?! Por que então os senhores, mesmo na reserva, insistem em serem tratados de general? Por que eu, mesmo na reserva, fui obrigado a parar de dar aulas, numa escola pública, porque alegaram que sou militar e não posso exercer o magistério público? E agora, general, como resolver isto? Vocês são contraditórios, não têm coerência, fazem sempre o que melhor lhes convém! O STF também é omisso quando vê essas coisas ocorrendo, mas é outro grupo de incoerentes também.
    A política envolve todo mundo, e os militares não podem se abster dela, general. Qualquer militar sabe da insatisfação dos comandantes ao ver um militar, principalmente praça, crescendo fora do âmbito militar. Os comandos “engolem”, mas não aceitam isso. Já vi vários sargentos da FAB fazerem concurso para Auditor Fiscal e passarem. Uma vez, um coronel criou uma “birra” com um deles só porque não pediu autorização para tal. Deu 2 dias de cadeia no sargento, este dizia que era a cadeia mais feliz da vida dele, pois iria assumir seu cargo de auditor, livrando-se daquele inferno.
    Infelizmente é assim que na realidade tudo funciona. Não se pode ser tão INOCENTE para não notar.

  6. Militar também e cidadão. A constituicao nao tira o status de cidadão. Militar tambem vota. E numa democracia representativa, venceu o candidato que flertava com os merecidos beneficios que a carreira militar faz jus. Tem algo de errado nisso? Algo contrario em pensar em aumento? Por DEUS, DEMOCRACIA REPRESENTATIVA E ISSO. Elegemos um militar! Ele que olhe TAMBEM PELOS NOSSOS INTERESSES!

  7. Nossa, como me decepcionei com a frase do comandante:” Mas não há dúvida de que há um risco de ideias serem personalizadas. De um fulano trabalhar por aumentos de salários”. Eu que mantive a esperança no senhor comandante, pensando que ele iria conseguir alguma melhoria para as Forças, de repente, leio isso. Lamentável.
    Mas vamos manter a esperança naquele que fora punido, devido à sua luta por um salário decente para todos.

  8. Só os Supremos podem ter aumentos, para a gente, nem reajuste. Dedo no dique, enquanto a orgia corre solta…Se tirar o dedo do dique, o mundo acaba.

  9. Ouçam com atenção
    Quem apanha não esquece….
    Se estão achando que vão passar a vaselina no mito estão errados,pois no mínimo o Mourão já está com o pecúlio na mão e o Heleno também conferindo quem abandonou eles,se fosse eu metia a caneta e mandava embora colocar o pijama,acredito em melhoras significativas pois em varias entrevistas o Bolsonaro foi enfático em melhorias para o Boris Casoi ele falou que dinheiro tinha e que era só cortar os Ralos da corrupção.Então o melhor a fazer é procurar se planejar para outra atividade pois os militares lançaram a sorte que nem loteria podem dormir com a consciência tranquila pois se ele não fizer nada todos fizemos nossa parte. Acredito ainda que ele vai ajudar tenhamos esperança e infelizmente a ferramenta de controle para um praça e promoção a QAO (mais dinheiro),ameaça de transferência para um lugar inóspito(SP,RJ),então se ocorrer esta tão desejada valorização o Sistema vai perder o controle,pois da o maior tesão neles ver o praça chorando a cada quadro de acesso,tranferido para onde não quer.
    Leiam 23/04/2008 PEC 245/2008
    Ementa
    Dá nova redação ao inciso VIII do art. 142, da Constituição Federal, para fixar, em subsídios, as remunerações dos membros das Forças Armadas.

    Assitam:
    https://www.youtube.com/watch?v=adpBLjXyR_Q
    Sugiro ao Montedo uma coletânea dos depoimentos do Mito para enfatizar os compartilhamentos.
    Afinal quem imaginaria ele Presidente da Republica?Com R$ 0,06 centavos por voto,
    A LUTA CONTINUA E AGORA E MAIS ACESSÍVEL

  10. “Mas não há dúvida de que há um risco de ideias serem personalizadas. De um fulano trabalhar por aumentos de salários.”

    Trabalhar por aumentos passou a ser um risco de personalização de idéia politica agora?? Deve ser por que quase ninguem fala em melhora salarial, aumento, né general?! Ta todo mundo ganhando bem, principalmente o pracinha. Arrego pra todos os senhores !!

  11. O montedo é parcial, assim como toda a fake mídia. Escrevi um post sobre o Vidas-Bôas, já que conheci o dito cujo quanto eu e ele estava-mos na ativa e o Democrático Montedo, nao teve a dignidade de postar. Além de defensor de políticos de esquerda, ainda faz censura quando o post não é de seu interesse? Mais um ex militar hipócrita e parcial…

    1. Calma antigão…depois de tanto tempo no EB, Você deve saber que certas verdades, ou não, devem ser ditas cara cara…você está chorando no velório errado.

  12. Meus caros ,

    como é a vida ,,,o bolsonaro na década de 80 e um pouco de 90, era terminantemente proibido de entrar nos quarteis das Forcas Armadas, principalmente no EB.

    um dos vários motivos, era porque brigou pelos baixos salários a epoca,,,,,e olha que os salarios eram bons em comparados ao de hoje.

    o que essa matéria expõe ou tentar expor é o medo dos Gen em aparecer outros bolsonaro

    ou seja temos que ficar calados com esses baixos salários

    enquanto hoje, aqueles que proibiram a entrada do bolsonaro nos quarteis estão babando ,, brigando por cargos e salários para si

    estão amando ,, adorando ,,idolatrando o JB atras de boquinhas

    e a tropa na merda ,,,st sgt cb sd estao todos na merda

    hipocrisia pura

    generais em varias boquinhas

    SOMOS as forcas armadas que tem mais OF Gen no MUNDO

    EXEMPLO NO CMA

    GEN CMT CMA
    GEN CH EM CMA
    GEN CHEFE COP
    GEN ASSESOR DE SAU
    GEN ASSESSOR PARLAMENTAR
    GEN GEC
    GEN 12 RM
    GEN PTTC

    SERÁ NECESSARIO? É SIM

  13. “A farda não abafa o cidadão no peito do soldado!”. O militar deve ser politizado, para estar do lado certo na guerra, assim evita apoiar tiranos!

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