“Movimentação normal”, diz Mourão sobre afastamento do cargo e Informex em pleno sábado. Hãhã…

BB F1 SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA - AM 22/08/2006 - ESPECIAL DOMINICAL/ FRONTEIRAS BRASIL -  NACIONAL - Matéria especial sobre as fronteiras do País. Material produzido na fronteira do Brasil com a Venezuela e Colômbia.  NA FOTO.:  Entrevista com comandante
‘É uma movimentação normal’, diz general destituído de cargo após criticar Temer
Secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército havia afirmado que presidente Temer faz do governo um ‘balcão de negócios’
Mourão
General Antônio Hamilton Martins Mourão, em 2006 Foto: Beto Barata/Estadão
Felipe Frazão, O Estado de S.Paulo
Brasília – O general Antônio Hamilton Martins Mourão disse ao Estadão/Broadcast neste sábado que suas declarações são mal interpretadas e negou ter insinuado que o presidente Michel Temer praticou crimes durante a palestra que deu na quinta-feira ao grupo Terrorismo Nunca Mais, em Brasília.
Na ocasião, ele afirmou que Temer governava com um “balcão de negócios”, elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e voltou a sugerir possibilidades de as Forças Armadas intervirem no governo. Mourão classificou seu afastamento do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército como uma “movimentação normal”. Ele ainda negou que tenha ouvido repreensão do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas.
“É uma movimentação normal dentro do Exército. Meu comandante não me falou nada (sobre a palestra). Eu não fiz comentário a respeito do presidente. Eu apenas retratei cenários que estão sendo colocados hoje. Não chamei o presidente de corrupto, de ladrão nem de incompetente”, afirmou.
O general sugeriu que suas falas são interpretadas de maneira exagerada. “Cada um interpreta da forma que melhor lhe provém. Há muito tempo qualquer coisa que eu falo é colocada como se fosse algo que vá derrubar o castelo de cartas no País”, disse.
Mourão explicou que, quando citou o “balcão de negócios para chegar ao fim do mandato”, estava se referindo à negociação política no Congresso, mas não às duas denúncias criminais contra o peemedebista no caso JBS, que os deputados barraram depois da liberação de emendas parlamentares e cargos.
Segundo o oficial, o balcão de negócios é citado na imprensa diariamente. “É uma negociação política. Isso é o balcão de negócios. Eu falei que ele tem tentando aprovar em termos de emenda, de novas legislações, que ele tem que negociar dentro do Congresso. E obviamente que essas negociações às vezes são feitas de forma, digamos assim, mais explícita, e outras buscando administrar o que ele tem condições de administrar.” (Felipe Frazão)
ESTADÃO/montedo.com

Nota do editor
Dê um passo à frente o militar que já viu uma movimentação ‘normal’ ser publicada em Informex numa tarde de sábado.

6 respostas

  1. Puxa!! Imaginem a seguinte situação: Praça (Cb/Sd) critica seu Cmt SU no grupo whatssap da OM. Será que ele sofrerá a seguinte punição: transferido de Aux Enc Mat para Aux Seção Mob?!?!?!?!?! ST Mat Bel Turma 1995.

  2. Assim esta demais…..Militar não pode expressar a verdade…ou tem mais alguém que não sabe que que GEN MOURÃO FALOU é VERDADE…Faça-me o Favor Sr Gen Vilas Boas..tenha vergonha e suma…é por isso que Militares estão cada vez mais desacreditados….Esse Governo é uma vergonha e uma Roubalheira….Mas tá certo Sr Vilas Boas o Sr Recebe dois Belíssimos salários…não precisa brigar pelo que um dia o Sr chamou de Militares?????

  3. Um general desse gabrito ficar participando desse governo, que é vice do outro, só desgasta a sua imagem!

    O que tem que acontecer no Brasil, e é provável, é que quem descer ou tentar subir a rampa do Palácio do Planalto deverá ir direto para a cadeia!

  4. No meu tempo na ativa falar a verdade era sinonimo de cumprimento do dever e honra militar.Faltar com a verdade e a unica transgressao que jamais e perdoada e apagada dos assentsmentos de um militar.Todos nos temos de saber quando e a hora de pendurar ad chuteiras principalmente se nao tivermos mais a saude e higidez para o combate.

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