Excessos no amplo direito da Defesa

FREDERICO VASCONCELOS
Jobim e Jaques Wagner
“[E quem disse] que ser ministro da Defesa é saber atirar uma granada?”
A pergunta foi formulada pelo diretor do jornal “Amanhã”, um periódico fictício do livro “Número Zero“, a mais recente obra do escritor italiano Umberto Eco.
A interrogação cai como uma luva diante das imagens acima, de Jaques Wagner (PT) e Nelson Jobim (PMDB), respectivamente, ministro e ex-ministro da Defesa.
Para o cidadão comum, as fotos podem sugerir algumas hipóteses:
  • a) ambos prestaram serviço militar e têm saudades daqueles tempos;
  • b) ambos não prestaram serviço militar e têm inveja da farda;
  • c) ambos pretendem quebrar eventuais resistências dos que usam farda;
  • d) ambos ensaiam manifestações de intimidade com os novos camaradas;
  • e) ambos paisanos procuram demonstrar que lhes é indIferente o uso do terno ou do macacão camuflado;
  • f) ambos querem transmitir à tropa o recado que Rodrigo Janot lançou na nova fase da Lava Jato: “adsumus“.

Ou seja, numa tradução livre do lema dos Fuzileiros Navais: “Estamos aí de prontidão para o que der e vier”.
Folha/montedo.com

6 respostas

  1. Acho que somente estão querendo aproveitar da situação para poder tirar fotos e guardar para a historia mostrando para os netinhos, pagando embuste que foram fodões…

  2. O hábito não faz o monge!!!!NUNCA SERÃO !!!!!!!! Não é novidade para ninguém que geralmente é o comando da unidade que já deixam as fardas preparadas e são eles que a oferecem.

  3. Ambos estão desrespeitando a Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, Art 76 – Parágrafo único e Art 79 (…qualquer elemento civil).
    Autoridades que comandam Generais e desconhecem o próprio Estatuto que regulamenta a norma dos seus integrantes (Pelo que eu saiba a lei ainda não foi revogada – Se foi revogada que me perdoem)

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