POLÊMICA
Além de atletas-militares, COB tem general que liderou missão no Haiti
Augusto Heleno Pereira, general da reserva do Exército, ocupa atualmente o cargo de diretor de comunicação e educação corporativa do Comitê
FOLHAPRESS @SUPER_FC
São memórias que vão ficar para sempre, diz Thiago Pereira video Campeões de 63 comentam derrota do polo aquático e criticam gestão video Após protesto, EUA conseguem recuperar medalha de prata no revezamento video Organização do Pan não vê problema em continência de atletas brasileiros.O militar hoje exerce o cargo de diretor de comunicação e educação corporativa do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e é um dos defensores do processo de participação das Forças Armadas no esporte nacional.
Antes do início das competições de Toronto, o militar da reserva conversou com a Folha. Na ocasião, ele afirmou que a continência nos pódios não era uma obrigação.
“Não é uma militarização. É a participação das Forças Armadas no esporte de alto rendimento”, disse. No caso, são 123 atletas-militares, um quinto da delegação de 590 esportistas do Brasil.
Segundo Heleno, os esportistas veem vantagens em participar do programa por causa do suporte da instituição e do salário, que gira em torno de R$ 2500.
O general usou um país comunista como exemplo para a prática de unir atletas e militares: “Os países da União Soviética se valiam muito das Forças Armadas como forma de atrair os atletas de alto rendimento”.
A pratica começou com a Marinha em 2007 e depois se espalhou para os demais setores das Forças Armadas. “A busca [pelos atletas] foi surpreendente. A gente não esperava.”, disse o general.
POLÊMICAS DO GENERAL
Heleno foi ex-comandante da Missão das Nações Unidas no Haiti entre 2004 e 2005. Na ocasião, foi bastante criticado pelos Estados Unidos, que o acusaram em um relatório de ter “tem feito pouco para estabilizar, proteger a população e impedir violações de direitos humanos”.
Um documento vazado pelo Wikileaks mostra que o então embaixador dos EUA no Brasil John Danilovich pediu a substituição do brasileiro, o que aconteceu em setembro de 2005. O substituto no cargo se suicidou depois de quatro meses no cargo.
Anos mais tarde, no posto de comandante militar da Amazônia, ele criticou a postura do governo federal na demarcação de terras indígenas no território da Raposa do Sol em 2009.
O Tempó/montedo.com
2 respostas
Tudo bem!! falou quando estava na ativa. Mas não fez nada para TROPA.
GENERAL = GENERAL.
Os oficiais-generais e suas boquinhas, pode até não ser remunerado, o que eu duvido, mas só as mordomias, viagens e diárias já compensa. Rabugento.