Abastecimento foi retomado após uma semana, mas não alcança totalidade.
Serviço em adutora foi concluído, mas vazamento foi confirmado na terça.
Caminhão-pipa do Exército nas ruas de Salvador (Reprodução: Globo PE) |
Do G1 BA
Enquanto a retomada do abastecimento não é finalizada em Salvador, o Exército Brasileiro, por meio da 6ª Região Militar, fornece carros-pipa para distribuir água à população já há três dias. Mais de 30 bairros foram afetados após o rompimento de uma adutora na BR-324 no canteiro de obras do metrô. A causa é investigada, mas o conserto no sistema foi concluído. No entanto, um vazamento foi registrado na terça-feira (7), no mesmo local onde foi realizada a obra.
O fornecimento de água é retomado de forma gradativa, segundo informa a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa). Até o final da manhã desta quarta-feira (8), a empresa de abastecimento não tinha informado em quantas localidades a situação foi normalizada. O G1 visitou alguns bairros e vários moradores relataram que a água parou de sair da torneira logo de ser restabelecida.
A ação do Exército permanecerá até que a Defesa Civil informe que foram sanados os casos críticos de falta de água. Segundo a assessoria de imprensa, o pedido de apoio ocorreu por intermédio da Casa Militar do Governo do Estado da Bahia, direcionado ao Comando da 6ª Região. São 10 caminhões, que são abastecidos de água no Corpo dos Bombeiros, e saem escoltados por policiais militares em direção aos bairros afetados, indicados pela Embasa e Defesa Civil. Até o momento, os carros-pipa do Exército levaram água a 10 bairros e ainda nos hospitais Sagrada Família e Santo Antônio (Irmã Dulce), ambos na Cidade Baixa.
Reparos
O conserto estava previsto para ser concluído no domingo (5), mas não aconteceu em razão do risco de desmoronamento de terra no local da intervenção, que fica a 11 metros de profundidade.
Com o problema no abastecimento, moradores dos locais afetados recorrem a bicas, fontes e água de chuva. Pelo menos 90 localidades da capital baiana foram ameaçadas. De acordo com a Embasa, foi ampliada a frota de carros-pipa de forma emergencial, com prioridade para hospitais, postos de saúde e comunidades em locais críticos. Na segunda-feira, a frota chegou a 35 veículos.
G1/montedo.com
Uma resposta
E depois as FFAA não fazem nada para muitos, incrivel como dizem mal das FFAA, mas quando precisam é os severinos das FFAA que são chamados…
Cade a nossa real valorização.