Reforma de R$ 1 bi em porta-aviões da Marinha pode torná-lo mais lento

TERESA PEROSA
Marinha reforma o porta-aviões São Paulo. Ao custo de pelo menos R$ 1 bilhão, pretende substituir as caldeiras dos motores a diesel. A mudança poderá causar problemas, segundo oficiais da Marinha. Sem as caldeiras, a embarcação fica mais lenta e insegura para o pouso dos aviões de caça embarcados.
Revistá Época / Blog Felipe Patury
NOTA DO PODER NAVAL
A notícia acima quer dizer que as caldeiras do NAe São Paulo deverão ser substituídas por motores diesel. Ainda não foi divulgado pela MB ou pela DCNS o desempenho pretendido na modernização. De qualquer forma, será difícil para o navio alcançar os 32 nós que conseguia atingir com a propulsão a vapor original.
PODER NAVAL/montedo.com

7 respostas

  1. Custou só 12 milhões? Com a reforma vai para 1,12 bilhão. Baratinho por uma quase sucata, né?. Mas quem não é "baleia" e não quer ser rabo dela, ser uma sardinha pequena já é um começo. Serve, pelo menos, como laboratório. Vai navegar só no litoral mesmo e qualquer pane é só rebocar pára a praia.

  2. Numa guerra de verdade esse negócio aí não duraria nem o primeiro mês de hostilidades contra um adversário pé-de-chinelo que dispusesse de uma meia-dúzia de submarinos modernos. Nas Malvinas, os argentinos enfiaram um torpedo num porta-aviões britânico, só que ele falhou. A sucata argentina, o "Vinte Cinco de Maio" passou a maior parte da guerra, ancorado, com medo de ir para o fundo fazer companhia ao "General Belgrano". Então, por quê o Brasil mantém esses lixões, desde os tempos do velho A-11 "Minas Gerais"? Só para inchar o ego desmedido dos almirantes, que acham que um dia vão lutar numa "Batalha de Midway" brazuca.

  3. Ao amigo anônimo de 18:55.
    Se não tivermos um porta aviões, estaremos descaracterizados e não seremos uma esquadra, por não possuirmos uma determinada quantidade de classe de navios. Viraríamos uma armada e os não necessitaríamos mais de nossos almirantes de 4 estrelas. Daí que manter esses "lixões", aproveitando sua expressão, garante a manutenção do "status quo", entende?

    Roberto Anônimo.

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