Técnico militar: banalizar ação do Exército é perigoso
Fonte admite, porém, que boa relação entre presidente e governador pode favorecer ajuda

Gabriela Valente
Brasília
O Ministério da Defesa não se pronunciou em relação à possibilidade de tropas do Exército atuarem para reocupar o complexo de favelas do Alemão, depois da morte de três agentes das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do lugar somente este ano (ou 10, se somados os policiais que perderam a vida em todas as favelas pacificadas desde o início do programa). No entanto, técnicos da área defendem que o Exército não pode ser enviado aos estados em uma situação que deveria ser controlada pela Polícia Militar.
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— Banalizar as ações do Exército é uma coisa muito perigosa — ponderou uma fonte, sob condição de anonimato. — É o reconhecimento do governador de que não deu conta de resolver a questão. Apesar de serem contrários ao envio das tropas, técnicos explicam que a decisão cabe apenas à presidente Dilma Rousseff. E reconhecem que a proximidade entre a mandatária e o governador Sérgio Cabral pode favorecer a colaboração.
— A presidente foi muito sensível ao primeiro pedido de Cabral. O envio de tropas deve seguir um rito oficial. O governador tem de requisitar formalmente à presidente a atuação do Exército. Segundo fontes do governo, isso ainda não foi feito. (R. A.)
O GLOBO, via Resenha do EB/montedo.com
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Quando as Forças Armadas não têm finalidade dentro de uma 'Doutrina Militar', não faltam grupos políticos ou econômicos dispostos a levá-las para as finalidades que não correspondem à sua natureza, à sua organização e à sua instrução –Humberto Castello Branco.
O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito.George Courtelyou