Exército brasileiro nega retirada de destacamento na fonteira de Mato Grosso com a Bolívia

Exército brasileiro nega retirada de destacamento na fonteira de Mato Grosso com a Bolívia
Priscilla Silva
O Exercito Brasileiro negou que haverá a retirada de seu destacamento no município de Cáceres, a 234 km de Cuiabá. Por meio de nota, as Forças Armadas afirmam que não haverá redução do efetivo e que base que hoje atende o local poderá ser transformada em pelotão. Por questões regimentais, o exército não divulgou a data de quando ocorrerá a mudança, mas confirmou que será ainda no primeiro semestre deste ano.
Desde o anúncio da retirada do destacamento do Exército do município, a população convive com o medo de haver o aumento da violência, uma vez que a cidade está em uma das regiões mais tensas do país na fronteira com a Bolívia.
É de lá que a maior parte de entorpecentes como a cocaína e a pasta base da mesma entra no país, e, onde também estão localizadas fazendas que, segundo o presidente do Sindicato da Polícia Federal, Erlon Brandão, são utilizadas como ponto de travessia da droga.
Atualmente, o exército brasileiro mantém oito destacamentos na região de fronteira, em que cada um possuiu quinze homens para fazer a guarda. Ao todo, são 15 homens para cada 100 quilômetros de faixa. Com alteração de destacamento para pelotão, a estrutura dará melhores condições aos oficiais. Entretanto, a faixa de fronteira a ser assistida aumenta para 420 quilômetros.
Dessa forma, ao mesmo tempo em que os oficiais ganham mais estrutura, aumenta-se a extensão de fronteira a serem assistidas, desguarnecendo assim, regiões críticas como a de Corixa, Santa Rita, Fortuna e São Simão.
Olhardireto/montedo.com

2 respostas

  1. As dificuldades trazidas na matéria divulgada é de conhecimento antigo das autoridades, entretanto, não interesse político e econômico de alguns (traficantes de dorgas de colarinho branco) em resolver o problema. O Exército, por seus homens, cumpre com sua missão, fazendo o que está ao seu alcance, ou seja, muito aquém do que poderia, em face da ausência de recursos.
    Vítor Soares Ferreira – Natal, RN.

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