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Militares alemães no Afeganistão |
Alemanha planeja creches em quartéis e jornadas parciais nas forças armadas
Berlim, 12 jan (EFE) – A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, antecipou neste domingo uma série de inovadoras medidas para fazer com que os soldados possam conciliar sua vida pessoal e familiar, como a possibilidade de trabalharem em tempo parcial e a criação de creches nos quartéis.
Mãe de sete filhos e considerada por muitos analistas políticos como uma provável sucessora da chanceler alemã, Angela Merkel, Von der Leyen antecipou seus planos em entrevista ao jornal “Bild”.
“Meu objetivo é fazer com que as forças armadas sejam um dos empregadores mais atrativos da Alemanha. O tema mais importante é a conciliação do serviço e a família”, declarou a ministra, que também já chefiou a pasta de Trabalho.
Uma das primeiras medidas que planeja é a possibilidade de que os filhos dos soldados sejam atendidos por babás nos próprios quartéis com fórmulas flexíveis.
“Temos para isso uma grande vantagem, já que em muitos quartéis há espaço”, destacou.
Segundo ela, tem que ser possível também para um profissional das forças armadas, por exemplo, desfrutar de uma semana de três ou quatro dias laborais sem que represente prejudicar sua carreira ou transformar as horas extras trabalhadas em horas livres para estar com os filhos ou os pais.
Von der Leyen apontou também sua intenção de limitar as transferências obrigatórias e automáticas de destino para não prejudicar suas famílias.
EFE/montedo.com
'Limitar as transferências obrigatórias e automáticas de destino..' ah, como isso soa bem! Que SONHO!
Infelizmente, aqui no Brasil tudo anda na contramão destas propostas visualizadas sobretudo em países desenvolvidos, que visam melhorar a qualidade de vida destes profissionais (militares), que são tão importantes na construção, manutenção da ordem e defesa de qualquer nação. Transferências obrigatórias ao gosto da DCEM, arrancando militar X (contra sua vontade) da sua cidade natal e jogando na cidade Y de onde arrancaram outro militar (também contra sua vontade) e colocaram na cidade do militar X. Resultado: 2 militares insatisfeitos, desestimulados, com problemas familiares diversos por vezes e um punhado de generais satisfeitos e orgulhosos por terem mostrado que mandam e desmandam na vida de seus subordinados. Cada país tem o exército que merece….que pena que aqui as necessidades do serviço e da família estão em patamares completamente desiguais, ocasionando a debandada geral. Que pena!!!!
Esta é a diferença de primeiro mundo para o nosso 3º mundo lixeba.
Bem… a minha jornada eu já faço parcial, independentemente de o Comando instituir o meio-expediente ou não. Não consigo conceber eu ter que sair todos os dias de casa, pegar ônibus cheio e ir "cumprir" expediente para ficar tomando cafezinho, jogando conversa fora, participando de duas formaturas diárias em que são faladas baboseiras e presenciar soldados fazerem faxina até no meio da rua (responsabilidade da Prefeitura). Há mais de 5 anos eu já liguei o 'botão' do fo#$%*-SE e só faço o que é do meu interesse, levo os meus livros, meu notebook com a minha internet particular (3G) e fico papirando no pouco tempo em que eu cumpro expediente. Sou fruto do meio, já acreditei nas virtudes do Exército, mas após presenciar uma série de Comandos corruptos -sempre trabalhei na SALC – que passaram pela minha OM eu percebi que se não existe virtude nos homens que comandam a instituição, logo, a instituição não possui virtudes porque ela é reflexo dos homens que a compõe. Sei que aparecerão os críticos da minha postura, aqueles que colocam meias nas janela na noite de 24 para 25 de dezembro e que procuram ovos da páscoa escondidos pelo coelhinho. Vcs são iludidos, por certo só ficaram em atividades em que não fossem possível 'enxergar os bastidores' de um comando, ver o que ninguém mostra nas formaturas e nem publica nos Boletins Internos.