CCOPAB: centro brasileiro de treinamento forma militares estrangeiros para missões da ONU

Brasil treina militares para a ONU
Desde que iniciou esses cursos, há cinco anos, 403 militares passaram pelo treinamento, no Rio de Janeiro.

CCOPABCada vez mais atuante em forças de paz da ONU pelo mundo, o Exército Brasileiro vem treinando estrangeiros para essas missões em ritmo acelerado.
A procura pelos cursos, financiados pelos países de origem das tropas, aumentou 111% somente neste ano, quando o número saltou de 65 para 137 homens.
Grande parte deste efetivo é destinado ao Haiti, onde o Brasil lidera a força militar da ONU, a Minustah.
Curiosamente, o aumento do interesse dos estrangeiros ocorre em um momento em que a missão haitiana está sendo reduzida.
Recentemente, o governo uruguaio, por exemplo, informou que retirará suas tropas do país.
Os treinamentos são oferecidos pelo Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), instituição ligada à Defesa, no Rio de Janeiro.
O primeiro a passar por preparação foi um oficial do Exército Paraguaio, em 2008. Desde então, lá estiveram militares de países como EUA, Reino Unido, Canadá, França, Argentina, Chile e Equador, entre outros.
“Para o Haiti, treinamos tropas constituídas, ou seja, um ou mais pelotões de 30 militares de cada vez”, diz o comandante do CCOPAB, coronel Luís Fernando Baganha.
De acordo com o coronel, a participação do Brasil na Minustah repercutiu na ONU e é a isso que se deve a maior procura.
Os cursos duram até dois meses e meio. “Passamos fundamentos de uma missão de paz: princípios, regras, como se reportar e para quem na ONU, procedimentos, os riscos da região, como sobreviver em condições mais restritas, cuidados, primeiros socorros e direção em terreno difícil”, diz Baganha.
Com informações da Folha de São Paulo
Bonito Notícias/montedo.com

Uma resposta

  1. Este CCOPAB já foi CIOPAZ, já foi CADEX… Já mudou de nome umas três vezes. Nos últimos 15 anos a fachada desta OM já foi reformada/reconstruída três vezes. Antes era revestimento de pintado, depois veio o azulejo, aí passou para granito, depois construíram um arco na entrada, depois reformaram o copro da guarda – que já era novo – enfim… se institucionalmente lá a coisa anda eu não sei, mas que nesse quartel tem muita obra, ah tem!!!

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