Deputado pede intervenção do Exército na questão indígena no MS como ‘último recurso’

Sinop: Leitão sugere a general construir quartel do Exército no Alto da Glória
O presidente da Subcomissão de Demarcações de Terras Indígenas, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), reuniu-se, esta manhã, com oficiais do Comando do Exército, para tratar sobre as demarcações de terras indígenas que tem causado contrariedade de lideranças políticas, empresariais e de entidades. O presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA), deputado Jerônimo Goergen (PP/RS), e o deputado Paulo Cesar Quartiero (DEM/RR) expuseram ao general Enzo Martins Peri, preocupação quanto a “calamidade em que se encontram diversos Estados” devido à maneira errônea como são feitas as demarcações pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A falta de eficiência, critérios e estudos têm causado confusões deixando inúmeras famílias desalojadas e criando conflitos – que chegam a gerar mortes – entre índios e não-índios.
Os últimos escândalos divulgados na mídia mostram a existência de laudos fraudulentos para que houvesse novas demarcações. Leitão e a bancada ruralista estiveram reunidos com o vice-presidente da República, Michel Temer, com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o advogado-Geral da União, Ministro Luís Adams buscando solução rápida para colocar fim aos conflitos. “O que nós buscamos todo esse tempo é uma intervenção do governo. A situação é desesperadora e as famílias que estão sendo desalojadas não aguentam mais o descaso! Nosso último recurso agora é buscar auxilio junto ao Exército”, diz Leitão.
O questionamento levantado hoje é a atuação da Funai, órgão responsável pelas demarcações, uma vez que uma de sua finalidades é cuidar do bem estar do índio, o que visivelmente não tem acontecido. “As demarcações estão acontecendo de forma desenfreada. Qual o sentido das demarcações se os índios estão abandonados?”, questiona o deputado mato-grossense.
Leitão e o comandante também conversaram sobre o início das obras para a construção do quartel em Sinop. O deputado abordou a dificuldade no início das obras devido a problemas com o terreno e sugeriu que a construção fosse feita no bairro Alto da Glória (saída para Sorriso). “Acho que essa mudança será uma melhora. Além de valorizar a região vai trazer uma segurança maior, pois vai margear a BR-163”, explica. A previsão inicial é construir o quartel próximo ao aeroporto e Embrapa, onde foi doada área. O general não se manifestou sobre a sugestão de mudança do local.
Leitão destinou emenda no orçamento federal, de R$ 100 milhões, para iniciar a obra instalação do batalhão de infantaria. “A implantação desse quartel em Sinop permitirá o aumento de efetivo da força na região, contribuindo com o aumento da população e postos de empregos na construção civil e demais setores da economia”, diz.
O general Enzo Martins conhece bem a região de Sinop e participação na história do município. Engenheiro por formação, na década de 70, junto com os colonizadores Enio Pipino, João Pedro Carvalho e Ulrich Grabert, foi o responsável pela instalação da BR-163, atual rodovia responsável pelo escoamento da safra produzida no Estado.
SóNotícias/montedo.com

2 respostas

  1. Quem vai?
    Para depois os indios pedirem indenização por maus tratos. Manda os senadores e deputados em missão diplomática.

    conde de monte cristo

  2. Deixem os "coitadinhos" dos indiozinhos criarem um Vaticano dentro do Brasil, onde as forças de segurança não podem entrar, mas francês, americano e afins podem. Não existem mais índios vivendo na simplicidade, da caça e pesca, existem sim, um bando de folgados andando de Hilux, com Rolex de ouro, arrendando terras e vendendo os recursos minerais de seus "territórios de caça e pesca", e que recebem um monte de bolsa-alguma-coisa do governo. Coloquem esses folgados terroristas pra trabalhar e pagar impostos, como todo o cidadão comum, aí eles deixam de ser peça de manobra e ficar depredando o patrimônio público, aqui no norte ninguém mais suporta isso.
    Selva! Fé na missão.

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