Perdeu! Manobra do Planalto falha e general Elito vai dar explicações no Congresso

General vai ao Congresso na quarta falar sobre monitoramento em PE
Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional foi convidado a falar à comissão para explicar ações da Abin de vigiar movimento sindical portuário em 15 Estados
João Domingos
General Elito vai ao Congreso (Foto: EsFCEx)
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general de Exército José Elito, prestará depoimento sobre a ação de monitoramento dos trabalhadores portuários à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso na quarta-feira (17). A ida de Elito à comissão, que é constituída por três deputados e três senadores, foi aprovada pela CCAI depois de um acordo para que, em vez de convocação, fosse feito um convite a ele.
A combinação foi proposta ao PSDB, que havia requerido a convocação, pelo deputado Nelson Pelegrino (PT-BA). “Conversei com o ministro e ele disse que virá aqui prestar todos os depoimentos, tanto sobre o serviço de inteligência quanto a respeito desta questão envolvendo os portos e os trabalhadores”, disse Pelegrino, que assumiu a presidência da comissão em substituição ao senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) na mesma sessão que aprovou o convite.

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“Por mim, se é convocação ou se é convite, não tem importância. O que interessa é que o general preste os esclarecimentos”, disse o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), líder da minoria na Casa. A CCAI é formada por seis integrantes, todos da cúpula do Legislativo. Os presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara e do Senado, que fazem rodízio também nas presidências da Inteligência, os líderes dos maiores partidos no Câmara e no Senado e os líderes das minorias, também nas duas casas.
O Estado de S.Paulo/montedo.com

5 respostas

  1. Que operação de inteligência é essa que sai na imprensa? Como se pode chamar a ABIN de agência de inteligência, atuando dessa forma? Isso pode ser tudo, menos operação de inteligência.

    Se não sabe brincar, não desce pro play…!

  2. Pra podermos avaliar se a operação foi falha ou não precisaríamos primeiro saber onde e porque ela falhou. Digo isso porque a ABIN é mais um cargo público preenchido através de concurso público. Nada contra, porém não é de hoje que sabemos que há muito PTralha se infiltrando em órgãos chave do governo. Algumas coisas que me vem a mente: O General seria louco de ordenar uma busca ou qualquer coisa do gênero sem que tivesse recebido ordens expressas para isso? A propósito, quem é sua chefa? Outra dúvida interessante: Porque solicitar que a ABIN buscasse informações sobre os trabalhadores portuários quando o sindicato dos mesmos tem mais "pelegos" que filiados? A não ser que a razão para isso fosse justamente colocar o pessoal em campo para depois jogá-los aos leões, tirando vantagem da situação…
    1º Sgt Infa Brasil!

  3. Sim , o "general" seria louco de dar essa ordem e outras bem piores, pelo simples fato de acreditar que está acima da Lei, e ainda pensar que pode fazer qualquer coisa.
    pergunto ao companheiro, se ele está se preocupando com esses coitados, vou dar um foco para ele investigar.
    mande os "agentes de campo" para investigarem a tríplice fronteira, maior comunidade islâmica do mundo fora dos países de religião islâmica, como um fuzil consegue atravessar o país e chegar nas mãos de traficantes no rio de janeiro e no resto do país, façam-me um favor, inteligência de jumento, só pode.

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