Zucco não confirma versão de CTG e defende atual comandante do 16º Esquadrão
O “Informativo do CTG Herdeiros da Tradição” publicado no Jornal de Beltrão do dia 21 deste mês contém informações que não estão sendo confirmadas pelo comandante do ano de 2007, quando começou a parceria, o então major, hoje tenente coronel, Marcelo Zucco. Atualmente, ele participa de um curso em Buenos Aires, de onde continua ligado aos acontecimentos de Francisco Beltrão através da leitura do Jornal de Beltrão pela internet.
Numa entrevista ao JdeB, o tenente coronel Zucco dá a seguinte versão sobre os fatos ocorridos nos últimos cinco anos entre 16º Esquadrão e o CTG:
— Em nenhum momento o CTG Herdeiros da Tradição foi convidado para participar da construção do Galpão Crioulo pertencente ao 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. Todo o material empregado no referido galpão, sob o meu comando, foi obtido (doação) por meio de um militar que, coincidentemente, também pertencia ao CTG. O galpão seria construído de qualquer forma.
— Nunca houve reunião do comandante do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado com alguém que se pronunciasse em nome do CTG Herdeiros da Tradição para tratar do assunto em questão (construção do galpão).
— Na matéria se faz referência a um valor empregado pelo CTG na construção do Galpão (R$ 20.000,00). No meu comando, somente a madeira bruta foi doada; todos os outros itens foram adquiridos pelo Esquadrão. Cabe ressaltar que o valor mencionado não seria suficiente para alugar um imóvel com essa estrutura durante todo o período em que o CTG Herdeiros da Tradição também utilizou o imóvel (outubro 2008 – janeiro 2012). Constata-se que os comandantes sempre procuraram apoiar o CTG. E ressalta-se, também, que a maior parte deste recurso provavelmente foi gerada no referido galpão (mais uma vez confirmando o apoio do Esquadrão).
— Toda a mão de obra empregada na construção do galpão foi sempre do 16º Esquadrão (militares) e o trabalho foi feito durante o expediente de serviço. Se algo diferente disso ocorreu (não tenho conhecimento), está dentro das características da profissão militar. Posso afiançar que somente os militares trabalharam na construção do galpão.
— Todos os comandantes que antecederam o comandante atual sempre frisaram que a parceria poderia acabar quando da chegada de novo comandante. É direito de cada gestor estabelecer as prioridades e políticas de atuação.
— Não vou me ater aos comentários referentes ao comandante do Esquadrão atual, pois não o conheço particularmente. Contudo, me intrigam as ações e acusações que a direção do CTG Herdeiros da Tradição apresenta ao denunciá-lo. O Major Coutinho representa uma instituição que é pautada pelo respeito à população e ao cumprimento das leis. Portanto, se o comandante do 16º Esquadrão está agindo dessa forma, é pelos motivos que ele tem.
— Finalmente, agradeço a oportunidade de procurar esclarecer uma injustiça que foi realizada para com o comandante atual, com o Esquadrão e com o nosso Exército.
Jornal de Beltrão/montedo.com
Nota do editor:
Comentário de idêntico teor foi enviado em 23/8(18:42) por um anônimo, ‘assíduo leitor’, que diz ter servido no 16º Esquadrão no período da construção do galpão do CTG. Face ao publicado no Jornal de Beltrão e transcrito acima, deduzo que o autor do comentário seja o próprio Tenente Coronel Zucco, que preferiu não se identificar aqui no blog.
Exército movimenta R$ 3,5 milhões mensais na cidade
Com salários e outras despesas, valor anual chega a R$ 49 milhões
Tenente-coronel Hermann: Exército fortalece a economia cachoeirense
As duas unidades do Exército injetam mensalmente na economia de Cachoeira do Sul cerca de R$ 3,5 millhões, o que corresponde a aproximadamente 5.627 salários mínimos. O valor é referente aos salários recebidos pelos 1.375 militares e civis do 13º Grupo de Artilharia de Campanha e do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, além de inativos e pensionistas. Anualmente, incluindo o 13º salário, a Guarnição Federal aquece a economia cachoeirense com R$ 45,9 milhões. O valor representa quase um terço do orçamento da Prefeitura de Cachoeira do Sul para este ano, que foi de R$ 140 milhões, para cuidar da saúde, educação e investir em obras para os cachoeirenses.
O comandante da Guarnição Federal e do 13º Grupo de Artilharia de Campanha, tenente-coronel Hermann Moreira de Oliveira, salienta que a importância das unidades para a economia do município é ainda maior levando em conta a participação dos familiares. “A média da família brasileira é de quatro pessoas. Na cidade, há o filho e a esposa do militar que trabalham e que compram no comércio e fazem outros investimentos. O montante financiamento movimentado pelos militares e seus familiares é bem maior”, explicou o comandante, ressaltando que há ainda os gastos em energia elétrica, correios, águia e telefonia nas unidades da Guarnição Federal.
Alimentação – Hermann revelou ainda que o Exército aplica anualmente cerca de R$ 3 milhões para comprar alimentos, efetuar a manutenção das viaturas e conservar as instalações das duas unidades. Na alimentação, por exemplo, anualmente o investimento da Guarnição é de R$ 430 mil. “Parte deste valor é aplicada diretamente na economia da cidade, beneficiando supermercados e comerciantes. Como as compras são por meio de licitação, uma parte dos recursos vai para empresas de outras cidades gaúchas ou de outros estados”, explica o comandante do 13º GAC.
Projetos sociais em ação
Os projetos sociais são as meninas dos olhos dos militares do Exército. O 13º GAC desenvolve o Pelotão Esperança, atendendo crianças que participam de atividades físicas, aulas de informática e recebem orientações sobre comportamento e disciplina. Há também as sessões de recuperação terapêutica no Centro de Equoterapia General Polidoro, um projeto que beneficia alunos da Apae, crianças e idosos.
O número
40 mil
Quantidade de jovens brasileiros que anualmente se inscrevem no concurso para o curso de formação de sargento do Exército. O concurso oferece, em média, 1,2 mil vagas por ano.
Montedo,
pq o EB está informando para a sociedade os supostos recursos oriundos de salários, alimentação, manutenção de vtr e outros gastos que circulam na cidade de Cachoeira do Sul, oriundo do Governo? Ijuí foi a mesma coisa!
pela minha experiência acredito muito mais nos civis que nos militares em função de comando.
Paisanos mal acostumados!
Dão a mão, querem o braço!
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/08/motorista-que-matou-2-apos-invadir-ponto-de-onibus-faz-parte-do-exercito.html
http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=44&cod=18789
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=214700