A área de defesa está trocando equipamentos antigos para desenvolver tecnologia localmente e criar empregos, segundo executivos do setor
Raymond Colitt, da Bloomberg
![]() |
Paul J. Richards/AFP |
A aeronave não tripulada atravessando o Vale do Paraíba parece um avião de brinquedo. Na verdade, é a mais nova forma de monitorar o tráfico de drogas e de armas e o resultado do trabalho de empresas como Boeing Co., Odebrecht e Thales SA, que são atraídas pelo investimento na área militar do país.
O Brasil é um mercado atrativo, dadas as possíveis reduções do orçamento das áreas de defesa nos Estados Unidos, Reino Unido e outros países. Os investimentos anuais do setor no país tiveram um aumento de 236 por cento nos últimos quatro anos, para R$ 12 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Defesa.
A área de defesa está trocando equipamentos antigos para desenvolver tecnologia localmente e criar empregos, segundo executivos do setor. O Brasil não entra em conflitos armados com seus 10 vizinhos há 142 anos e não participa de guerras desde 1945.
“É um mercado muito promissor. O Brasil, tudo mundo sabe, entrou numa nova fase de inserção mundial”, disse Ramiro Brasil, gerente administrativo da Flight Technologies, de São José dos Campos, que entregou três protótipos do avião não tripulado ao Exército no ano passado e agora testa uma versão menor, com lançamento manual. “Por fim, o setor público está preocupado com normas e diretrizes que sustentam a indústria.”
Exame/montedo.com
Não há o porquê do Exército gastar com Viaturas com ganchinhos e presilhas ditas: VIATURAS MILITARES. Qualquer indústria automobilística possui viaturas que atendem as condições de emprego militar. A propósito, são elas que ganham só por terem em sua carteira de clientes o brioso Exército Brasileiro. Muito menos a administração pública dispender esforços para dar sustentabilidade. O que se precisa é ter fluxos contínuos de aquisições de materiais e equipamentos. Precisamos de muito caminhão, caminhonetes, 4 x4 em geral, cisterna, geradores, barracas, latrinas, cozinhas… Como a quantidade adequada já está de bom tamanho, depois sim, qualidade.
Pra que isso:
"Por fim, o setor público está preocupado com normas e diretrizes que sustentam a indústria.”