Soldado do Exército é detido após disparo acidental
Soldado estava trabalhando na obra de duplicação da BR 101
Kátia Susanna
Na manhã desta sexta-feira, 3, parentes do soldado do Exército, Cledenilson dos Santos Figueiredo, de 23 anos, foram ao 28 Batalhão de Caçadores cobrar explicações em relação a prisão do jovem. A informação dos familiares é que o soldado estava trabalhando na segurança da obra de duplicação da BR 101, localizada no município de Carmópolis quando na madrugada de quinta-feira, 1º, durante o repouso, a arma de Cledenilson disparou e atingiu dois soldados que estavam no mesmo alojamento.
“Ele estava dormindo e disse que acordou com os tiros, foi um acidente, mas quando voltou para o quartel ficou preso”, conta Edmilson Santos Figueiredo, pai do soldado acrescentando que o procedimento é que o soldado descanse com a arma carregada e próxima ao corpo.
“Ele está muito abalado, preocupado com os amigos e chora muito. É um rapaz com um comportamento excelente que ninguém nunca teve nada para falar contra ele. Estou preocupado porque ontem [quarta-feira] chorando ele me disse que não era ladrão para ficar preso. O pior é que não sabemos quando ele vai sair do quartel, já falaram para nós que ele pode sair com dois dias ou mais de um mês”, fala Edmilson.
Sonho
O pai do soldado lamenta que a carreira no Exército pode ter terminado com esse fato e lembra que o sonho do filho começou há quatro anos quando o jovem ingressou no serviço militar. “Meu filho poderia ficar no Exército até 2015 e agora pode ser que ele seja expulso, mas peço que independente de qualquer coisa ele seja liberado para voltar para casa, pois ele estava trabalhando desde quinta-feira passada e precisa descansar em casa”, ressalta.
A mãe do soldado, Rosilene Santos, disse que conversou com o sargento que levou o tiro de pistola na perna. “O sargento assim como todos os colegas que estavam trabalhando com ele afirmaram que o tiro foi acidental que ele não teve culpa. Estou aliviada porque falei com ele [soldado] e ele está se alimentando bem”, enfatiza.
A informação dos parentes do soldado é que os dois atingidos passam bem e afirmam que o disparo foi acidental.
Na tarde desta sexta-feira, 3, a equipe do Portal Infonet tentou por várias vezes falar com a assessoria de comunicação do 28 Batalhão de Caçadores, mas até o fechamento da matéria não teve êxito. Mas continua a disposição pelo telefone (79) 2106-8000 ou pelo e-mail [email protected]
infonet/montedo.com
o que é mais engraçado q um acidente o rapaz vai ser expulso do EB pq é soldado, aqui em Campo Grande MS uma major medico abusa de pacientes e apenas é afastado do cargo exercenu função administrativas e nem preso fica!!! esse é nosso Brasil sorte a este soldado
Charles, existem diferenças gritantes e legais. O major, que não conheço, é profissional com mais de 10 anos de serviço e não pode ser "expulso" do Exército sem que haja julgado e passagem por Conselho. Aconteceria o mesmo com um sargento ou subtenente (já que todos gostam de dizer que oficiais são privilegiados).
Aconteceu o mesmo com um sargento que desviou uma carga de pneus vinda da Receita Federal (em Curitiba). Foi condenado mas o Conselho de Justiça entendeu por sua permanência no EB.
O soldado em questão é temporário (menos de 10 anos) e a punição disciplinar pode estar ocorrendo independente dos procedimentos legais cabíveis.
A arma estava alimentada e carregada? Havia ordem para "dormir com uma munição na câmara"? Armas não disparam por conta própria, necessitando de uma ação humana.
Major abusa de filhas e esposas de Sargentos. Promovam esse Soldado a Sargento e transfiram ele para Campo Grande. Vamos o que acontece.
O major esta no conselho de justificacao para ser julgado indigno ao oficialato e responde a crime no STM, no caso do soldado ele disse que foi acidente, alguem estava la para dizer que foi acidente? desde quando arma dispara sozinha sem ter sido carregada por alguem?? vamos deixar de complexo de praca de lado e analizar cada noticia isoladamente sao casos distintos.
Estranho dizer que o Major abusava de filhas e esposas de sargentos. Quer dizer então que era uma tara. Quando a filha ou esposa entrava no consultório ele olhava a ficha e dizia "oba, é filha de sargento" ou então "ah, que pena, é filha de cabo" ou então "falhou, é filha de oficial" ou então "é filha de pensionista" ou "servidor civil".
Convenhamos que este complexo de praça (e sou praça) já extrapolou as raias da normalidade.
O soldado EP que disparou a pistola esta a disposição da Justiça Militar. Restam as perguntas: munição na câmara (com ordem ou sem ordem)?; ele estava habilitado a portar pistola?