Nota do editor:
A matéria contém alguns erros grosseiros, tanto de português quanto de informação, mas vale pela atualidade da notícia.
Mulheres que querem a patente mais alta
Edson Luiz e Renato Alves
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Ana Maria, Carla e Regina Lúcia têm a oportunidade de se tornarem as primeiras
oficialas-generais da história
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Ana Maria, Regina Lúcia e Carla têm uma coisa em comum: elas fazem parte de um seleto grupo de sete mulheres que, nos próximos cinco anos, podem se tornar as primeiras oficialas-generais da história do Exército brasileiro. Hoje elas estão se formando na escola de comando, o que as torna aptas a dirigir uma unidade da corporação e depois chegar ao topo da carreira militar. Com exceção de Regina, que é filha de general, as outras majores são casadas com militares, mas entraram na carreira por vocação.
Para chegar à graduação de general de brigada, primeiro posto do quadro de oficiais-generais, as majores ainda terão de passar por algumas etapas, como atingir as patentes de tenente-coronel e coronel, o que pode levar pouco mais de cinco anos. Hoje elas estão na Escola de Comando do Estado Maior do Exército (Eceme), de onde sairão prontas para assumir outras funções. “Ser general não é porque você quer. Há uma série de contingência”, diz a major Regina Lúcia Schindel, cardiologista, filha do general Antônio Jorge da Cruz Schindel. “A nossa carreira depende muito mais da intelectualidade do que da força física”, diz a oficiala.
Apesar de ser casada com um tenente-coronel da reserva, Ana Maria Jorge Teixeira não é de família com tradição militar. Engenheira de fortificação do Instituto Militar de Engenharia (IME), a major está há 15 anos no Exército e decidiu unir seus conhecimentos à vontade de ajudar comunidades carentes em áreas remotas do país. “Vi a oportunidade de juntar coisas que eu gostava muito”, diz Ana Maria, observando que na sua profissão é preciso ser organizada para chegar a outros postos. Hoje ela participa de pesquisas para emprego em fins militares e civis, como pontes móveis, como as que foram usadas para socorrer moradores durante as enchentes na região serrana do Rio de Janeiro.
Das três oficialas, a major Carla Maria Clausi é a mais falante. Formada em medicina pela Universidade Federal do Paraná, ela já foi secretária de Saúde em Guajará-Mirim (RO), onde o marido coronel servia há 20 anos. Seu sonho é dissiminar o que aprendeu como médica da rede pública tanto no Exército quanto na área civil. “Penso que podemos melhorar e muito o nosso atendimento se reunirmos o que há de melhor na medicina praticada aqui dentro e lá fora”, observa a major Carla, que fez cursos de graduação durante dois anos na Bélgica e foi a primeira colocada na Eceme.
Filhos
Por opção, nenhuma das três majores têm filho. “É um sacrifício por opção”, diz Carla, que, ao contrário de Ana, não tem planos para ser mãe. Acho que dá para conciliar as duas coisas, mas tem que planejar”, explica Ana, ao avaliar a possibilidade de ter filhos no futuro. Por enquanto, elas querem se dedicar à carreira militar e chegar a seu topo, posto que elas vão disputar com militares homens, um fato que não as inibem. “Você é valorizado por aquilo que produz, pelo seu conhecimento. As promoções são iguais”, ressalta Carla.
Hoje, sete mulheres — três médicas e quatro engenheiras — estão aptas a chegar a general de divisão, posto máximo permitido para a ascenção do quadro feminino. Segundo o Comando do Exército, são 6,3 mil militares mulheres em suas fileiras do Exército, sendo que 1,4 mil são de carreira e 4,9 mil temporárias. Não há restrições para o ingresso delas na Força — com exceção para a área combatente. O quadro feminino também desempenha os cargos previstos nas mesmas condições do sexo masculino e concorrem às promoções em condições de igualdade com os homens.
A força feminina
1823– Ocorre a primeira participação de uma mulher em combate pelo Exército brasileiro. Passando-se por homem, Maria Quitéria de Jesus luta pela manutenção da independência do Brasil, quando a Bahia se rebela contra o domínio português.
1943– As mulheres oficialmente ingressaram no Exército durante a Segunda Guerra Mundial. São enviadas ao conflito na Europa 73 enfermeiras, 67 delas hospitalares e seis especialistas em transporte aéreo. Todas voluntárias, servem em quatro diferentes hospitais do exército norte-americano. Após a guerra, como o restante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), elas são condecoradas, ganham a patente de oficial e licenciadas do serviço ativo militar.
1992– A Escola de Administração do Exército, em Salvador (BA), matricula a primeira turma de 49 mulheres, mediante concurso público.
1996– Maria Quitéria de Jesus, a Paladina da Independência, é reconhecida, na fileiras do Exército, como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. O Exército institui o Serviço Militar Feminino Voluntário para médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior, incorporando a primeira turma de 290 mulheres voluntárias para prestarem o serviço militar na área de saúde.
1997– O Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro (RJ), matricula a primeira turma de 10 mulheres alunas, a serem incluídas no Quadro de Engenheiros Militares. A Escola de Saúde do Exército (EsSEx), também no Rio, matricula e forma, no mesmo ano, a primeira turma de oficialas médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior.
1998– O Exército instituiu o estágio de serviço técnico, para profissionais de nível superior que não sejam da área de saúde. A instituição incorpora a primeira turma de 519 mulheres advogadas, administradoras de empresas, contadoras, professoras, analistas de sistemas, engenheiras, arquitetas, jornalistas, entre outras áreas de ciências humanas e exatas.
2011– A Escola de Saúde do Exército permite a inscrição de mulheres para participar do concurso público para o preenchimento de vagas no Curso de Sargento de Saúde, que passa a funcionar em 2002.
Correio Braziliense/montedo.com
Quem sabe, né? Se os homens estão tremendo perante uma mulher, elas, possivelmente, se não sofreram tratamento cerebral, possam exercer os comandos com mais eficiência e pensamento na tropa. A mulher quando é mãe, tem um sentimento especial, tem um dom de proteção. Talvez ajudasse na compreensão maternal e entenderiam melhor as nossas guerreiras que nos apoiam permanentemente. Mas as nossas esperanças são sempre positivas pra elas nesse meio dominado pelos homens.
tem duas que estão com uma pança!!! não sei não se conseguem sair general! hehehehe
da esquerda para direita!
2 meses, 4 meses e 6 meses de gravidês. Seria bom estas meninas pensar em filhos, para ter um sentimento materno na carreira! hehehehe
JÁ Q EB ESTA CHEIO DE MEDROSOS TALVEZ ELAS SEJAM MAIS COERENTES. PIOR NÃO FICA. SO HÁ DUAS OPÇÕES,FICAR IGUAL OU MELHORAR.
JÁ Q O SEXO MASCULINO ESTA FAZENDO XIXI SENTADO, TALVEZ ELAS ENSINEM AO MENOS A ELES FAZEREM DIREITO E NÃO SE MOLHAREM TODO.
No Exército Brasileiro a mulherada não tira nem serviço de comandante da guarda, muito mal um servicinho de Oficial-de-Dia, não vão nem ao estande de tiro, mal pegam em armas, nem sabem o peso do FAL e já querem ser Generais ! Façam-me o favor ! Saibam que no Exército Sul-Coreano as mulheres já integram inclusive as Forças Especiais. Já aqui no Brasil vc não consegue nem colocar uma militar para tirar serviço de comandante da guarda e comandante de patrulha. E não me venham com a desculpa de que o segmento feminino não é formado para ser combatente ou executar atividades típicas de combatente, pois tal argumento se aplicaria então aos militares(homens) que também não são combatentes (intendência, saúde, mecânico,topógrafo, manutenção de comunicações, torneiro mecânico, mecânico de armamento) mas que tiram serviço de guarda e patrulha na mesma escala dos combatentes.
Vejam os vídeos das militares Sul-Coreanas e testemunhem o que estou afirmando:
E agora mulherada militar do Brasil, vcs querem igualdade de tratamento para os benefícios mas não querem igualdade de ralação, né?