É engraçado. Quando o Exército quer comemorar uma data representativa, internamente é claro, ele atribui mais atividades aos seus integrantes, ao invés de propiciar descanso. Em Santo Ângelo, o Cmt mandou escalar todo mundo para avolumar a praça de gente, nas atividades comemorativas ao dia do Exército, pois se não fizesse isso poucas pessoas visitariam a exposição de material militar e participariam da corrida. Lamentável…
Participação compulsória em cultos religiosos e competições esportivas, é ato de serviço ?
Não deve ser novidade para quem é ou já foi militar que volta e meia ocorre de um comandante designar militares para participar de cultos ecumênicos e de competições esportivas com o objetivo de fazer "volume" nos eventos quando estes se originam e são organizados pelos Comandos Militares.
Não vejo como entender que sejam “atos de serviço” em tais atividades que na caserna, erroneamente, recebem a pecha de "missões". Definitivamente, ter que participar de cultos religiosos e de competições esportivas não podem ser considerados missões de representação e, portanto, não estariam enquadradas como atividade de serviço, pois não há interesse público a ser atendido, são atividades que devem ser realizadas por voluntários.
Praticar atividade esportiva e competir em alguma modalidade é uma atividade que depende de uma predisposição emocional e física do indivíduo, não pode ser ordenado ao militar que ele realize, pois seria o mesmo que impor-lhe um castigo físico, ter que obrigá-lo a fazer algo com o seu corpo que não guarda nenhum nexo com o serviço militar. Ademais, a atividade esportiva é uma opção voluntária e que tem como um dos objetivos dar prazer a ser humano, proporcionar diversão. Como entender ser acertada a decisão de um comandante que obrigue o seu subordinado a ter que praticá-la ? Pior ainda é obrigar o militar a participar de cultos ecumênicos, que na prática só abrange três religiões, como se fosse ato de serviço. Obrigar o militar a ter que participar de cultos religiosos fere de morte o direito à livre manifestação religiosa previsto na Constituição do Brasil, assim como sua dignidade humana. O absurdo vai tão longe que no momento em que os militares são escalados para tais “missões” religiosas não é nem levado em consideração a religião do mesmo para ver se o culto se adéqua à convicção religiosa do militar.
Isso não é novidade no EB, essas atividades são de caráter obrigatório. Seria novidade se houvesse respeito a livre convicção religiosa ou voluntariado para "missões" extras.
não háo que não haja vc tem que ver em Amambai então a divulgadíssima corrida da paz domingo de manhã não foi nenhum civil e la no quartel falaram que ia dar mais gente que o show da ivete continua a série : Não me surpreendo mais
6 respostas
É engraçado. Quando o Exército quer comemorar uma data representativa, internamente é claro, ele atribui mais atividades aos seus integrantes, ao invés de propiciar descanso. Em Santo Ângelo, o Cmt mandou escalar todo mundo para avolumar a praça de gente, nas atividades comemorativas ao dia do Exército, pois se não fizesse isso poucas pessoas visitariam a exposição de material militar e participariam da corrida. Lamentável…
a "rela" passou por mim…. como não teve voluntários… escalaram quase todos os sd.
São os famosos "voluntórios"….(voluntários compulsórios)
Participação compulsória em cultos religiosos e competições esportivas, é ato de serviço ?
Não deve ser novidade para quem é ou já foi militar que volta e meia ocorre de um comandante designar militares para participar de cultos ecumênicos e de competições esportivas com o objetivo de fazer "volume" nos eventos quando estes se originam e são organizados pelos Comandos Militares.
Não vejo como entender que sejam “atos de serviço” em tais atividades que na caserna, erroneamente, recebem a pecha de "missões". Definitivamente, ter que participar de cultos religiosos e de competições esportivas não podem ser considerados missões de representação e, portanto, não estariam enquadradas como atividade de serviço, pois não há interesse público a ser atendido, são atividades que devem ser realizadas por voluntários.
Praticar atividade esportiva e competir em alguma modalidade é uma atividade que depende de uma predisposição emocional e física do indivíduo, não pode ser ordenado ao militar que ele realize, pois seria o mesmo que impor-lhe um castigo físico, ter que obrigá-lo a fazer algo com o seu corpo que não guarda nenhum nexo com o serviço militar. Ademais, a atividade esportiva é uma opção voluntária e que tem como um dos objetivos dar prazer a ser humano, proporcionar diversão. Como entender ser acertada a decisão de um comandante que obrigue o seu subordinado a ter que praticá-la ?
Pior ainda é obrigar o militar a participar de cultos ecumênicos, que na prática só abrange três religiões, como se fosse ato de serviço. Obrigar o militar a ter que participar de cultos religiosos fere de morte o direito à livre manifestação religiosa previsto na Constituição do Brasil, assim como sua dignidade humana. O absurdo vai tão longe que no momento em que os militares são escalados para tais “missões” religiosas não é nem levado em consideração a religião do mesmo para ver se o culto se adéqua à convicção religiosa do militar.
Isso não é novidade no EB, essas atividades são de caráter obrigatório. Seria novidade se houvesse respeito a livre convicção religiosa ou voluntariado para "missões" extras.
não háo que não haja
vc tem que ver em Amambai então a divulgadíssima corrida da paz
domingo de manhã não foi nenhum civil e la no quartel falaram que ia dar mais gente que o show da ivete
continua a série : Não me surpreendo mais