ONU quer aprender
Treinamento humanitário
Lauro Jardim
Que o Exército brasileiro está longe de ser uma perigosa máquina internacional de guerra é algo sabido pelo mundo todo.
Porém, em tempos de paz, as Forças Armadas brasileiras têm chamado a atenção da comunidade internacional.
Em sua visita ao Brasil, a subsecretária-geral de Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos, elogiou as tropas brasileiras no Haiti e pediu que Celso Amorim disponibilize o programa de treinamento de nossos soldados para outras missões de paz das Nações Unidas.
O interesse é no treinamento humanitário que os soldados recebem no Centro Conjunto de Operações de Paz, que tem sede no Rio de Janeiro.
Veja/montedo.com
Comento:
Que os problemas no meio castrense são inúmeros, não há dúvida. Agora, esse trabalho dos militares no Haiti é para encher os brasileiros de orgulho. E uma demonstração cabal da qualidade do material humano das Forças Armadas. Apesar de tudo. BRASIL!
2 respostas
Sem dúvida nenhuma concordo com o seu comentário amigo Montedo. Realmente, o trabalho de nossas tropas em qualquer missão de paz é bem diferente das outras. Observei em 7 meses de missão no país caribenho que temos um jeito bastante carismático no contato com a população. Nossa seleção aqui no Brasil é muito boa, com raras exceções, os militares, principalmente do nosso Exército, tem-se se comportado de maneira exemplar. As relações interpessoais quebram os problemas do idioma, que por sinal, bem difícil. Acredito que neste momento, o ideal seria a implementação de trabalhos de grande vulto direcionados para o bem da população, como tem sido feito pela nossa Arma Azul Turquesa.
Engenharia! Não vivemos em vão!
O mundo reconhece o valor do militar brasileiro, exceto o governo brasileiro.