Gelio Fregapani: A crise fabricada, Proliferação nuclear, Questões indígenas e ambientais

Gelio Fregapani 


A crise fabricada
Reabrir as feridas foi no mínimo falta de senso comum. A designação do relator já tirara a esperança de lisura na Comissão da Verdade, entretanto, a reação aconteceu porque duas ministras, inexplicavelmente, resolveram fazer uma exortação contra a letra da lei, aparentemente para provocar os militares,
Há uma versão, provavelmente verdadeira, de que o ex-ministro José Dirceu tenha instigado as boquirrotas ministras a agitar um pano vermelho na certeza que os militares reagiriam como o touro na arena e entrariam na armadilha. Pelo menos parcialmente, foi o que aconteceu.
Por que o Zé Dirceu teria feito isto? Ainda no campo das especulações, uma resposta seria em retaliação à recusa de Dilma em pressionar o Congresso para salvá-lo de uma condenação quase certa no Mensalão. Dilma teria lhe respondido que não cabia a ela e nem teria a menor condição política de atender a tal pedido descabido. Dirceu teria bolado uma maneira de dar um troco político à companheira, desgastando-a.
Pode-se observar que tanto como a oposição, a base aliada e o próprio PT estão loucos de medo que o ensaio de faxina se transforme em faxina verdadeira, e que para um impeachment só esperam uma oportunidade. É também razoavel supor que sem o aval militar, o apoio popular por si só não garantiria evitar o impeachment. Juntando os dados podemos concluir que uma manobra para antagonizar os militares com a Presidente cairia como uma luva para as finalidades tanto do grupo oposicionista como da base aliada e do próprio PT, este o grupo que mais tem a perder com uma faxina.
Se estas deduções estiverem corretas, o conhecimento da História teria ensinado ao Zé Dirceu o como nós, militares, reagiriamos. A História mostra que as grandes vitórias foram conseguidas atraindo o inimigo à uma armadilha, e que entre os perdedores também há uma gama de bravos guerreiros, indispensáveis aos Exércitos, mas que não perceberam a armadilha do inimigo.
O aprofundamento do fosso entre a Presidente e os militares certamente foi o objetivo, como uma das condições indispensáveis para permitir o impachment. O Collor só pode ser retirado após perder o aval militar, criando a Area Ianomami. Lula não caiu depois de homologar a Raposa Serra do Sol, porque a “base aliada”, muito bem aquinhoada, não pensava em tirá-lo. Se desejasse, não teria problemas militares. Agora a situação é diversa, e com a economia perdendo o impulso completa-se o quadro
Vejamos se a Presidente também não entra na armadilha.
Parceria sobre a “Não Proliferação” – Cara de pau dos EUA
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil definiiu as relações com o governo brasileiro: “O Brasil é um importante parceiro global que compartilha metas comuns de não proliferação e desarmamento. (Para o mundo, mas não para eles) A “Não Proliferação” é a chave da parceria, significando dominantes e dominados.
Só com armas nucleares um país pode ser independente no mundo de hoje
Questão ambiental
O Código Florestal aprovado na Câmara foi alterado no Senado As alterações reduziam de 85 milhôes de hectares a área disponível para a agricultura, o que causaria a perda de R$ 46 bilhões anuais no valor bruto da produção agrícola. Fatalmente fará subir o preço dos generos alimentícios e com eles a inflação. Enquanto isto:
-Na Suiça. os líderes dos maiores partidos se aliaram à campanha das organizações ambientalistas para pedir o veto da presidente Dilma Rousseff a qualquer autorização de desmatamento ou anistia das multas por desmatamento.
– Na ONU recorre-se ao chavão ambientalista: “Se todos os países emergentes, como Brasil, China e Índia decidirem copiar o estilo de vida dos países desenvolvidos, seriam necessários cinco planetas Terra para atender a todo esse aumento de demanda…
Entretanto há um sinal que estamos despertando; a ministra do Meio Ambiente declara que a “Rio+20” não será como a Rio-92 – que colocou a agenda ambiental no primeiro plano das relações internacionais. O Brasil discutirá se a tal economia verde é realmente benéfica; se leva à inclusão social ou se apenas impede o progresso e a geração de empregos. Que diferença do tempo em que, a apátrida Marina Silva só cuidava de acabar com toda atividade econômica, a pretexto de salvar os peixinhos.
Questão indígena
– Orientados por ONGs estrangeiras indígenas da etnia Guarani-Kaiowá de Mato Grosso do Sul ameaçam denunciar o Brasil à Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação de diretos dos povos indígenas..
– Paradoxal. Uma parceria entre tribo Paiter-Suruí, a Google e ONGs estrangeiras está promovendo um novo movimento indigenista para “evitar males da modernidade”, com o uso de computadores pessoais e treinamento de índios. O projeto espera apagar décadas de convivência dos indígenas com a civilização brasileira, a título de preservar a sua cultura
– A Funai está revisando os limites de áreas indígenas no país. Entre os casos s o estudo para ampliação das terras dos índios Karitiana, (Porto Velho RO), de 90 mil hectares para 200 mil, e dos Kaxarari, de 146 mil hectares para quase um milhão. Pelo menos duas mil pessoas que vivem da agricultura na região, muitas delas mestiços ou índios aculturados, terão de abandonar suas lavouras. Assinale-seque o STF fixara, em 5 de outubro de 1988, (data da promulgação da Constituição), o “marco temporal” para ocupação indígena. “A ausência da ocupação ou habitação indígena nessa data desclassificaria as terras como sendo indígenas. É para valer? Será?
– O “lider” ianomami Davi Kopenawa está em Genebra. Solicitará às instâncias de Direitos Humanos da ONU que se oponham à regulamentação da extração de minerais nas terras indígenas. Segundo ele, a regulamentação permitiria a entrada das mineradoras em territórios indígenas, o que abrirá caminho para a “destruição das terras, a poluição dos rios, e trará mais doenças. Omitiu que traria progresso, empregos e apoio médico, ou seja o que todos querem. Inclusive os índios.
Razões para a guerra?
Há quem sustente que o Irã não está sendo demonizado por ser uma ameaça nuclear, mas porque é um dos três países cujos bancos centrais não estão sob o controle dos Rothschilds. Antes do 11 de Setembro eram sete: Afeganistão, Iraque, Sudão, Líbia, Cuba, Coreia do Norte, e Irã. No ano de 2003, entretanto, Afeganistão e Iraque foram tragados pelos Rothschild, e em 2011 Sudão e Líbia também tinham desaparecido. Na Líbia,o banco Rothschild se estabeleceu em Bengasi enquanto o país estava em guerra.
Que Deus guarde a todos vocês


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