Revisão da Anistia e Comissão da (in) Verdade: presidentes dos clubes militares estão preocupados (só agora, Excelências?)

Tardiamente, como quase sempre, os generais presidentes dos Clube Militar, Naval e da Aeronáutica publicaram nota demonstrando sua desaprovação às recentes declarações da Secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que acenou com uma ilegal responsabilização criminal dos militares por crimes relacionados à repressão durante a ditadura e da nova Secretária das Políticas para Mulheres, a abortista e ex-terrorista Eleonora Menicucci, que, sem corar, afirmou no discurso de posse ter lutado pela implantação da democracia no Brasil e teceu elogios aos “companheiros tombados na refrega”, no que foi aplaudida por Dilma et caterva.
Os generais de pijama também estão bravos com o PT (vejam só!), que, na comemoração de seus 32 anos, prometeu empenhar-se em resgatar a memória ‘da luta do partido contra a ditadura militar’ (detalhe: quando o partido foi fundado, sob a batuta do general Golbery, a anistia já havia sido decretada, junto com o fim do bipartidarismo).
Por outro lado, segundo o Estadão, a carta “traduz a insatisfação de militares da ativa”, proibidos de se manifestar.
Quais militares, cara-pálida? Os comandantes que engolem sapos e mais sapos sem dar um pio? Os que empurram para baixo do tapete as precariedades materiais das Forças que comandam? Os que não dizem um ‘ai’, colaborando pela omissão, sobre o massacre revisionista que sofre a história a respeito dos fatos ocorridos no Brasil no período do regime militar? Os que envergonham-se em relembrar a infâmia que foi a Intentona Comunista? Conta outra, vai!

8 respostas

  1. Querem que Dilma puxe as orelhas dos marxistas que fazem parte do governo?? Ui…Ui.. será que a milicada do alto escalão esqueceu quem é vanda, estela…a terrorista que ajudou a infernizar a vida nas casernas. Nosotros cá de baixo que passamos dos 60, sabemos o que se passou, e sabemos que o ideal da corja tá mais vivo que nunca; sabemos que querem vingança, a todo custo. Eles nunca conformaram com a derrota que sofreram. É preciso que se ergam as cabeças, comunistas e militares de "verdade", são como água e óleo, jamais se misturam.

  2. É só irem para a reserva que começam a se preocuparem com alguma coisa, esses figurões da ditadura, ja passaram dos setenta anos, não como alguém se preocupa com eles, deviam sim estarem preocupados com nossos salários. As tias véias do clube militar não tem o que fazer mesmo.

  3. Sou oficial, e tendo em vista a subserviência dos nossos comandantes, os atuais e os de outrora, quero mais é que seja aplicada a comissão. Sem dó nem piedade.

  4. Agora os Clubes Militares reclamam, quem mandou não apostar em representatividade no congresso, os militares foram burros e agoram pagam pela soberba e pela ganancia do status.

  5. É o que eu sempre digo, depois que vão para a reserva começam a escrever cartinhas e todo esse bla bla bla, e o pior é que ficam tocando nessa tecla da comissão da verdade, enquanto os militares se atolam cada vez mais em dívidas, a tropa tem o destino que merece mesmo, com esse bando de general frouxo, quando estão na ativa são manos, submissos, fazem qualquer coisa para agradar os chefes (Dilma), inclusive mentir sobre a situação da tropa, etc..

  6. Umas perguntinhas: As autoridades deixariam o "ex"chefão,Fernandinho Beiramar, tomar conta de uma UPP nos morros do RJ? Um "ex" assaltante de banco tomar conta do banco central?
    No governo tá cheinho de "ex"gente boa. Os "véios" deixaram os ratos voltarem e tomarem conta,agora aguentem a coceira e choramingos.Pelo que eu vejo os únicos que estão com medo são os de cá. Será que o nosso país sempre será uma Argentina amanhã?

  7. O Brasil está parado. Os parlamentares estão adorando essa "fofoca". Assim não trabalham, ficam se vingando de quem tem raiva(todos os milicos) e esquecem de coisas importantes para o povo brasileiro. Só vão lembrar nas eleições, com aqueles gestos ensaiados e baba venenosa. O povo quer menos imposto, menos crime, mais desenvolvimento e menos teatro.

  8. Esclareço aos internautas que se manifestaram antes de mim que o que se busca aqui, prioritariamente, é estabelecer a verdade sobre desaparecidos, os quais não podem ficar no ‘limbo’ eternamente. Também, há que se verificar a atuação do Estado brasileiro no cometimento de excessos e crimes, uma vez que, embora os agentes públicos e mandantes que os praticaram tenham sido anistiados, o Estado não o foi e nem o regime. Tais crimes são imprescritíveis (tortura e assassinato político), além do fato de que um crime de sequestro com desaparecimento não ‘termina’ – seria fácil escapar de culpas triturando ou dissolvendo cadáveres e negando tudo – ele só se resolve com a localização da pessoa sequestrada ou de seus restos mortais. Esse tipo de delito só ocorreu no campo da direita, só foi praticado por ela. O Estado brasileiro e o regime vigente na época não foram anistiados. A lei da anistia (auto-anistia, para os repressores e mandantes) só alcançou pessoas. Não há conciliação possível sem esse reconhecimento e sem uma tentativa séria de localizar todos os desaparecidos, os quais não podem, repito, ficar ‘no limbo’. Não é um tribunal, não se trata de dois lados, e nem de punir ninguém.
    Protestar contra isso é assinar uma confissão de culpa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo