O modelo Mika Siqueira, de 25 anos, estava de militar, mas disse que é de esquerda |
Os convidados da festa de estreia da novela Amor e Revolução (SBT), que tem a ditadura militar como pano de fundo, viram uma situação impensável nos anos de chumbo ao entrar no Nacional Club, no Pacaembu, em São Paulo, na noite desta terça (5): todos eram servidos por “militares”, na verdade garçons e modelos caracterizados como os autores do golpe de 1964.
Entre eles estava o modelo Mika Siqueira, de 25 anos. Apesar da farda e da cara de mau, ele contou à reportagem do R7 que se define como uma pessoa de esquerda.
– Por influência dos meus pais, sempre tive um pensamento à esquerda. Realmente, houve muita crueldade nos tempos da ditadura militar. Que bom que tudo isso já passou.
O clima da década de 60 imperou por todos os lados. Havia o lado festivo, como a moda com os vestidos trapézio exibidos em bonecas, e o sombrio, com a reprodução de uma cela do Dops (Departamento de Ordem e Proteção Social), onde muitos militantes de esquerda foram torturados.
R7
2 respostas
Quanta tolice inventada e quanta desinformação contra as forças armadas e seu papel contra um monte de covardes sem norte.
Sem norte? Qual o quê! Todos corruptos atuais milionários e estelionatários da verdade.
A ESTÓRIA é ridícula. Mal-versa fatos históricos, deturpa comportamentos, santifica os esquerdistas, que eram muito piores que os militares e ainda faz uma apologia à PresidentE (que o 'e' fique claro, porque não existe 'Presidenta') Dilma. Mais uma vez, a mídia é vendida ao que está em voga que, no caso, é ser de esquerda.
Para quem disse que não houve progresso na Ditadura, peço que estude História do Brasil (de preferência, não na rede pública, que adultera o material escolar) e veja DADOS (não suposições).
Esta novela é mais um crime contra o já tão injustiçado Exército Brasileiro, que tem baixos soldos aos seus combatentes, tem que se humilhar perante 'Ministros da Defesa' que não são militares mas usam fardas de general e que ainda é desrespeitado pela população e trabalha em condições precárias (a última grande compra de materiais para o exército foi no Governo Geisel).
Quero deixar, por fim, claro que NÃO SOU MILITAR e que existe a LEI DE ANISTIA, aos que ficam clamando por 'justas' condenações.
Sou sim um brasileiro consciente, um dos poucos que ainda restam nesse país…