SOLDADO PARAQUEDISTA MATA HOMEM EM MOTEL, MAS ALEGA LEGÍTIMA DEFESA

SOLDADO DO EXÉRCITO É PRESO APÓS MATAR HOMEM EM HOTEL

Um soldado do Exército de 21 anos matou um homem na madrugada desta quarta-feira, dentro de um hotel, na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho, zona norte do Rio de Janeiro. A vítima, que teria sido enforcada, tinha 55 anos e ainda não teve sua identidade revelada.
Segundo policiais do 9º BPM (Rocha Miranda), o soldado tentou fugir com o carro da vítima quando foi preso. O automóvel será registrado na Divisão de Homicídios.

TERRA

Soldado que matou homem em motel alega legítima defesa
LUIS PINHEIRO
O soldado paraquedista do Exército Salomão Silveira, 21 anos, preso em flagrante na madrugada desta quarta-feira ao matar por estrangulamento Darci Ataíde Cavalcante, 55 anos, em um motel na zona oeste do Rio, afirmou que agiu em legítima defesa. Segundo o paraquedista, a vítima fez ameaças e o obrigou a entrar no carro e ir até o motel.
Dentro do quarto, Salomão teria aproveitado a distração da vítima e o atacou. “Ele se despiu e falou: ou você vai fazer na boa ou vai fazer na marra”, afirmou o militar. Segundo sua versão, Salomão teria desferido um soco contra a vítima, seguido de um golpe de estrangulamento. Ele contou ser faixa roxa de jiu-jitsu.
O paraquedista alega que sua intenção não era matar a vítima. Ele disse que queria apenas fazer Darci desmaiar para poder escapar. “Tentei fugir, a segurança não deixou. Então eu pedi para que chamassem a polícia”.
Salomão contou que mora na Ilha do Governador com a mãe e disse não ter antecedentes criminais. A Polícia Civil ainda investiga a ficha criminal do militar. “Eu contei o que aconteceu. Mas até agora ninguém acredita em mim. Acham que eu sou homossexual. Está complicado”, disse ele ao ser apresentado na delegacia.

Polícia contesta versão de militar
A polícia contesta a versão de Salomão. De acordo com o delegado Felipe Etori, titular da Delegacia de Homicídios do Rio, a vítima não estava armada e não havia sinal de que o paraquedista tenha resistido ao entrar no motel. “Essa explicação, tendo em vista os elementos colhidos pela perícia, que o quarto estava em alinho, nada sumiu, e ele não alertou nenhum funcionário (do motel) de que estava sendo constrangido a entrar no quarto, cai por terra totalmente”, afirmou Etori.
 TERRA

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