COLÉGIOS MILITARES: MAIORIA DOS LEITORES DE ZH DIZEM QUE RESERVA DE VAGAS PARA FILHOS DE MILITARES É JUSTA!

Nesta quinta-feira, o procurador regional da República Domingos Sávio da Silveira ingressou com uma representação contra a reserva de vagas em colégios militares para dependentes de servidores militares das forças armadas. A maioria dos participantes do mural de Zerohora.com sobre o assunto se demonstraram favoráveis a manutenção da reserva. Ainda assim, muitos leitores se manifestaram contra a medida.
Entre os argumentos de quem defende a manutenção da reserva está o de que militares são constantemente transferidos, e precisam da garantia de que seus filhos terão onde estudar, como explica a leitora Simone Soares, de Porto Alegre:
— Foi para isso que os Colégios Militares foram criados. Não é privilégio, é necessidade. Onde um militar iria encontrar uma escola que desse a mesma continuidade de conteúdos para o seu filho que chegou no meio do ano letivo? Acredito que quem fez a denúncia não tem ideia de como é a vida de um militar e de sua família, não sabe que em uma hora eles podem estar no Pará e de uma hora para outra estar no Rio grande do Sul.
Alguns leitores, entretanto, não concordam com o ponto de vista de que o benefício deve continuar existindo por causa do risco de ser transferido:
— O argumento de que ser militar “exige muito sacrifício” não cola. Todo mundo trabalha e se sacrifica. O argumento da transferência de militares e a época em que pode ocorrer também não cola: outros profissionais também podem ser transferidos e em qualquer época. Quanto a dizer que Colégio Militar não é escola pública, isso também não cola. O dinheiro vem dos impostos de todos, militares ou não — afirma Fernando Soares Schlindwein, leitor gaúcho e morador de Leicester, no Reino Unido.
ZEROHORA.COM

2 respostas

  1. O procurador finge desconhecer que os Colégios Militares são mantidos com verbas orçamentárias das Forças Armadas e que a obrigação legal de proporcionar ensino fundamental e médio é dos governos municipais e estaduais e não das Forças Armadas.
    É interessante o procurador referir-se a privilégio dos militares, logo ele, membro de uma casta de privilegiados junto às burras estatais (patrocinadas pelos burros contribuintes). Contra a "universidade do MST" em funcionamento junto à UFPel ele certamente não tem nada a comentar. Sobre as cotas raciais, que incentivam a segregação racial no país – também contrariando preceito constitucional – o defensor de direitos não deve ter opinião contrária. Sobre as prescrições de crimes cometidos por políticos, graças à rapidez quelônica de nossa justiça, esse paladino deve estar na mesma situação do nosso Apedeuta Mor: "não sei de nada"! Por que o procurador justiceiro não procura uma forma de igualar a totalidade das escolas públicas à excelência do ensino proporcionado nos Colégios Militares, para que os cidadãos não tenham necessidade de se submeterem ao tão odiado "militarismo"? Quem sabe uma boa procurada visando aperfeiçoar a legislação que permite alguns jovens que frequentam as escolas públicas usarem drogas em suas dependências sem serem importunados; ou afrontarem e até mesmo agredirem os professores tendo como punição uma 'transferência'. Essa atitude do alto funcionário público é típica dos que possuem mentalidade 'socialista'. Se dá trabalho nos igualarmos aos bons, esculhambemos com eles para que eles sejam rebaixados, assim obtermos a 'igualdade social'.
    Ora, procurador, vai procurar uma lenha pra rachar!!!

  2. Qual a verdadeira necessidade de existirem Colégios Militares? Quanto do suado dinheiro do contribuinte não vai para que existam instituições como estas, quando esse dinheiro poderia ser melhor empregado em Educação Básica de Qualidade? Devemos buscar o fim dessas instutuições que pertecem ao caráter militarista de nossa sociedade!!!

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