“Contrate Veteranos”: ação social ajuda ex-militares a se recolocarem no mercado de trabalho

Contrate Veteranos 1

A iniciativa “Contrate Veteranos” já ajudou diversos profissionais a obterem emprego após o serviço militar
Luiz Padilha
Todos os anos milhares de jovens egressos das Forças Armadas enfrentam o desafio de serem aceitos no concorrido mercado de trabalho. Estima-se que mais da metade dos militares sejam temporários, ou seja, podem ficar até 8 anos servindo nos quartéis espalhados pelo Brasil, e após esse período, precisam se recolocar no meio corporativo.

O Tenente da reserva Cesar Galdino Filho foi um desses jovens que incorporou, aos 18 anos, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR-SP) e após cumprir oito anos de serviço militar nas áreas Logística e Jurídica, se viu em dúvida do que seria o seu futuro profissional. Mesmo com formação em Direito pela USP e a experiência na assessoria jurídica de um grande comando militar, em São Paulo, enfrentou dificuldades na obtenção de oportunidades.

Percebendo que a sua situação era a mesma de centenas de companheiros de farda, em 2013, Galdino resolveu criar o primeiro banco de currículo exclusivo para militares. Depois de mais de uma década, com diversos profissionais recolocados, transformou o programa na ação social “Contrate Veteranos”, mantendo parceria com empresas de Logística, Segurança, Tecnologia da Informação, entre outras áreas, que buscam profissionais com características inerentes à formação militar, como resiliência, flexibilidade, disciplina, espírito de grupo e liderança.

Galdino explica que a contratação de profissionais que atuaram nas Forças Armadas é uma forma de aproveitar o investimento feito pela sociedade. “Para a formação de um militar, mesmo que temporário, são destinados milhares de reais em recursos públicos. Contratando esses veteranos, as empresas estão contribuindo para que esses recursos sejam reaproveitados de forma plena pela sociedade, além de afastá-los do desemprego”, afirma o responsável pela iniciativa.

Desde 2024, o programa ‘Contrate Veteranos” faz parte do hub “A Divisão”, dedicado a oferecer soluções educacionais, consultorias especializadas e serviços digitais voltados para o desenvolvimento de militares da ativa e veteranos, além de divulgação para as empresas apoiadoras. Com uma visão de integração e crescimento, é oferecido suporte em todas as fases da carreira militar, desde o ingresso até a transição para o mercado civil, criando um espírito de pertencimento e valorização para aqueles que serviram à pátria.

Outras informações aqui.

Defesa Aérea & Naval – Edição: Montedo.com

 

20 respostas

  1. Boa opção é ser motorista por aplicativos.
    Com carro elétrico então, o lucro dispara.
    Me sinto melhor fazendo bicos de motorista por aplicativos, do que ir para bordo fazer faxina, Escamar e pegar o picado.

    1. Veterano não tem relação com guerra e sim com o tempo em uma profissão ou função. Por isso existem veteranos até nas universidades. Outra coisa é ser ex-combatente que pode ou não ser veterano em razão do tempo e não pela guerra.

    2. Foi a mesma coisa que pensei.

      De qual guerra?

      Veteranos da formatura.
      Contrate um que ele vai fiscalizar a faxina da sua empresa.

      Quem vai trabalhar fora, como eu, percebe o quanto nos preocupamos APENAS COM BANALIDADES. Apenas. O importante passa desapercebido.

  2. “Valorização para aqueles que serviram à pátria”. Para os praças, Quem ainda tiverem saúde para trabalhar, é uma oportunidade para sair do arrocho e botar as contas em dia. Esse é o nosso Brasil.

  3. desemprego? onde?
    Nas minhas duas ultimas Gu, no sul, sobra emprego ao ponto dos empresarios irem no dia da baixa buscar candidatos. Ainda assim nao conseguem completar os quadros. desemprego é falacia!

  4. Problema não é emprego e Sim a qualificação. Pois o mundo globalizado as exigências de qualificação cresce dia dia. Para quem pensa que o decréscimo não se qualificou está enganado. Se faz de bobo, escreve tudo errado sem a pontuações, kkkkkkkk só para ver os comentários. Kkkkkkkkk. Eu faço o meu trabalho em 3 empregos e ainda tenho tempo de vir no blog e falar besteira. Tudo isso que me qualifiquei em várias areas. o tempo é o senhor absoluto da razão.

  5. Se tivéssemos aumento regularmente, nada disso seria preciso.
    Já estamos 6 anos sem receber aumento, 4 anos do governo passado e mais 2 do atual governo.
    E não venha ninguém tentar falar que no governo passado houve aumento, pois aquilo foi reestruturação e não aumento salarial.
    Além disso, JAMAIS aquilo poderia ser considerado aumento, pois tivemos militares e pensionistas que passaram a receber menos do que recebia

  6. A primeira coisa a ser feita e a correcao dos vencimentos.
    Soldado, cabos e sargentos precisam urgentemente de melhores salarios.
    Os cursos profissionalizantes, tecnicos e superior, sao pagos, tem custo.
    Dignidade, gente. O resto e balela, reuniao, faxina e formatura rolha.
    De Major ate general Os salarios estao muito bons, podem congelar, mas a tropa necessita de reajuste.

      1. Cursos gratuitos nem sempre a qualidade vale a pena.
        Sempre precisa-se fazer um cursinho para o enem, por exemplo.
        De Major ate general Os salarios estao muito bons, podem congelar, mas a tropa necessita de reajuste.
        Enquanto os salarios dos oficiais superiores estiverem muitos bons a coisa vai ficar do jeito que esta.
        Eles não se movimentam para buscar melhoria para a tropa.

  7. A cultura militar do chamado “vampiro” precisa acabar.
    Alias, o civil tambem. Imagine quantos jovens seriam ocupados com todas as vagas.
    Aposentou? Va para iniciativa privada, procure empreender, nada de ficar vampirando.
    Por isso deveriamos sempre buscar a melhoria dos salarios e dignidade para a familia.

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