Exército, Marinha e Aeronáutica participam ativamente na ação contra os incêndios
Jussara Santos
Brasília – As Forças Armadas mobilizaram 452 militares para apoiar o combate às queimadas no Pantanal. A atividade integra o Comando Operacional Conjunto Pantanal II, coordenado pelo Ministério da Defesa, desde o dia 28 de junho, por meio da portaria 3.179. O objetivo é apoiar o enfrentamento de estado de emergência ambiental em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Até o momento, 6 helicópteros, 2 aviões e embarcações para transporte de militares, brigadistas, equipamentos são empregados na missão. A logística de combate aos focos de incêndio também conta com suporte a profissionais de saúde, rádios e rastreadores via satélite, além de antenas satelitais de internet. Apenas nos primeiros três dias de operação, o avião KC-390 Millennium, da Aeronáutica, lançou 96 mil litros de água sobre as chamas.
Situação
De acordo com a ferramenta Painel do Fogo, desenvolvida pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão do Ministério da Defesa, a área de influência das queimadas no Pantanal entre janeiro e junho de 2024 corresponde a, aproximadamente, 628.353 hectares, 4% da área total do bioma. Cerca de 63% dessa área está localizada no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
Ações
As Forças Armadas atuam na região desde 5 de junho. A Marinha empregou 250 militares, 1 aeronave, 1 navio patrulha, 4 embarcações e 5 viaturas em ações como transporte de pessoal e equipamentos, e combate a incêndio florestal na calha do Rio Paraguai. O Exército Brasileiro também empregou militares no controle de focos de incêndio nas proximidades do Forte Coimbra, em Corumbá (MS). A atuação das Forças ocorre em apoio ao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama e ao Corpo de Bombeiros do estado.
Conforme a portaria publicada, o Censipam também deve apoiar a operação com o “fornecimento de imagens de sensoriamento remoto, dados de interesse e equipamentos de comunicação”. Em complemento, o Departamento de Saúde e Assistência Social da pasta irá realizar a “coordenação do emprego e a atuação dos profissionais de assistência social das Forças Armadas em situação de emergência, estado de calamidade pública, desastre e ação humanitária”.
A ativação do Comando Operacional Conjunto Pantanal II considera os termos da portaria MMA número 1.052, que declara estado de emergência ambiental nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, respectivamente, nos períodos de fevereiro a setembro de 2024 e de abril a novembro de 2024.
O Ministério da Defesa integra, desde 14 de junho, a Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, presidida pela Casa Civil da Presidência da República e composta por 19 ministérios, com o objetivo de enfrentar a situação no Pantanal de forma permanente.
ASCOM MD – Edição: Montedo.com
4 respostas
Diárias Baixíssimas, Tropa sem reajuste a anos .
Praticamente todos do funcionalismo civil da união já tiveram até o momento , confirmação de reajuste salarial para os próximos dois anos, e as forças Armadas?
Se esquecerão de nós por mais um ano?
Na hora do trabalho chama o Severino, na hora do reajuste chama os funcionários públicos.
Cadê os artistas, os ativistas e as ONGs ? Por onde andam?
As cifras bilionárias da lei Rouanet calou todos? Assim como a lei 13954/19 Falou o alto escalão das Forças Armadas?
É o salário das Praças ó!!!
Seria bom mostrar na midia quanto e a diaria de um soldade eb e de um soldado da forca nacional, que na realidade esse negocio de forca nacional foi mais Uma criacao p retirar o poder das forcas armadas.
Em breve teremos a guarda nacional.
Aguardem