Fim de proibição ‘ridícula’: por que Exército britânico decidiu permitir que soldados usem barba

A nova diretriz foi anunciada após anos de discussão sobre o assunto no Exército

Membros do Exército Britânico agora são permitidos a usar barba. Os pelos faciais devem estar bem cuidados, devidamente aparados e serão verificados periodicamente.

O Exército foi a última das forças armadas do Reino Unido a permitir essa mudança no visual.

A nova diretriz foi anunciada após anos de discussão sobre o assunto no Exército, além de um processo de revisão do regulamento que durou vários meses, disse um porta-voz do Exército à BBC.

“Ouvimos o nosso pessoal e agimos”, afirmou o porta-voz.

Em ocasiões específicas poderá haver a necessidade de estar barbeado, declarou o Exército, e os oficiais e soldados serão “instruídos a se barbear de acordo com a exigência das circunstâncias”.

A nova política poderá ter o efeito de atrair novos recrutas em meio a uma geração de jovens que mostra mais gosto por pelos faciais do que as das últimas décadas.

Vários exércitos estrangeiros, como os da Dinamarca, Alemanha e Bélgica, permitem que barba entre seus integrantes.

Militares de certas religiões, como sikhs, muçulmanos e rastafaris, já podiam deixar crescer a barba, desde que não colocassem em risco a saúde, a segurança ou sua eficácia operacional saúde.

Os motivos históricos citados para proibição variavam de “necessidade de uniformidade” à melhor adequação aos equipamentos de guerra.

Segundo o jornal The Times, uma mensagem em vídeo de um militar graduado anunciou que “chegar a um resultado demorou um pouco mais do que o esperado devido ao maior número de partes interessadas envolvidas, incluindo Sua Majestade o Rei, os nossos políticos e os nossos aliados”.

O secretário da Defesa, Grant Shapps, havia dito em uma entrevista no ano passado que proibir barbas no Exército era “ridículo” e apelou à instituição para sua “modernização”.

Após a decisão do Exército, Shapps disse que “sendo o recrutamento do Exército uma grande prioridade e uma recente pesquisa apontando que a maioria dos homens (54%) usa barba ou bigode nos dias de hoje, pedi ao Exército que revisasse formalmente a anacrônica proibição. Hoje, esta mudança sensata nas regras foi implementada.”

A Força Aérea Real britânica permite que seus integrantes use pelos faciais desde 2019, enquanto a Marinha Real já permite barbas e bigodes há anos.

BBC

13 respostas

  1. Então e a Instituição q tem q se adequar aos integrantes e não Ao contrário??!!….

    Pode isso Arnaldo??!!…

    Eu q tive q fazer dois Estágios De adaptação, um de soldado e outro de cadete!

    Faz tempo q estou escutando Esse discurso! Primeiro notei na igreja católica, não levei muito a sério, e agora no exército Real. Sinceramente, não sei onde vamos parar. Estou vendo q tradições (tirando as idiotas) e crenças culturais estão cada vez mais sendo Deixadas de lado e para traz para satisfazer certos interesses. Este do exército é para aumentar o efetivo frente ao perigo de um conflito na Europa mas vire e meche o montedo pública matérias sobre o desinteresse Dessa nova geração pela carreira das armas em vários países: EUA, França, Alemanha e por ai vai. Não vou continuar pq já esta um Textão.

    1. Na verdade a instituicao tem que se adequar ao seu tempo.

      Ela nao e superior ao tempo. Mentiram para você. O tempo age até numa pedra e a deteriora.

      Tudo tem que ter um sentido. A barba é piolho, ou um sinal de distinção imperial. Isso passou, não temos infestações de piolho.

      Temos que evoluir. Parar com isso de marcha de 20km, ja vimos que um drone acaba com uma coluna em marcha, acabar com essas formaturas inúteis que custam dinheiro público, devemos nos modernizar sim.

      A instituição náo se ajusta a pessoas. Mas tem que se ajustar ao tempo, ou ser extinta. Nada detém o tempo.

      Se vc não quiser barba, nao use. O mesmo se diz de tatuagem.

    2. Bom, se você fez o Estágio de Adaptação como cadete, você conseguiu colocar tudo no lixo com esse texto ao usar o erro grotesco ” MECHE”, você demonstrou que o nível esta ladeira abaixo, mas vou te ajudar:

      Nesse caso o correto é utilizar “mexer” (com “x”). Isso porque, segundo a norma gramatical, após o “me” inicial de uma palavra, devemos usar “x” e não “ch”. É por isso que a palavra “mexicana” também é escrita com “x”.

  2. “Ouvimos o nosso pessoal e agimos”, afirmou o porta-voz

    Aqui no exercito brasileiro, esse exercito que nao luta guerras ha 80 anos, esses profissionais do powpow e da Reunião, a fala é “tá insatisfeito, vai embora”.

    Temos que nos comparar com o exército da guiana, não com o inglês ou o americano. Observem a Diferença de mentalidade

  3. Vejam o nível de um exército operacional e guerreiro.Não é por Está barbeado ou não que a missão deixa de ser cumprida. Já por aqui,somente recentemente autorizaram a PRF a usar barba,pois ainda estavam atrelados a conceitos caducos da época que a instituição foi comandada por oficiais do EB e sua diretrizes jurássicas que entre elas impedia o uso de barba.Agoram os PRF usam comodamente suas – BARBAS – e a missão é cumprida do mesmo jeito !!! Falta e ainda está longe é desmilitarizar as PMs e dá dignidade aos seus integrantes, pois de fato a militarização somente privilegia seus oficiais com seus regulamentes medievais atrelados ao ultrapassado Exército Brasileiro no que se refere ao respeito pelos integrantes.

  4. Banalizou “até ali”, aqui no CMS toda formatura é de manga baixa para não aparecer as tatuagens nos braços. Claro que quem decidiu isso cumpre expediente no ar condicionado…

  5. Rapaz, o cara entra hoje num quartel e so ve aquele pessoal se mostrando com tatuagens.
    Não adianta falar porque essa geração nutela adora isso e a força …

  6. o pior é você entrar em um quartel em que serviu, celular no bolso era proibido e chega hoje lá o CMT da GDA mexendo no notebook e os demais soldados zapeando no celular. acho que não é necessário ser extremo, barba e bigode não define uma guerra, mas aqui não sabemos equalizar as coisas, ou puxamos saco ou cagamos pra tudo.

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