“Que naveguem em águas tranquilas”, disse Janja no X
MARIANA HAUBERT
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, batizou o submarino Tonelero (S42), inaugurado e lançado ao mar nesta 4ª feira (27.mar.2024). Ela quebrou uma garrafa de espumante no casco do submarino em cerimônia realizada no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro.
Janja foi acompanhada até a embarcação pelo comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen. “Eu te batizo submarino Tonelero. Que Deus abençoe esse submarino e todos os marinheiros que aqui navegarem”, disse a primeira-dama antes de quebrar a garrafa.
Assista (1min36s):
Em seu perfil no X (antigo Twitter), Janja se disse honrada em ser madrinha do submarino e desejou sucesso aos tripulantes da embarcação: “Que naveguem em águas tranquilas”.
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da França, Emmanuel Macron, participaram do evento. Depois do batizado, o submarino será colocado na água e deve demorar cerca de 30 minutos para submergir.
A quebra de uma garrafa de vidro no casco de um navio ou outro equipamento naval por uma mulher é uma antiga tradição marítima, com registros desde a era dos babilônios, para dar proteção aos “homens que se lançam ao mar”. É também nessa cerimônia que a embarcação recebe seu nome oficial.
O Tonelero é o 3º submarino brasileiro de propulsão convencional e faz parte do Programa de Desenvolvimento dos Submarinos, o ProSub, desenvolvido em parceria entre o Brasil e a França. A parceria foi firmada em 2008, com orçamento de cerca de R$ 40 bilhões. A previsão inicial era de que o submarino fosse colocado em operação em 2020.
O Tonelero pode ficar em operação por até 70 dias submerso e tem capacidade de carregar 1.870 toneladas. Pode atingir a profundidade de 250 metros.
O ProSub tem como um de seus principais pontos a transferência de tecnologia francesa para a construção de embarcações nacionais, mas o Brasil ainda cobra mais cooperação em relação à tecnologia nuclear.
Janja não é a 1ª primeira-dama a inaugurar submarinos no país. Em dezembro de 2018, a ex-primeira-dama Marcela Temer foi madrinha do submarino Riachuelo, também parte do Prosub. Em 2020, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a ser convidada para inaugurar o submarino Humaitá, mas cancelou sua participação de última hora. Adelaide Chaves Azevedo e Silva, mulher do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo, foi chamada para a cerimônia.
Em 2003, a 2ª mulher de Lula, a ex-primeira-dama Marisa Letícia, foi madrinha do navio de longas distâncias Metaltanque 6, lançado em Itajaí (SC). A cerimônia marcou o 1º discurso público de Marisa no 1º governo Lula. Em 2008, ela batizou a plataforma de petróleo P51 e em 2010, o navio cargueiro Log-in Jatobá. A ex-primeira-dama Ruth Cardoso foi madrinha do submarino Timbira, lançado ao mar em 1996.
Assista à cerimônia (1h51min45s):
8 respostas
Coitado desse submarino. Tá mal de madrinha. Podem chamar agora um padre para benzer. Estou falando sério. Esse submarino virou um risco agora, Deus proteja ele e seus tripulantes. Acreditem.
Típico comentário de uma praça que não estudou.
Tipico comentário de um ptista comedor de mortandela.kkkk
Janja pode ter amaldiçoado o Submarino. Ela não gosta de milico. Cuidado com essa embarcação.
Pobre submarino, ter sido batizado pela canja,
há um risco enorme de afundamento dessa EMBORCAÇÃO.
Vá estudar.
Praxe na MB o batismo de belonaves pelas primeiras damas.
Quanta Hipocrisia dessa canja aguada ( janja ) a mulher que não gosta de milicos, o que eles não fazem para aparecer, quanta vergonha para Marinha, Tamandaré deve esta se revirando no túmulo.