FAB encerra 10º dia de buscas sem achar helicóptero que sumiu em SP; vídeo

Buscas acontecem desde o dia primeiro (foto: Divulgação/FAB)

Helicóptero com quatro pessoas ia de São Paulo até Ilhabela quando sumiu dos radares; buscas da FAB ainda não acharam aeronave e tripulantes
Felipe Resk
São Paulo – Com sobrevoos por áreas de represas e matas fechadas, a Força Aérea Brasileira (FAB) encerrou, nesta quarta-feira (10/1), o décimo dia consecutivo de buscas pelo helicóptero que sumiu na véspera do Ano-Novo, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, sem encontrar pistas da aeronave ou dos seus quatro tripulantes.

Segundo a FAB, as buscas pelo helicóptero que desapareceu do radar já somam cerca de 122 horas de voo (veja abaixo). A ação é feita a bordo da aeronave SC-105 Amazonas, equipada com radar capaz de mapear terra e mar, e do helicóptero militar H-60 Black Hawk.

“As buscas, mesmo prejudicadas pelas condições meteorológicas e pelo relevo montanhoso na região, ocorrem desde a segunda-feira (1/1). A área total de buscas é de cinco mil quilômetros quadrados. O helicóptero ainda não foi localizado”, diz a FAB.

Além de vestígios do helicóptero, as equipes buscam o paradeiro do piloto Cassiano Teodoro, de 44 anos, e dos três passageiros: Raphael Torres, 41; Luciana Rodzewics, 45, e Letícia Ayumi, 20.

Print de vídeo enviado por Letícia Ayumi a namorado Reprodução

Buscas
O helicóptero de modelo Robinson R44 e prefixo PR-HDB partiu do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, em direção a Ilhabela, no litoral norte do estado. A aeronave foi localizada pela última vez no radar por volta de 15h20 do dia 31/12.

Letícia enviou mensagens ao namorado citando o pouso forçado do helicóptero antes de desparecer (Reprodução)

Pouco antes de a aeronave desaparecer, Letícia enviou mensagens para o namorado avisando sobre as más condições climáticas. Ela gravou um vídeo (veja abaixo) em que o helicóptero aparece totalmente coberto por neblina, sem nenhuma visibilidade.

Nesta terça, a CBA Investimentos, empresa responsável pelo helicóptero que desapareceu no Vale do Paraíba no último dia 31, levou Clara Silvia, irmã de uma das passageiras e tia de outra, para a região das buscas.

Após reunião no Campo de Marte, Silvia e Thais Gianlorenço, advogada da CBA, decolaram rumo a Paraibuna por volta das 11h30. No início da tarde, Silvia publicou uma imagem em uma rede social e escreveu: “Vou fazer de tudo para encontrar vocês”.

Sinal de celular
Nesta quarta, o Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), da Polícia Civil, confirmou que uma antena de Paraibuna identificou sinais do aparelho celular de Raphael Torres.

A mesma antena já havia captado sinal emitido pelo smartphone de Luciana Rodzewics, que também estava no aparelho.

Segundo o Dope, sinais do celular de Raphael foram registrados até as 23h54 do dia 31 de dezembro.

No caso de Luciana, o aparelho emitiu sinais que foram identificados pela antena até às 22h14 do dia 1° de janeiro, cerca de 33 horas após a decolagem em São Paulo.

METRÓPOLES

Uma resposta

  1. poxa se esse Helicpetro tivesse caido na Selva Amazônica tudo bem, achava até dificil de encontra-lo. Mais caiu na região mais desenvolvida do Brasil. será que não existe um aparelho moderno nesse Brasil, que detecta ferro no solo, com tanta tecnologia, isso ainda não existe no Brasil , algo que emite um sinal , sobre destroços de avião no solo, Familia deve ta sofrendo muito com essa perda, para mim encontrar alguém com vida agora acho dificil, ele pode até ta no fundo do Mar ou da reefresa,, Esperanças existem,

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