Exército tem programa para desbloquear celulares e acessar dados

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Solução foi comprada sem licitação por R$ 528 mil e normalmente é usada com autorização judicial por órgãos de investigação civis

Raphael Veleda
Tácio Lorran

O Comando de Defesa Cibernética do Exército comprou, com dispensa de licitação, um programa forense que permite a extração e a análise de dados de telefones celulares, ainda que estejam bloqueados.
Esse tipo de ferramenta é usado por órgãos de investigação, como as polícias, para acessar equipamentos eletrônicos apreendidos. Para isso, porém, é preciso justificativa e autorização judicial, pois os dados podem ser privados e protegidos por lei.
O contrato foi firmado no segundo semestre de 2021 por R$ 528.032,99, a serem pagos para a empresa Techbiz Forense Digital Ltda. Especializada em perícia digital, a empresa vende softwares de vigilância a forças policiais estaduais e federais, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública e as três Forças Armadas.
O programa comprado pelo Exército tem a capacidade de capturar e analisar até mesmo dados apagados dos dispositivos e acessar todos os seus aplicativos, incluindo e-mail, redes sociais e aplicativos de mensagem. Para acessar, porém, é preciso que os peritos tenham em mãos os aparelhos – não se trata de um acesso remoto.
METRÓPOLES/montedo.com

6 respostas

  1. E daí?
    Vagabundo compra no mercado negro e ninguém reclama.
    Raphael Veleda
    Tácio Lorran
    Temerosos porquê?
    Aguem confiscou o celular deles?

  2. Kkkk Transparência só para os outros, para a turminha da Corte, sigilo de 100 anos. Agora usar estes equipamentos não é ilegal? Claro, policiais têm, mas só podem usar com autorização judicial, e estão realizando suas tarefas normais. Para mim, é ilegal, mas enfim, o rigor da Lei é só para os outros.

  3. Caso alguém deixe seu celular dando sopa e tiver devendo já era, mesmo existindo o sigilo dos seus dados eles vão acessar mesmo sem autorização judicial, todo mundo que e é militar sabe como a banda toca. Basta quem sofreu acesso indevido meter bronca.

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