Presidente do STM sobre eleições: “Não temos que nos envolver”

Luis Carlos Gomes Mattos - Cristiano Mariz/VEJA

Em sua despedida do STM, general Luís Carlos Gomes Mattos declarou que a responsabilidade pelas eleições é da Justiça Eleitoral

Manoela Alcântara
Logo após cerimônia que marcou sua despedida da presidência do Superior Tribunal Militar (STM), o general Luís Carlos Gomes Mattos enfatizou que a responsabilidade pelas eleições no Brasil é a Justiça Eleitoral. O general frisou que o papel das Forças Armadas é garantir a legitimidade do processo eleitoral, com respaldo popular.
“Nós temos uma Justiça Eleitoral, e ela é a responsável pelo funcionamento real daquilo. Nossa missão é diferente, não temos que nos envolver. Temos que garantir que o processo seja legítimo e tudo. Essa é a missão das Forças Armadas”, disse.
A declaração ocorre num momento em que o Ministério da Defesa tem sido usado com frequência para levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas e o processo democrático brasileiro.
Mattos se despediu do STM, em cerimônia realizada nesta quarta-feira (27/7). O general se aposentará compulsoriamente por completar a idade máxima permitida para o cargo, 75 anos.
Mattos se formou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 1969, só cinco anos depois do golpe militar e um depois do AI-5, instrumento normativo que aprofundou a perseguição aos opositores da ditadura.
METRÓPOLES/montedo.com

7 respostas

  1. E qual será o procedimento se pegar alguém fraudando as eleições? No caso de traição à nação por altos magistrados, como é desenvolvido o processo para prisão?

  2. Sou voluntário a ficar em pé de galo em uma seção eleitoral nas eleições de outubro de 2022.
    Obs: Com meus próprios recursos.

    Boca de sabão

  3. Excelente, e temos que acabar com esse sumidouro de dinheiro publico chamado justica militar, a justiça mais ociosa e cara do brasil, só especializar uma vara federal e mandar todo esse recurso que ela consome a quem realmente julga processos.
    A gente fica com raiva das nomeações desses advogados para serem ministros do stf, mas no stm nem formados em direito são

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