No Brasil, secretário dos EUA defende Forças Armadas sob gestão civil

secretário da Defesa EUA

Em discurso no Brasil, Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, afirmou que “a democracia é o símbolo das Américas”

Júlia Portela
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III (foto em destaque), afirmou nesta terça-feira (26/7) que “a democracia é o símbolo das Américas” e que as Forças Armadas devem se manter “sob firme controle civil”.
“Nossos países não estão unidos apenas pela geografia. Também estamos próximos por nossos interesses e valores comuns – por nosso profundo respeito aos direitos humanos e à dignidade humana, nosso compromisso com o Estado de Direito e nossa devoção à democracia”, disse Austin.
O secretário está no Brasil para a 15ª edição da Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA). O evento tem como objetivo “promover o conhecimento recíproco, a análise, o debate, a troca de ideias e de experiências na área da Defesa e da Segurança”, segundo a organização.
Austin tem 41 anos de carreira militar e faz parte do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, que trata de assuntos relativos à soberania americana.
Em seu discurso, o secretário defendeu que as instituições sejam transparentes e que as instituições militares de Defesa sejam comandados por civis.
“Como disse o presidente Biden na Cúpula das Américas, ‘é nosso dever mostrar ao nosso povo o poder das democracias de entregar quando as democracias trabalham juntas’. Investiremos em soluções regionais que aprofundem nossa segurança compartilhada. Trabalharemos juntos para construir instituições de Defesa transparentes, lideradas por civis e eficazes.”
“Agora, uma dissuasão confiável exige forças militares e de segurança que estejam prontas, capazes e sob firme controle civil. E exige ministérios de Defesa que atendam seus cidadãos de forma transparente e sem corrupção”, completou.
Austin também ressaltou como a Covid-19, mudanças climáticas e imigração ilegal são problemas que “não respeitam fronteiras”. Além disso, ele anunciou que, em 2023, o Departamento de Defesa dos EUA distribuirá U$ 115 milhões em financiamentos a países parceiros.
“Poderes autocráticos trabalham para minar a ordem internacional estável, aberta e baseada em regras em nossa região. Isso inclui esforços da República Popular da China para ganhar influência regional. O Estado de Direito, os direitos humanos e a dignidade humana foram atacados em nossa região.”
METRÓPOLES/montedo.com

12 respostas

  1. No meu humilde entender, as FA devem estar sob a gestão de alguém que conheça o setor;
    alguém que ocupe o cargo de Ministro da Defesa com a missão de integrar, de somar, e não para atender a objetivos espúrios. E, como está escrito na CF, o comando supremo das FA, caberá sempre a quem estiver sentado na cadeira de PR.

  2. É isso mesmo? Deixa ver se entendi bem: O camarada que serve por mais de 40 anos o exército americano, agora ocupa a cadeira de secretário de defesa (que corresponde ao ministro da defesa aqui no Brasil), e diz que no Brasil tem que ter uma administração civil no ministério da defesa? Kkkkk Ou é um hipócrita ou a notícia não é verdadeira.

    1. Nas maiores democracias do mundo o poder militar e subordinado ao poder civil. Somente quem não conhece o sentido amplo do que é a democracia representativa acha ao contrário.

  3. Kkkkk imagina o Minstro da Defesa dando esse tipo de palpite no EUA?
    Os imperialistas norte americanos têm certeza que são o xerife do mundo que a América Latina é o quintal deles.

    1. Deixa virar um Chile, uma Argentina, deixa pra esquerda civil acabar com país, manda esse americano de volta para onde veio falar besteira aqui

  4. Defende Forças Armadas do Brasil sob gestão civil mas tem 41 anos de carreira militar? não entendi muito bem o que ele quis dizer…

  5. – Carta pela democracia ultrapassa 100.000 assinaturas em 24 horas. O povo brasileiro agora defende o dístico positivista “ORDEM E PROGRESSO” da nossa bandeira nacional.

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