Nota do TSE provoca perplexidade entre os militares

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Afirmação da Corte Eleitoral de que as práticas de segurança ‘evitam a incidência de ataques internos’ acendeu o sinal de alerta

Os militares que atuam no Ministério da Defesa consideraram pouco clara parte das explicações divulgadas nesta terça-feira (19) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em que a Corte Eleitoral afirma já ter analisado as três propostas técnicas apresentadas pelos militares na CTE (Comissão de Transparência das Eleições). A informação foi compartilhada com o blog de forma reservada.
Como é de amplo conhecimento, qualquer sistema eletrônico é suscetível a ataques externos e internos. Portanto, da nota do TSE, causou perplexidade aos militares a afirmação de que as práticas de segurança do Tribunal “evitam a incidência de ataques internos”, o que não é, segundo o senso comum, possível.
Além disso, segundo esses militares, não há transparência suficiente por parte do TSE para analisar a efetividade das práticas adotadas pelo Tribunal no desenvolvimento dos sistemas utilizados.
Para esses militares, caso não fosse necessário o aprimoramento da segurança e da transparência do processo eleitoral, não haveria a necessidade de o Tribunal ter criado a CTE, que tem, justamente, o objetivo de receber propostas de especialistas que contribuam nesse sentido.
Outro ponto muito criticado pelos militares é a contradição entre a nota do TSE e o que recomendam as resoluções do próprio Tribunal. De acordo com a resolução nº 23.673, de 14 de dezembro de 2021, o Teste de Integridade deve ser realizado nas condições normais de utilização das urnas, o que não ocorre atualmente, já que esse teste é feito nos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), ou seja, fora das condições do momento da votação.
A principal proposta dos militares é que o Teste de Integridade seja feito na própria seção eleitoral e mediante o uso da biometria do eleitor. Esses fatores somados (uso de biometria e realização do teste na seção eleitoral) aumentam consideravelmente, segundo os militares, a possibilidade de identificação de um eventual código malicioso que tenha sido instalado nas urnas ou no próprio sistema.
As Forças Armadas consideram que a reunião técnica entre as equipes do Tribunal e dos militares é fundamental para que a aplicação dessas propostas ocorra ainda nas eleições de 2022, já que o pleito será um dos mais polarizados da história, como mostram os especialistas políticos.
Fontes do Ministério da Defesa informaram que, “quanto ao teste das urnas UE2020, os militares viram a participação de técnicos da USP como um avanço, contudo, ainda não sabem como o TSE vai cumprir o requisito legal de realizar o Teste Público de Segurança, com a participação de vários colaboradores externos ao Tribunal, conforme consta da Resolução n° 23.673-TSE”.
BLOG DO NOLASCO(R7)/montedo.com

13 respostas

  1. Os ministros, artistas lacradores, grande mídia, judiciário, faculdades federais, políticos de esquerda, organismos internacionais e outras catervas de perversos, estão engajados em derrubar o atual presidente para surrupiar a nossa Nação e desta vez internacionalizar a Amazônia. Essa corja não vai deixar ninguém atrapalhar seus planos em roubar as eleições na cara de todos. Depois de eleger o Lula na fraude, nunca mais sairão do poder. Preparem a carcaça, na Argentina já é Venezuela.

      1. Acredito que esse seja o grande erro do Poder Judiciário brasileiro: “entender que não deve prestar contas do que faz à sociedade”. Mesmo que a sociedade esteja polarizada (meio a meio), a metade que está preocupada com a lisura do processo eleitoral deste ano, deveria ser atendida no quesito aferição dos votos físicos por amostragem. O que preocupa é essa resistência em não colocar luzes sobre o assunto. Certamente a transparência nessas eleições vai atrapalhar a tomada do poder pelos “ungidos da canhota brasileira”, sedentos e agora precavidos para não ocorrer a cagada de ser derrotados novamente. Se os canhotas imaginassem que perderiam as eleições de 2018, teriam feito um trambique antes…nos bastidores tudo acontece e o povão nada fica sabendo…

        1. Metade da sociedade, não, somente os bozonistas querem a “lisura” do jeito que seu líder quer (1/4) não aumente a conta. Por fim, quem te disse que o judiciário não presta conta ao povo? Se não vejamos, os Ministros do judiciário podem responder por crime de responsabilidade junto ao Senado, está na CFRB/88. Os políticos eleitos podem muito bem oficiar junto ao judiciário para obter informações. Se são eleitos para assim representarem: 1) Senado (estados) e 2) Câmara (povo) eles prestam informações a sociedade. Sendo assim, não procede sua afirmações.

          1. Somente no “mundo de faz conta” da CRFB/88 que o teu “Poder Judiciário imaculado” presta contas à sociedade…essa é a instituição mais corporativista e, diria, aparelhada do Estado. Por quais crimes de responsabilidade algum ministro do STF vem respondendo, principalmente a figura do Alexandre de Moraes, que diuturnamente “rasga a constituição” e cria suas versões dela, com a chancela de todos os ministros daquela corte? Que Senado é esse que não se pronunciou sobre várias arbitrariedades recentes dos “deuses do olimpo jurídico nacional” (desnecessário citar os fatos! Busque na internet, exceto na “velha imprensa”). Aliás, você deve ter lido pouco a CF/88 para imaginar que político algum vai interpelar ministro do STF. O sistema constitucional de “checks and balances” (jeito otário que alguns juristas empolados usam para se referir ao sistema de pesos e contrapesos) foi criado para não haver fiscalização do Judiciário (nem venha com o argumento de que existe o CNJ, puts…um zero à esquerda). O comentário que fiz diz respeito ao Judiciário e sua ilegitimidade de dizer o destino do país. Não é crível que somente 11 “ungidos” digam aos demais 210.000.000 de brasileiros como viver suas vidas. Em todas as áreas o STF se intromete e usurpa competências dos demais poderes. Nem “dizer o direito” fazem mais. Vivem de política e militância (vide o caso da juíza de 1° grau no RS, que queria considerar crime eleitoral usar a bandeira nacional, esquecendo ela que existe lei federal sobre o assunto e que a ela não caberia legislar). Fato!
            Por fim, e não menos importante (pelo menos para mim), qual problema de auditar a nobre urna eletrônica? Que tanto medo é esse? Por que a relutância?
            O Brasil não para amadores! Se o sistema dessa urna fosse realmente infalível/impenetrável, como supõem algumas mentes desprovidas de neurônios, por que os donos de bancos, bolsa de valores etc, não usam esse milagroso sistema operacional invicto?

          2. Então viva no seu mundo fantástico da anomia, pois eu sou um ser humano que acredita na democracia. Há muito, minha genealogia deixou de ser animal e aceitar uma CFRB para viver em comunidade. Também elejo meus representantes na casa do povo e do Estado para cumprir suas competências. Assim vivemos, então continue no fantástico mundo do Bozo, bem até ele voltar para a lixeira de onde saiu.

  2. Essa eleição tem tudo para dar errado, tem muita interferência e muitas pessoas envolvidas no processo principal que podem comprometer a integridade das eleições.

    1. Aqui funciona, seja responsável, não critique algo que deu certo em nosso país, um orgulho nacional, 26 anos que as urnas vem sendo usadas sem problemas. Todos os que a criticam não apresentaram provas, então aceitem que dói menos.

      1. Apresentar provas onde não há provas? Onde foram parar os logs apagados? É matemática e manipulação interna? Falar do hacker passeando 8 meses dentro do TSE fica melhor. Sem apresentar uma identidade vc é ninguém.

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