Fachin convida Forças Armadas para reunião sobre eleições

Ministro Fachin (crédito: Sérgio Lima/AFP - 13/9/17)

Presidente do TSE chamou militares e representantes de outras 15 entidades para apresentar métodos usados na auditoria do sistema de votação

BRASÍLIA | Augusto Fernandes, do R7, em Brasília
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, convidou as Forças Armadas para uma reunião em que a corte vai apresentar orientações sobre as etapas, métodos, locais e formas de fiscalização do processo eleitoral. O encontro será realizado em 1º de agosto.
Além dos militares, Fachin chamou representantes de outras 15 entidades fiscalizadoras, legitimadas a participar das etapas do processo de inspeção das eleições, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público Federal (MPF), o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Polícia Federal.
Também devem participar do encontro partidos políticos, federações e coligações, a Sociedade Brasileira de Computação, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), demais integrantes do Sistema Indústria e entidades corporativas pertencentes ao Sistema S.
O TSE ainda convidou para a reunião entidades privadas sem fins lucrativos com atuação em fiscalização e transparência da gestão pública e departamentos de tecnologia da informação de universidades, desde que eles sejam credenciados junto ao Tribunal.
As organizações chamadas para a reunião podem atuar em todas as etapas das eleições, desde a votação até a apuração dos resultados. As entidades estão habilitadas a acompanhar e fiscalizar várias fases de desenvolvimento, aperfeiçoamento e implementação dos programas de computador que compõem o sistema de captação, processamento e totalização dos votos dos eleitores.

Fiscalização
O TSE ampliou o número de entidades que podem fiscalizar as eleições. Uma resolução aprovada pela corte eleitoral possibilita que diversas instituições enviem representantes para atuar em qualquer fase do pleito, desde a votação até a apuração e totalização dos resultados. Estão contempladas 16 categorias de instituições que podem nomear representantes para acompanhar as fases do processo eleitoral.

Recorde
Nas eleições deste ano, o Brasil terá uma quantidade recorde de eleitores aptos a votar. Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 156.454.011 brasileiros poderão comparecer às urnas.

Segurança
Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está preparado para lidar com riscos e imprevistos durante as eleições de 2022. De acordo com o relatório, o TSE “possui planos de contingências […] que oferecem proteção aos processos, de forma a não permitir a interrupção das atividades em caso de incidentes graves, falhas ou desastres”.

Eleitorado feminino
O Brasil terá neste ano o maior número de mulheres em condições de participar das eleições, de acordo com um balanço divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pela primeira vez na história, o eleitorado feminino do país superou a marca de 80 milhões de pessoas. Segundo a corte, 82.373.164 mulheres estão aptas a comparecer às urnas.
R7/montedo.com

17 respostas

  1. Com bandidos não há negociação, vão propor 5% de auditagem nas urnas ou sugerir que as propostas das FFAA sejam implementadas para 2026, aí barro, porque Chile, Colômbia e Argentina é logo ali.

    1. Porque tanto interesse agora, estão entrando numa barca furada que é esse PR,já demostrou falta de caráter nos anos 80,o próprio EB que os diga,se não fosse o STF estaríamos ferrado.

      1. O Estado não é matéria de informática, o Estado é artificio de matéria de Direito. O Sufrágio é Universal respeitando o poder do povo que é a escolha de seus representantes. A eleição não é do STF nem do TSE. O voto tem que ser material para poder ser contado e conferido.

  2. É bater o pé e informar que as FFAA irá contar os votos paralelamente, que todas as urnas passarão por testes de confiabilidade e que os 27 TREs irão contar os votos. Tem que informar também que, o sertanejo, o ribeirinho, o gaúcho, o goiano, o cuiabano, o Paulistano…todos brasileiros terão seus votos efetivamente computados. E não haverá as fraudes que estavam ocorrendo nas eleições passadas.

  3. Esse Fachin e um gentleman, aliás todos os ministros do TSE, depois desse MD encher os “pacová” toda a semana com ofício. Já colocou no lugar dele, reunião com todas as entidades fiscalizadores, pois só ali tem que estar as FFAA e não conduzindo e elaborando formas de eleição. Isso e um acinte, agora TSE é subordinado ao MD ou ao Executivo, vamos alterar a CFRB/88 e as leis eleitorais, pois elas não sabem o que dispõe.

      1. Primeiro registra junto a seção com o presidente e depois de atermar a ocorrência na seção eleitoral vá a delegacia policial ou MP eleitoral e registre a ocorrência criminal eleitoral. Se ninguém nunca fez isso, não pode aqui dizer que houve fraude. Só acredito com o BO realizado. No mais, vídeos de tik Tok, YouTube e etc dizendo ter havido fraude sem comprovação e tudo mentira. Lembro que o órgão de fiscalização externo de toda administração pública (TCU) já avalizou as urnas.

          1. Fica registrada a ocorrência no registro final da.Secão. o que as essas estão fazendo e falar as coisas sem provas e sem terem tomado alguma providência.

  4. É muita vontade de ajudar na eleição de 2022, me pergunto porque não houve interesse nas eleições passadas e também a razão de querer remexer em arquivos de eleições já consolidadas. Várias décadas de uso da urna, nunca teve problema, então não se justifica assediar o Tribunal Superior Eleitoral, cujos integrantes desenvolvem um trabalho sério, com lisura e competência.

    1. Sempre houve problemas, denuncias, mas o TSE sempre fez vistas grossas. Me mostre apenas uma urna onde se pode conferir que o voto foi direcionado corretamente.

      Enquanto o “teatro das tesouras” estava em ação ninguém nunca se posicionou. Eleição é questão de Segurança Nacional.

      1. Na cabeça de quem não quer entender, é difícil, eu sei, a urna não é ligada na internet e foram submetidas a dezenas de testes, nada de irregular constatado, inclusive o governo atual foi eleito por intermédio dela, aliás, praticamente todo o clã foi eleito por ela, então não vão levar no grito, simples assim.

        1. Só a transmissão dos dados é pela internet. Antes a totalização ia para os TREs. Depois mudaram, para dificultar o controle. Agora a transmissão é direta ao TSE.

  5. E esses vereadores e deputados , aptos a candidatos pelo TSE , que não tem nem o próprio voto nas eleições? Será que não é problema nas urnas “fraude”?

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